quarta-feira, 31 de dezembro de 2008

Dificil, mas de boa vontade...

Directamente de Toquio e sem perceber este computador, desejos de feliz ano de D & G - nao, nao o Dolce, mas a Dulce e nao o Gabanna, mas o Goncalo!!!

P.S. Isto levou meia hora!!!


曽大コエっ時毛家毛家k絵尾

terça-feira, 23 de dezembro de 2008

Ainda há Natal no Lodo e no Cais


Como é nosso vício em Dezembro, vimos desejar a todos os clientes, fornecedores e amigos (adoro este estilo de estabelecimento comercial retro) um Natal muito feliz e boas entradas (salvo-seja) em 2009!



A Administração da "Lodo, S.A.D."

domingo, 21 de dezembro de 2008

Lost Highway

Roubo o título ao último disco dos Bon Jovi para relembrar o final de dia 20 (ontem), na A8... Ía a caminho do Estádio de Alvalade, olhei as bonitas cores crepusculares e pensei que podia ser uma data para relembrar. O "0 a 0" que a Briosa conseguiu arrancar ao Sporting assim o confirmou...

sábado, 20 de dezembro de 2008

E um murro nos cornos, não?!

Robert Mugabe acaba de afirmar: "o Zimbabué é meu"!

Já não tenho palavras para transmitir o nojo que este ditador me causa.

Isso e a epidemia de cólera que já matou mais de 1000 pessoas...

Isso e as notas de cem mil milhões de dólares locais (cerca de 14€ !!!) que foram emitidas uma semana depois de outras que valiam apenas quinhentos milhões...

Tanta gente que morre e que faz falta, diria o meu amigo Vasques...

Natal das Clínicas

Se já conhecia o "Natal dos Hospitais" desde miúdo, só ao sexto ano de vida me deparei (mérito da minha crónica companhia) com "As Nossas Canções de Natal" do Clinic, em Alcobaça (de onde estou acabadinho de chegar).

A ideia é simples: cada grupo toca três músicas originais e uma versão de uma música (cover, como se diz na América e na Cela Nova, em Alcobaça...) à escolha.

Este ano, os cuidados de saúde desta clínica nocturna estiveram a cargo de cinco especialistas;
  • Bunnyranch: revelaram-se grandes figuras (ou não fosse rapaziada de Coimbra...), com música bem ritmada e com um toque agradével de retro.
  • Norton: cumpriram, não desagradam. A pedir nova audição.
  • The Room 74 surpreendem pela secção de metais, que empresta um toque muito original à boa música que fazem.
  • Loto: gente com experiência que peca pela algo espalhafatosa presença do vocalista, que devia dedicar-se mais à cantoria do que à encenação dos telediscos (videoclip segundo a doutrina da Cela) que viu na meninice.
  • The Gift: outra galáxia. Bom som, boa voz e o título de propriedade do estabelecimento deram-lhes o domínio da noite.

Gostei mesmo!

quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Não há bela sem 'senão'


Com frequência assisto ao arreliar do nosso M.I. Administrador quando constata que, de sondagem para sondagem, sobem as intenções de voto dos portugueses no PCP e no BE.

Pois bem, hoje cabe-me a penosa tarefa de alertar para mais um sinal de declínio da direita portuguesa: o PCP regressou à posição de terceira força política na Assembleia da República.

O acontecimento deve-se ao facto do deputado José Paulo de Carvalho, eleito pelo CDS-PP, ter procedido à sua desfiliação do partido centrista. Esta saída decorre de divergências quanto à recondução de Paulo Portas na direcção do CDS-PP, desfiliação que se soma à de Mota Campos, João Anacoreta Correia e outros nomes sonantes do partido, sendo que a debandada já perfez praticamente uma centena de militantes...

Conclusão: Paulo Portas acaba de reconquistar com uma maioria invejável o seu lugar ao sol à frente dos centristas, mas - e escrevo-o à boleia de uma espécie de teoria da causalidade adequada - desperdiçou o bronze do pódio na AR e algumas das 'vantagens' que o 3º lugar tem. Para já, viu-se obrigado a deixar a vice-presidência da comissão de inquérito ao caso BPN... e vê o pequeno CDS tornar-se mais diminuto a cada dia que passa... Caso para dizer que "não há bela sem senão.."

E por que não um choíço caseiro ou um quijo de cabra?

Cada um vai para onde quiser...

Fraca lição de moral e ecologia

Guerra ao Consumismo (em época natalícia!)



Para quem ainda está longe de terminar a lista de compras natalícias, fica aqui uma sugestão sui generis, que muito tem dado que falar(até chegou ao Telejornal!): uma tshirt com alarme, daqueles que por tudo e por nada ecoam pelos centros comerciais e tantas vezes nos fazem corar de vergonha quando o episódio sucede connosco..!

O própósito desta ideia é demover-nos de entrar em lojas, numa guerra aberta ao consumo compulsivo e ajudando ao equilíbrio do nosso orçamento...!

O que eu acho é que se a tshirt fosse feminina seria muito mais adequada... e muito mais comprada!! Eu, por exemplo, não estou a ver nenhum homem a quem esta tshirt faça falta. Já quanto a mulheres...

quarta-feira, 17 de dezembro de 2008

Lisboa, ele há meninas e moças

É de louvar a capacidade de adaptação e reinvenção que Santana demonstrou ao longo dos últimos cinco anos.

Se os ciclos políticos se deveriam construir com base em legislaturas e mandatos autárquicos, desde 2003 que este dirigente laranja vem a provar as vicissitudes que marcam o trajecto político de um homem. Fazendo as contas, vemos um candidato a Lisboa, líder do PSD, primeiro-ministro, candidato a primeiro-ministro, político em período de reflexão, 'escritor', parlamentar, líder da bancada parlamentar, candidato às directas do PSD contra a Dra. Ferreira Leite e Pedro Passos e, novamente, candidato a Lisboa.

E pasmem-se os demais, bem capaz de vencer as eleições na capital.
Basta para tal a conjugação de alguns factores:

A fragmentação de votos à esquerda, com a candidatura de Helena Roseta sem apoio partidário do PS e a lógica esquerdista presente na vaga de Manuel Alegre;

A campanha certa, a do menino guerreiro que volta a 'casa' para concluir o sonho de Lisboa, com a preciosa ajuda da Figueira da Foz - novamente.

Uma coligação à direita, que não dispersa os votos do centro laranja - os eleitores do centro PPD lisboeta não são tão sensíveis ao CDS PP como se de legislativas se tratassem.

E a mais importante, que a bem dizer já está conquistada - as juntas de freguesia que são laranja. Poderá parecer acessório para quem faz belíssimas análises, mas em cada bairro lisboeta a junta é fundamental no enraizar de relações e dependências, e se estes núcleos tão importantes (tão mais importantes que qualquer outdoor) no contacto com o eleitorado fizerem a candidatura do Dr. Santana, as probabilidades de Lisboa voltar a ser laranja são... boas.

Pergunta do dia


Depois de o jornalista iraquiano ter alvejado Bush com um par de sapatos, será que vamos passar a ter que viajar para os EUA descalços?
É que já me chateia ter que tirar o cinto no aeroporto e viajar sem desodorizante... Ponderarei uma nova restrição, se alcatifarem Nova Iorque!...

terça-feira, 16 de dezembro de 2008

Sugestões de Natal: momentos de génio

Venham mais mouras e celtas,

Vândalos, poetas,

Marquises de alumínio,

Romenas ciganas, mas mais indianas,

Favelas,

Cancelas abertas sem condomínio

in "Morremos a rir" (faixa 2)


Sabida que é a minha adoração pelos GNR e por Rui Reininho, creio que não espanta que recomende "Companhia das Índias" (primeiro disco a solo do Rei Ninho) como presente de Natal.

As razões são mais que muitas: o surrealismo de "Dr. Optimista", a crítica mordaz de "Morremos a rir", a recuperação reinventada de "Bem Bom" (Doce - quem mais se atreveria a cantar esta música e a juntar-lhe o som de um cravo?) e de "Faz parte do meu show" (Cazuza), a sofisticação de "O Estranho Caso do Amante Preguiçoso" e a batida acelerada de "Turbina & moça", são as mais fortes, a meu ver.

E como se um dos mais brilhantes poetas contemporâneos (assumo integralmente o que digo) não bastasse, juntaram-se-lhe Rodrigo Leão, Slimmy, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e Armando Teixeira.

A experimentar e a oferecer, digo eu.

Se, de quando em vez, gosta de "estacionar" o intelecto e ver acção, é uma boa escolha

sábado, 13 de dezembro de 2008

E se as origens da família fossem do Sul?!

Os gazeteiros

Na sequência do oportuno alerta do João Morgado, não resisto voltar à vergonhosa gazeta parlamentar, apesar de poder ser passível de ouvir graçolas sobre o facto de ser parte interessada (para além de ter sido deputado na anterior, tomei posse na legislatura em curso), não posso deixar como cidadão de manifestar o meu mais sentido choque pelo facto de a falta de cerca de três dezenas de deputados do PSD ter inviabilizado uma clara vitória política da oposição.

O facto é lamentável e não é novo. O problema é que a própria conferência de líderes da AR já agenda, regra geral, temas menores para os dias que antecedem os fins de semana ou as férias (este caso era excepcional, sendo uma quinta-feira que precedia um fim de semana prolongado). A "balda" não é nova e, de 2002 a 2005, era dramático o esforço do Dr. Luís Marques Guedes (então membro da direcção do grupo parlamentar e actual Secretário-Geral do PSD) e do secretariado para levar os senhores deputados a votar e, pior, para os manter no plenário. E se em alguns casos os deputados estão a fazer trabalho político relevante (nas comissões raramente estarão, pois as mesmas não coincidem com o plenário, salvo excepções), a maioria das vezes estão é mesmo "noutra" (quando a ética adormece, é também para isso que serve a alínea de justificação de faltas que se dá pelo nome de "trabalho político", embora nada se possa provar neste ou noutros casos)

No entanto, não nos iludamos: quando chegar a altura de fazer listas, como estiveram nos gabinetes a traçar a estratégia apropriada (vulgo, cacicar)muitos lá estarão (como de há muitos anos a esta parte), ainda que, num ou noutro caso, não selhes conheça uma ideia ou a participação em algo que tenha mudado para melhor a vida dos portugueses.

Somos um povo que “vai lá” muito na base da autoridade superiormente imposta, pelo que resta saber se Manuela Ferreira Leite terá a mesma coragem disciplinadora que se não vê na elaboração de listas do PSD desde os tempos de Cavaco Silva. Se o pacto com o (por ela) nunca prezado Santana Lopes se entende (não havia com nome que quisesse arder na fogueira de Lisboa, aproveitando ainda para retirar força real às reivindicações de um novo congresso), mal se entenderá se a líder laranja contemporizar com a miséria que toda a gente diz que tem sido a actuação genérica do actual plantel parlamentar (claro que todos os que o disseram o negarão agora).

Nota final para sublinhar que mal andou Paulo Rangel (líder parlamentar) ao justificar o regabofe que inviabilizou a primeira derrota real de Sócrates no Parlamento. Maria de Lurdes Rodrigues não teria como não se demitir se os nossos 28 ou 30 representantes tivessem feito a fineza de cumprirem o seu dever e justificarem o seu salário (que, ao que sei, nunca "falta"), atrasando a ida para fim de semana prolongado (exceptuo os que tinhem justificação real). É certo que não tem responsabilidade pessoal (como disse no fim da reunião do grupo parlamentar convocada para se desculparem uns aos outros), não é menos verdade que provou alguma falta de autoridade, quando não censurou a imensa gazeta, no momento da sua verificação.

Da faixa preta para a bata branca

De facilitismo na escolas portuguesas já muito falei aqui, aqui e aqui. Sucede que quanto a novas facilidades/oportunidades foi-me recentemente dada a conhecer a notícia da imagem (clicar para aumentar), um preocupante e paradigmático exemplo de como um sistema facilitista pode conduzir um moço que não sabe muito bem o que quer fazer da vida - além de dar uns socos - a um lugar ao sol no curso de Medicina.

É certo que o rapaz se dedica de corpo e alma ao desporto e representou o país nos JO de Pequim. E é certo que entrou no curso ao abrigo de uma quota estipulada por Lei ( Dec-Lei n.º 125/95 de 31 de Maio).

Não se trata tão só de um sentimento de inveja por ter logrado acesso à licenciatura mais cobiçada deste país e por tanto estudante cujo 19 vírgula qualquer coisa só dá para rumar até à vizinha Espanha ou à República Checa... ver um tipo que frequentou as Novas Oportunidades concluir o Secundário em pouco mais de nada e num ápice estar a cursar Medicina. Trata-se de um aluno de Medicina que pode perceber muito de técnicas desportivas mas, ao que consta, não frequentou nem Biologia, nem Química nem Matemática.

Igualmente grave é a 'vocação' do rapaz. De artes marciais a psicólogo, passando por gestão. Tudo a ver. Pelo meio ainda lhe deve ter ocorrido a carreira de engenheiro civil, que o músculo dá bem jeito no mundo das obras e já está habituado ao capacete (a ascensão de azul para o branco seria canja!).

Resta-nos crer que o rapaz se vai aplicar tanto na medidicna quanto no taekwondo. E resta-nos esperar que não se lembre o Governo de aplicar as novas oportunidades ao ensino superior.... Porque se assim for, o que esperamos mesmo é que nunca tenhamos que ir parar às mãos deste Sr. Doutor...!

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

É mandá-los HÁ m...

Para seguir o léxico do artesão que expunha na Marinha Grande, diria que "à dias em que fazemos asneiras há grande"...

domingo, 7 de dezembro de 2008

O Dono do Estádio

Para enquadramento do leitor, clique aqui...

Faltas Injustificadas

Como é do conhecimento geral na passada sexta-feira 30 deputados do PSD faltaram à sessão plenária, na qual poderia ter sido aprovado um diploma, que levaria à suspensão do actual modelo de avaliação de professores (modelo ao qual o partido se opõe oficialmente).

Face a uma situação como estas devemos questionar se os nossos representantes estão cientes da responsabilidade que têm no exercício das funções para que foram eleitos e até que ponto é que estes são escolhidos de acordo com padrões de mérito e qualidade e não através de tráfico de influências, cunhas ou cacique. Devo salientar que esta situação não é um caso isolado, são muitas as sessões onde não comparecem um grande número de deputados – não só do PSD mas de todos os partidos.

É plausível que alguns deles tenham justificações credíveis para as suas faltas (consta que 5 dos deputados estavam em missão parlamentar), o que me parece menos lógico é que 30 deputados tivessem algo de mais importante para fazer exactamente no mesmo dia, com a agravante de ser uma sessão para a qual tinham sido expressamente convocados, dada a sua importância.

A atitude que estes deputados tiveram, prejudica fortemente a credibilidade do partido que deveria dar o exemplo na oposição ao governo. Esperemos que estas atitudes tenham consequências e que nas listas de deputados às eleições de 2009 se privilegiem aqueles que possuam efectivas qualidades para desempenhar a actividade parlamentar, encarando-a com a seriedade que esta merece.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

O mesmo dentista?...

4 de Dezembro


É inevitável recordá-lo, ano após ano, numa data que marcou indelevelmente ao país.
E é inevitável concluir que a escassez de homens de valor, de líderes carismáticos e de políticos com a coragem e a ética com que Francisco Sá Carneiro pautou o seu percurso, muita falta fazem ao partido e à nação.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Palpites V

A acreditar nos nossos ciber-sondados, a ideia de demitir Maria de Lurdes é tudo menos consensual; à pergunta "José Sócrates devia demitir a Ministra da Educação?", as respostas foram:
Sim - 60% (20 votos)
Não - 40% (13 votos)

Se as respostas foram sinceras, há quem admire a teimosia reformadora da Ministra. Pergunto-ma apenas sobre quanto mais tempo conseguirá o Primeiro-Ministro pagar o preço da sua má gestão da comunicação...

Modernidade insurrecta

Partindo daquela ideia de que da destruição e do caos que advém da guerra se gera criação, os vanguardistas formaram um movimento em que os sentimentos fortes e sombrios predominam da literatura à pintura.

É neste último género que se centra a exposição que, até dia 11 de Janeiro, pode ver no Museu Thyssen, em Madrid.

Por lá encontrará pinturas de Franz Marc, Paul Klee, Heinrich Maria Davringhausen, Kandinsky e do nosso Amadeo de Souza Cardoso, entre outros. Muito interessante!

Prado viçoso

Até 6 de Janeiro, pode ver no Museu do Prado, em Madrid, uma deliciosa (não falo por causa da imagem supra, juro) exposição de quadros de Rembrandt e de alguns de pintores onde bebeu inspiração (como é o caso de Rubens).

Veja em telas como se contavam histórias (com predominância de tema sbíblicos) de forma superior. Imperdível! São só 5 a 6 horas de carro...

Propostas interessantes. A ver também na próxima edição.

Embora não haja como o primeiro, é hilariante

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A Caixa

Vejo-me no aeroporto de Stansted, em Londres, passageira do vôo da Ryanair para o Porto - sim, que a crise chega a todos e não estamos em momento de sustentar a TAP, que também não nos sustenta a nós!
Toda a gente vôa na Ryanair... Da tia da Foz, à Ti Maria de uma aldeia qualquer das beiras. O que nos proporciona momentos fantásticos!
E achara eu que já tinha visto tudo quanto havia de insólito, e que o meu irmão era a pessoa mais criativa que eu conhecera...

ENGANEI-ME!!!

E admito!

Depois das correrias para a fila do controlo dos passaportes, de sujeitar a mala ao raio X - e de ficar parada por causa de um perfume que tem medidas regulamentares, mas que não foi retirado da mala antes de esta ser vista na TV (e dos bons, por acaso... daqueles que se me ficassem com ele, quase chorava!) - e de mais de 40 pessoas, que eu não conheço de lado nenhum ficarem a "conhecer" a minha roupa - interior e exterior...
Passei aos chocolates, com uma italiana a dar-me encontrões e quase levou com o meu trolley nas canelas - sim, ainda há mulheres que se intimidam com a minha presença... LOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOL. E, finalmente, a fila de embarque.

Quem voa na Ryanair, pode "comprar" uma entrada prioritária no avião. E o que parece um disparate, é um luxo útil, uma vez que os lugares não são marcados e aquilo é a corrida ao melhor lugar: SÃO TODOS IGUAIS!!!! Excepção feita às saídas de emergência - e são só 6 lugares, os das asas!
Mas houve quem pagasse para entrar primeiro no avião e ficasse mais 20 minutos sentado à espera dos outros! E um grande bem haja a quem o fez, e ficou ao meu lado na fila paralela à minha... VOCÊS FIZERAM O MEU DIA!!!

Um grupo de casais provinciano comentava a imbecilidade dos seguranças que passaram revista às malas, após as terem visionado no ecran do Raio X.

Imaginem, os imbecis (dos guardas)...

O membro masculino do casal revistado explicava ao outro: "estes gajos são mesmo burros!!! Imaginem que abriram esta caixa e cheiraram isto: uma écharpe verde!!! - Daquelas de veludo verde brilhante que parece uma lagartixa gigante com pompons!!! São mesmo estúpidos, a cheirarem e a olharem para o cachecol!

E seriam uns imbecis, os guardas, não fosse a dita écharpe estar guardada dentro de uma caixa de gelado de limão da marca continente, lavada (suponho... e sem o gelado lá dentro - tenho a certeza) e com o lindo lenço lá dentro...

É TOTALMENTE NORMAL ALGUÉM IR DE FÉRIAS E GUARDAR UMA ÉCHARPE VERDE DENTRO DE UMA CAIXA DE GELADO DE LIMÃO DO CONTINENTE VAZIA, ALOCANDO-A NO TROLLEY!!!

Ao meu irmão: és genial, mas estes tipos são melhores do que tu!




P.S. - Peço desculpa da foto ser de uma caixa de gelado de baunilha, mas já não há gelado de limão à venda - pelo menos no continente online - o que me leva a crer que a caixa já é antiga!!!! Não?!?!?

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

O lado negativo da Fenprof

Sempre defendi, no que toca à avaliação dos docentes, que a Ministra da Educação devia olhar à contestação que os professores lhe movem (a dos alunos, com franqueza, parece-me um pouco descabelada, quando não mesmo tola...).

Todavia, este método de cedências progressivas feitas nas garras do impagável Mário Nogueira (Fenprof) é um logro! O sujeito em causa é um marxista-narcisista (que isso do leninismo já era...) que só se contentará com o "correr de sangue".

Dito de outro modo, a negociação não é séria por parte da Fenprof (como raras vezes o foi por parte da própria CGTP, na concertação social); agora que a Ministra cedeu em vários pontos (aulas assistidas, formação dos avaliadores, etc...), o impagável Mário Nogueira diz que só aceita uma mera auto-avaliação, este ano.

Mais valia dizer que não quer que os professores sejam avaliados, o que, acredito, não terá muito a ver com o real desejo daqueles em nome de quem diz falar.

Seria bom que os professores (gente séria, na esmagadora maioria) se revoltassem contra sujeitos como este que, em vez de os defenderem com ética negocial, vampirizam tempo de antena!

Porque me preocupo convosco, com a Casa Pia e com o Oliveira e Costa

www.be2.pt

É só paranóia, mania da perseguição...

Usurpo para título esta passagem da "Valsa dos Detectives" dos GNR para deixar uma cogitação: será o caso "BPN" a retribuição de um suposto galhardete chamado "Casa Pia"?...

Devo ser eu que já sonho com fantasmas...

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ora bolas...!

O II Congresso do Lodo teve lugar um ano depois da nossa primeira vez (desta feita num refúgio encantador ali para os lados de Aveiro) e, ao que parece, provocou danos profundos na sanidade de alguns dos colaboradores que marcaram presença... Para os que não puderam estar presentes e para os leitores do Lodo - e enquanto a nossa repórter (leia-se: SARA!) não nos traz o relato oficial - aqui fica um cheirinho daquilo que foi a nossa tarde de sábado passado:

Coelhos, canela, casamento... CONGRESSO!!!

Prefácio:

Apesar das reclamações manifestamente infundadas, pois o incumprimento do estabelecido deu-se por terceiros, e nunca por causas que me sejam imputáveis e porque TRABALHO A SÉRIO (não há cá papers nem photos) aqui fica o tão esperado relato!!!


Aos 22 dias do mês de Novembro de 2008, por hora indeterminada - mas a rondar a hora de almoço - reuniu a Assembleia do Lodo, SAD (SAD: Sociedade anónima desportiva, e não SAD = triste em inglês... no PhD here, please!!!!), na Pá-teira de Fermentelos, local escolhido pela COC (Comissão Organizadora do Congresso) pela facilidade de acessos. Não tem nada que saber: A1, saída Aveiro Sul, esquerda, esquerda e já está... é só procurar o local do casamento!!! Sendo que, da lista de presentes constavam, o Capitão, a Doce Gata das Botas, o Casperzinho, o Morgadinho do Canavial, a Rómizinha, a Drª Sarinha, e o Engº Coelhinho JP - TUDO MALTA ILETRADA, MAS MUITO POLIDA (ninguém regurgitou no final da refeição)!!!

Apesar da ordem de trabalhos não ter sido igual para todos os congressistas, até porque os trabalhos iniciaram-se em locais - carros - distintos, terminando do mesmo modo, mas com todas as moções aprovadas, o gathering deu-se à hora do maior trabalho: o REPASTO (almoço para alguns, evento prandial para outros...)!

Com uma vista para uma paisagem de sonho, houve quem ingerisse um bacalhau com natas ou uma vitela à Lafões - adivinhem quem comeu o quê, para nos divertirmos!!! - e "buburicasse" um Dão, que não foi dado, mas que inspirou o resto da tarde. Ao fim e ao cabo, quisemos ter um papel de críticos gastronómicos e estivemos a provar e aprovar o catering do casamento.

E o que é o casamento senão a consumação abençoada de um desejo carnal inusitado!?!? NADA! Por isso a noiva veste de verde, normalmente nesta ocasião, na esperança que o noivo diga mesmo "SIM", e que não se canse dela num mês ou 2... E se se cansar?!?!? No ponto terceiro da ordem de trabalhos, o Capitão (já estou de pé) ensinou aos nossos juniores todos os termos relacionados com o acto de auto-satisfação do macho... Foi um momento inolvidável... Nunca mais olharemos para um palhaço ou um pessegueiro da mesma maneira!

Há, contudo, quem já estando casado e não tendo a chama da paixão no seu matrimónio, enfie o barrete - neste caso, chapéu, porque a ocasião o merece - sim, já passava das 15h quando se deu o enlace, e havia gente de chapéu... Mas nós preterimos o protocolo para tomarmos as dores dessa senhora e dos restantes convivas que comeram os restos do nosso bacalhau e da vitelinha!
Mas... o que acontece quando a rotina se instala na vida das pessoas!?!?!? Ora, o diário Jornal de Notícias, essa referência da imprensa escrita nacional, tem a resposta para esta e outras questões, dedicando-lhe diariamente página e meia de Crónicas para os leitores conjugalmente entediados... Compulsada a publicação, ficamos a saber que a crise também se instalara nos meandros das profissionais anti-rotina que, imagine-se, já só pedem 20 beijinhos em troca de conselhos matrimoniais experientes (pois algumas delas eram casadas e carentes!!!) e O... completos, até ao fim!!!

Certo é que, só com muita broa de canela se consegue digerir a falta de cultura e perspicácia das aquisições juniores do plantel... Ouvimos coisas de arrepiar. COMO É QUE ALGUÉM PENSA QUE O SENHOR PROFESSOR É O MARCELO REBELO DE SOUSA OU O VITAL MOREIRA?!?!?!?!? Senhor, perdoai-lhes que não sabem o que dizem... E soubera eu, nesse momento, que a Doce estava gata das botas, que tinha metido lá os "piquenos" e agitado vigorosamente... Andam todos baralhados! E até conseguiram empedrenir o saudoso Xico Sá (Carneiro... dah...), que com tanta falta de cultura ficou escuro de raiva e especado de tão incrédulo.

Mais valia emigrarem, e passarem a estátua!


É que nem uma bola de Berlim nos faz esquecer este tipo de sapos que engolimos "once in a while"!

E que boas que estavam... Fofinhas, com açúcar e canela, um creme divinal... Daquelas bolas de berlim que não encontramos em mais lado nenhum senão no Natário em Viana do Castelo - ou, em alternativa, no carro do JP, se lhe pedirem muito... E NÃO HÁ CÁ COMPARAÇÕES... Eu cá não sou de intrigas... MAS AINDA HOUVE QUEM INSINUASSE QUE HAVIA BOLAS DE BERLIM MELHORES DO QUE AQUELAS QUE UM ILUSTRE LODO LHE OFERTARA!!! - ponham alguém a escrever um paper sobre etiqueta e boas maneiras, por favor!!!

E com umas belas fotos, terminou o encontro, qual cimeira da Pá-teira, com a boa vontade de um local a ser directamente proporcional à sua falta de jeito para a foto... Amigo, alista-te nos psi!!!





(1.Os preliminares e pósliminares das viagens não foram redigidos para não ferir susceptibilidades e afins...
2. A foto das bolas está em posição intencional: é para nos dar a volta à cabeça!!!!)

Eu elitista me confesso


A mais de a cavalo dado não se olhar o dente, o ballet que vem da Rússia é sempre de qualidade superior.

Todavia, depois de ter visto o mesmo "Lago dos Cisnes", numa noite de fim de ano, no Teatro Nacional de Zagreb e de ter assistido, também em noite de reveillon, ao "Quebra Nozes" do mesmo Piotr Ilitch Tchaikovsky, no Bolshoi, confesso que a sala do Coliseu dos Recreios sabe a pouco... E, ainda por cima, não traziam orquestra.

É um pouco o mesmo "saber a pouco" que experimentei quando vi ópera no Coliseu, depois de o ter feito no São Carlos...

Sei que isto soa a elitismo, repito que o espectáculo foi agradável, mas falta-me algo... E não é Ferrero Rocher...

Mentir por gosto não cansa (interessante)

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

E vão 3...

Em Guimarães, no passado dia 15, teve lugar a terceira actuação conjunta dos GNR (Grupo Novo Rock) com a Banda Sinfónica da GNR (Guarda Nacional Republicana) e, surpresa das surpresas, eu vi os 3 espectáculos!!!

Comparando, diria que foi, de longe, aquele que teve melhor acústica, ouvindo-se distintamente a orquestra, algo que nem sempre se conseguira fazer com qualidade em Lisboa e em Coimbra.

De todo o modo, o mesmo alinhamento, maestro diferente, numa noite bem passada no berço da Nação.

Sem comentários


"Aqui fazem-se milagres no metal - Serralharia do Convento" - Coimbra, junto ao Mosteiro de Santa Clara-a-Velha...

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Suspender a parvoíce por 6 anos

Já aqui escrevi sobre o que eu, no lugar da Dra. Manuela Ferreira Leite, não teria dito.

Surge agora outra declaração da líder do meu PSD que, no mínimo, é polémica. Leio no site da RTP que a Dra. Manuela terá dito que “Quando não se está em democracia é outra conversa, eu digo como é que é e faz-se. E até não sei se a certa altura não é bom haver seis meses sem democracia. Mete-se tudo na ordem e depois então venha a democracia”...


Vamos por partes, pois o caso tem pontas soltas:

  1. As afirmações foram proferidas numa ocasião (um almoço organizado da Câmara de Comércio Luso-Americana) em que a Premier laranja atacava a governação de José Sócrates, sublinhando que não podem fazer-se reformas que contendam com interesses de determinados grupos profissionais, virando a opinião pública contra os mesmos, no intuito de os fragilizar. No caso, acho que falava do sistema judicial.

  2. Era uma ironia dirigida ao modus operandi socialista tão fácil de entender que, vendo o video, se escutam com facilidade os risos da assistência.

  3. Alberto Martins (líder parlamentar do PS) sabe-o e foi oportunista; Luís Filipe Meneses queixou-se deste tipo de ataques e, agora, usa-os.

  4. Ninguém de bom senso acha que a Dra. Manuela defende, realmente, a suspensão da democracia.

  5. Toda a gente já pensou nisto, dada a sociedade corrupta e sem civismo em que vivemos. Pense-se até que, em contextos diversos, os Generais Garcia Leandro e Loureiro dos Santos já alertaram para o limite em que os nossos péssimos políticos (falo da média) estão a colocar o regime democrático.

  6. Concordo que uma pessoa com o traquejo político da nº1 social-democrata não pode "pôr-se a jeito" desta forma, mormente quando não tem vocação para dizer graças (a este nível só mesmo o insucesso de Durão Barroso, quando, no congresso de Viseu, comparou Santana Lopes a um misto de "Zandinga e de Gabriel Alves").

Feita a análise política, sublinho que o empolamento que os media estão a dar ao caso só pode trazer maus resultados para os próprios, a médio prazo, já que, ao acossarem uma política de elevado padrão ético e muita densidade política, estão erodir o resto da classe política que ainda preza a política com substância e que ainda estima a pluralidade de opiniões. E o problema ainda se agrava mais se pensarmos nos "consumidores de política" (leia-se, potenciais eleitores) que aí vêm, dada a ignorância mínima garantida que está a sair das nossas escolas...

Valia a pena era todos suspenderem a parvoíce, e não era por 6 meses...

Palavras, actos e omissões

"Involuntário" ("De Ofrivilliga", no sueco original) de Ruben Östlund foi o filme em competição que escolhi do cartaz de ontem do Estoril Film Festival.

Com agrado (ma non troppo) vêmos cinco histórias, de forma alternada, a decorrerem diante dos nossos olhos: a de uma família com as suas acções e a interacção de feitios, a de um grupo de jovens adultos (homens) e os excessos grupais que daí decorrem, a das adolescentes que tiram fotografias ousadas de si mesmo e bebem sem moderação, tornando-se vulneráveis a estranhos, a de uma escola em que uma professora corre o risco de ser ostracizada por não encobrir erros de colegas e a de uma viagem de autocarro em que uma criança é persuadida pelo pai a assumir um pequeno dano que não causara, ante o silêncio complacente da real culpada.

Ou seja, excessos e erros vulgares em vidas comuns, a proporcionarem visionamente único, num dia em que outro entretenimento lhe não seja oferecido ou em que o tempo convide a sofá e lareira.

Lê-se

O "dia do PSD"

O que se passou ontem mostra que Sócrates está bem encaminhado para ganhar as próximas eleições. De facto, ontem era (em teoria) um dia maravilhoso para o PSD. O Banco de Portugal fizera as maiores críticas que este Governo alguma vez ouviu da instituição: 1- o regime de apoio ao desemprego desincentiva a procura de trabalho (daí o aumento da duração média do desemprego!); 2- a consolidação orçamental terminou em 2007 (o défice de 2008 só cai graças a receitas extraordinárias). Mas o pior, mesmo, foi o diagnóstico em relação à crise económica: nem tudo é responsabilidade da crise financeira internacional. Ou seja, parte da culpa do crescimento miserável que temos tido radica nos problemas estruturais da economia portuguesa. Algo que nos deve deixar muito preocupados. Porque se o diagnóstico for correcto (e é), quando a crise passar vamos continuar a ter crescimentos medíocres e a afastar-nos da média europeia. Como se disse acima, o dia de ontem tinha tudo para ser o dia do PSD . Mas não foi. Porque a líder do partido conseguiu desviar a atenção da Imprensa ao tornar um discurso de circunstância no maior erro da sua vida política (ainda que todos saibamos que Manuela não pactua com ditaduras). Com deslizes destes, e os das últimas semanas, está-se a ver por que os eleitores olham para Sócrates (que deve estar a rir-se à gargalhada) como uma referência. Apesar da crise...

Camilo Lourenço in "Jornal de Negócios", edição de hoje

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Balada da Despedida

Fui sempre, sou e morrerei como sendo alguém de Coimbra.

Adoro a cidade onde nasci e morei, ininterrupta e diariamente, até aos meus 30 anos e onde ainda passo os fins de semana (excepto os bocados dos ditos em que sigo a Briosa) e os dias de semana ou as férias que posso.

Aliás, este meio lamento passa a lamento inteiro em relação às estratégias que sucessivos executivos centrais e camarários não tiveram para que a Cidade fosse não só um pólo de saber (mérito quase exclusivo da Universidade e das nossas excelentes escolas do ensino básico e secundário), mas também um dínamo empresarial que gerasse emprego para fixar os seus e captar criatividade de outras paragens. Quase nada se fez nesta área e até a Universidade, asfixiada pela avareza do ministério e pelo conservadorismo da instituição, foi empalidecendo no contexto universitário geral, embora não perdendo a liderança qualitativa de que sempre desfrutou e que é reconhecida internacionalmente.

No fim-de-semana passado resolvi passear por alguns dos locais que fazem parte da minha idiossincrasia coimbrã… Todavia, fiquei com a ideia de que, também nos detalhes, a Coimbra que adoro anda tristonha.

A começar pelo altar gastronómico onde voltei a pôr as papilas gustativas em ascese que, fruto da emergência das cadeias de fast-food, de propostas visualmente mais modernas e da crise económica, não tem já o esplendor de outrora, apesar do serviço esmerado e do alvo de deglutição bem demarcado.

Saído do comedouro, passeio pelo que sempre chamei de Parque da Cidade (Parque Doutor Manuel Braga) e vejo folhas sem conta a pedirem cama mais confortável do que o inevitável enleio com os pés dos transeuntes.

Depois, anima-se-me o espírito ao pensar que vou estrear-me na travessia pedonal do Mondego (décadas depois da última vez que o fio de água do nosso Basófias – falo do original; ou seja, o rio – o permitiu pelo leito), pela Ponte Pedro e Inês. Aí chegado, dói-me a alma ao ver vidro estalado, lâmpadas em falta e outras sem revestimento. Sei que a culpa é dos selvagens que vandalizam a nossa querida Lusa Atenas, mas também estou bem cônscio de que há que repor imediatamente, pois o desleixo convida a mais vandalismo.

Na outra margem, aplaude-se a estética da vedação a jusante (a que fica do lado da Ponte de Santa Clara) da Praça da Canção ou queimódromo, como lhe chamam na gíria académica, mas abomina-se aquela que fica a montante (para o lado da Ponte Rainha Santa Isabel), feita de uma chapa horrível que estraga o bem conseguido arranjo arquitectónico da área envolvente.

À volta, embora possa compreender-se a opção pelos materiais sintéticos, desgosto-me com o mau estado de conservação do enorme urso que faz as delícias de miúdos e graúdos…

Falta um pouco de maquilhagem à nossa velha e querida Coimbra…

Adorei

Ontem, no Estoril Film Festival, tive uma agradável ao ver "Pranzo di Ferragosta", em que Gianni di Gregorio assume o papel de autor do guião, realizador e actor principal e Matteo Garrone (o realizador de Gomorra) o de produtor.

Com base em eventos que sucederam, ao menos em parte, a Di Gregorio, o filme olha com ternura a velhice, com conformidade e criatividade latinas a resolução de um dos mais comuns problemas quotidianos (falta de dinheiro para pagar contas, facto que leva o personagem principal a tomar conta de três senhoras de idade, para além da sua mãe, que já estava ao seu cuidado) e com fino humor (ao melhor estilo italiano) as relações e ralações humanas.

Acresce que, no fim, o realizador/actor, sem vedetismo, teve uma simpática sessão de convívio com os presentes (fotografias e autógrafos incluídos) ao invés do que, à noite, faria Paul Auster.