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quinta-feira, 8 de março de 2012

Ânsia de protagonismo + mau jornalismo = a notícia idiota

As notícias sobre uma petição para demitir Cavaco Silva continuam. Depois de muito me conter, eis alguns pensamentos:

1 - Nem sempre concordo com o que diz e faz o Presidente, mas acho que outros, em cargos públicos e partidários, já fizeram muito mais para serem demitidos. Todavia, como "não dá notícia" ou é alguém do "grupo", os caciques calam-se.

2 - A demissão do Presidente não está prevista na Constituição, muito menos com um processo encetado por uma petição.

3 - Cavaco Silva foi eleito com 2.231.956 (dois milhões, duzentos e trinta e um mil, novecentos e cinquenta e seis votos) o que faz as quarenta mil assinaturas (onde dúvido que estejam sequer 5% de ex-apoiantes de Cavaco Silva) da petição parecerem ridículas. Porém, como "não faz sangue", os media não sublinham isto.

4 - Torna-se infame o desrespeito sistemático pelas instituições e símbolos nacionais.

quinta-feira, 1 de março de 2012

O que é, o que deve ser e o que quer ser o Sr. Presidente

Em Janeiro do ano passado fiquei satisfeita com a reeleição de Cavaco para a presidência da nossa república. Esta satisfação deveu-se a três pontos essenciais:
Compreender que os candidatos colocados à esquerda do PSD não se apresentariam como o garante da coesão social, mas sim como a voz do descontentamento face às medidas adicionais de contenção orçamental dos PECs apresentados sucessivamente pelo governo socialista. Apesar de discordar com as opções do PS acredito que o presidente se deve demitir de provocar uma discussão mais apaixonada e portanto menos realista quanto à função governativa;
Acreditar que um presidente com experiência governativa de grande alcance (nenhum dos restantes apresentava qualquer função que merecesse realce) teria uma melhor preparação para 1) compreender o alcance das medidas de carácter económico e as dinâmicas daí decorrentes; 2) transmitir as suas opiniões, reservas e observações e contribuir para a fiscalização dos executivos considerando em primeiro lugar o bem nacional;
Finalmente, e em linha com a primeira razão exposta, percepcionar em Cavaco Silva um forte sentido de estado e rectidão de princípios que serviriam a nação tanto nas representações junto de actores internacionais como na transmissão de ideias de esforço, dedicação e honra aos seus concidadãos, que são preciosos na manutenção da coesão social portuguesa.

Sucede que ao longo dos meses do primeiro e segundo mandatos Cavaco demonstrou alguma inconsistência na definição das suas prioridades. Recordo que anunciou uma comunicação aos portugueses em pleno mês de Agosto, que todos aguardaram com expectativa, sabendo depois tratar-se de uma questão de inconstitucionalidade na definição do estatuto dos Açores, tendo havido perigo na sobreposição de poderes regional e de soberania; recordo também que deixou escapar através da sua assessoria a suspeita de haver toupeiras ou escutas ilegais que beneficiariam o governo Sócrates (já as relações institucionais tinham azedado depois da lua-de-mel dos primeiros 2 anos de convivência democrática). Sobre o primeiro, é ao sentido de estado a que devemos reconhecer esta preocupação transmitida pelo presidente; sobre o segundo, para além de que para o cidadão português a casa civil da presidência se assemelha ao quartel-general de maior importância em território nacional - no sentido figurado, por norma um cidadão não deve fazer acusações ou qualquer insinuação sobre um terceiro. Tendo ainda a responsabilidade de ser a voz do conjunto dos 10 milhões que cá andam, é perceptível a opinião que tenho sobre este assunto.

A determinada altura, e aquando da aprovação do casamento homossexual em Portugal, volta a dirigir-se aos portugueses, com uma expressa necessidade de justificar o não veto ao projecto-lei ao qual é "pessoalmente contra" dizendo que outras questões mais prementes se colocavam no país. Nesta questão não me quero alongar dado que no assunto tem uma complexidade que merece maior reflexão. Mas gostaria de deixar duas notas: a) a constituição de família é pedra basilar nos processos de socialização primária e um dos factores de maior importância da criação da nossa identidade, sendo portanto uma das questões mais importantes a debater no país. A economia é composta por ciclos, enquanto as alterações culturais são permanentes; b) pelo menos 70% do eleitorado que lhe deu o voto nas eleições presidenciais a que se apresentou é tendencialmente conservador.

Algumas semanas antes do início da campanha para as legislativas de 2011, num dos seus menos ortodoxos discursos que fez na posição que ainda ocupa, instigou os portugueses a "sair à rua". Claro que a situação em que o partido socialista colocou o país (entre o pântano de Guterres e a fantasia socrática) é propícia a que os cidadãos se sintam defraudados, mas não compete ao Sr. Presidente apelar aos homens e mulheres a que saiam à rua para contestar o que quer que seja escassos meses após um processo eleitoral (admitindo o fôlego que este discurso deu ao partido a que orgulhosamente pertenço).
Mais recentemente, e não obstante o facto de na qualidade de primeiro-ministro ter tido um dos maiores investimentos em obras públicas necessárias ao desenvolvimento do interior do país, esquecido na década de 80, tem-se colocado na posição de fiel de balança questionando a necessidade e o alcance das medidas propostas pelo governo de coligação - e que se assumem como o cumprimento de objectivos assinados com o conjunto de credores internacionais. Tem-se esforçado por demonstrar compreensão quanto às dificuldades vividas pela classe média, paralelando situações de privação com a sua situação pessoal (uma reforma de €10 000) o que naturalmente ainda não foi digerido pelos portugueses. Mais acrescento, e é este o ponto essencial desta reflexão, que os portugueses têm consciência da dimensão da sua pátria e não precisam de um Chefe de Estado que esbanje compaixão mal-medida. O que nós precisamos é de um Chefe de Estado que nos relembre a cada dia a garra que os filhos de Viriato sempre demonstraram, que nos prove ser capaz de assegurar uma coesão nacional baseada nos princípios da honra, do trabalho e da força que a sociedade civil transporta, que nos relembre de vez em quando da posição histórica de Portugal no Mundo e que invista na promoção da solidariedade entre todos nós. É esta a função do Sr. Presidente no momento actual na nossa república. E julgo que é isto que os seus antecessores históricos esperam também de si. Seria esta a posição de um Rei, consciente da identidade e da força do país mais antigo da Europa.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Dezoito Anos de CCB

antes

durante

na inauguração

Já dizia o poeta que «Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce». No caso, alguns homens (Santana Lopes, Cavaco Silva, etc.) e mulheres (Teresa Patrício Gouveia) sonharam a construção de um equipamento arquitectónico digno de acolher a presidência portuguesa da União Europeia (1992) que, posto isso, se tornasse num pólo dinamizador de actividades culturais e de lazer. E o controverso projecto do Centro Cultural de Belém lá inaugurou para a sua finalidade primária em Janeiro de 1992, encerrando no final desse semestre para só reabrir aos 21 dias de Março de 1993.

Dezoito anos volvidos, é inegável que o CCB é um marco arquitectónico da cidade de Lisboa e um projecto cultural de sucesso. Para alguns talvez tenha sido um projecto megalómano e, nos primeiros tempos, terá sido entendido por muitos como o «elefante branco do regime». Nada de anormal: afinal, as grandes obras são sempre alvo de grandes críticas.

Apesar de, no seu arranque, ter caído num certo marasmo cultural, o que também não contribuiu para melhores opiniões... a verdade é que ao longo dos anos e na actualidade, o CCB assumiu-se como um pólo cultural dinâmico, contando com exposições, espectáculos, salas de congresso e um museu que cativam, não só os lisboetas, mas também os turistas, sobretudo o Museu Berardo, no qual se concentram interessantes obras do espólio de Joe Berardo.

Numa altura em que também se delineiam planos para grandes obras públicas (como o TGV ou o Aeroporto) dá que pensar se vale a pena sacrificar (ainda mais) as contas lusas para projectar estas obras e acrescentar valor ao país, ou se o caminho mais sensato não será refrear os ímpetos de desenvolvimento...

sábado, 29 de janeiro de 2011

Leitura obrigatória

Esta crónica de Henrique Raposo, no Expresso. Uma excelente súmula "sobre a atmosfera esquerdista que se respira em Portugal. Aqui, a esquerda pode tudo, logo, quando a direita ganha, é preciso inventar desculpas para retirar legitimidade à dita direita. Ou seja, mesmo que ganhe na legalidade democrática, a direita nunca tem legitimidade moral para governar."

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Alegremente encavacados

Quase sem pano para mangas, lá decorreram as eleições presidenciais…

Podemos, porém e tentando escapar ao comentário mais (de)batido, tentar rever a matéria dada, com cunho pessoal.

Assim e desde logo, parecem de mau perdedor as linhas que se escreveram e leram dizendo que Cavaco Silva ganhara bem, mas aquém das expectativas. Olvidam os “palpitadores” profissionais o facto de esta não ser a primeira, mas sim a segunda vez consecutiva que Cavaco ganha eleições presidenciais à primeira volta e, já agora, a segunda derrota que Manuel Alegre soma de igual forma.

Pode sempre dizer-se que, mesmo com um bom resultado, haveria melhores formas de discursar, no momento da consagração. Aqui chegados, divide-se-me a alma: por um lado, entendo que o Presidente reeleito deveria ter sido magnânimo e conciliador, mas, por outro lado, entendo bem a saturação com os enxovalhos e insinuações de que foi alvo (só quem passou por isso – eu senti na pele, em menor escala, o que é ter o trabalho sabotado pela própria equipa e enfrentar uma campanha difamatória quando, finda a tarefa, se bate com a porta – sabe o que custa).

Quanto ao Poeta de Águeda, eu bem avisei… O ataque violento e o discurso do “resistente”, do “antifascista” e do “republicano” cheiram a mofo e têm cada vez menos a ver com a política contemporânea, em que novas e velhas gerações não têm medo de fantasmas políticos que já não voltam, vivendo bem com a História de Portugal. Além disso, os ataques sucessivos ao seu (???) PS, haveriam de ter consequências…

Já quanto a ganhadores, sou dos que pensa que o Sr. Coelho ganhou na justa proporção em que perdeu a dignidade (se ainda a havia) da nossa política. A sua candidatura faz sorrir, mas é própria do Parque Mayer e não de um palco onde deveriam desfilar as mais nobres questões da nossa democracia constitucional. Bem mais inteligente e interessante é o aparecimento regular de Manuel João Vieira que, todavia, tem o bom senso de não passar de momentos de contracultura, quando facilmente arranjaria as assinaturas necessárias à formalização da candidatura.

Quem me parece que, secretamente, também deve ter cantado vitória é José Sócrates… Senão, vejamos: no primeiro mês em que os funcionários públicos vêem os salários e pensões reduzidos, quem paga a factura é um dos seus maiores incómodos dentro do PS que, ademais, fica definitivamente debilitado, pois sofre segunda “goleada” seguida e nem sequer tem o palco parlamentar para se perpetuar, como fez durante anos. Para além disso, creio que o nosso Premier terá na mente que Cavaco Silva apenas o demitirá se a sua permanência começar a prejudicar a imagem presidencial. Cavaco Silva nunca fez favores ao PSD (Fernando Nogueira sabe-o o bem) e sentiria menor margem de intervenção se o Governo adquirisse matizes alaranjados.

Pedro Passos Coelho, esse, passou com distinção mais um teste, não ficando a dever o que quer que seja a Cavaco Silva, como, suspeito, não quererá ficar a dever a quase certa chegada a São Bento.

De saída, registar que Mário Soares voltou a ficar em terceiro lugar. Ou ainda é daqueles que acredita que a candidatura de Fernando Nobre foi espontânea?!...

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Desejos de Natal e certezas de Ano Novo

É comum, nesta altura, as revistas e os jornais trazerem reportagens de Natal e desejos e previsões de Ano Novo. Globalizado que estou, não fugirei à regra, no mês em que passam dezasseis anos desde que o Beiras cometeu o erro de publicar um artigo meu pela primeira vez…

Sem distinção entre desejos e verdades, cá vai disto: desde logo, nem preciso de copo de cristal (quanto mais da bola…) para antever uma vitória de Cavaco Silva à primeira volta (se calhar até bastava meia volta). Não só se reconhece o perfil de estadista, como se recomenda o economista para visar as ideias luminosas do Primeiro-Ministro (seja ele Sócrates ou Passos Coelho, ou mesmo qualquer outro). Acresce que Alegre tem feito uma campanha triste… Triste pelo tom agressivo, triste pela colagem ao Bloco de Esquerda, triste pelo desânimo das hostes. Resta a expectativa de ver os bodes expiatórios que o Poeta de Águeda arranjará na noite de 23 de Janeiro.

Outra coisa que é certinha é que 2011 será a doer e nem PS nem PSD (caso avance a moção de censura) terão grande margem para repor o que perderão os funcionários públicos. Tenho para mim, como é (bom e mau) hábito dos portugueses, que lá nos acomodaremos com a ideia de vivermos pior e de sermos, cada vez mais, os últimos da Europa (mesmo atrás de países que viveram décadas de ditadura comunista). Se assim não fosse, já haveria distúrbios públicos como há sempre que chega a mostarda ao nariz dos franceses, ingleses ou alemães. Por vezes, fico sem saber se somos cívicos ou mansos…

Na “Terrinha” (a minha Coimbra), fica para ver se o PS ainda existe. Com a saída de Carlos Encarnação e a entrada de Barbosa de Melo, independentemente dos méritos deste último, abre-se uma janela de oportunidade para os socialistas lançarem um candidato carismático para a presidência da Câmara Municipal. É sabido que sai uma personalidade forte e conhecida e que entra alguém com um perfil público menos exuberante e com menor reconhecimento por parte do eleitorado (louva-se a inteligência e a generosidade de Encarnação ao sair agora, por esta mesma razão), mas também não se ignora que maior divisão do que a que existe no PS de Coimbra só mesmo a que separa as duas Coreias.

Ainda por Coimbra, vamos ver no que dá a insólita situação em que se viu a nossa Académica. Depois de um início imperial, “dois vezes cinco são dez” e ficámos sem o Jorge Costa. Sendo os motivos pessoais, nada a dizer; caso contrário seria, a meu ver, um erro de palmatória, pois a Briosa vinha fazendo bons jogos e mesmo em Braga viu-se força e harmonia ofensivas, até que a coisa se tornou desastrosa. Resta esperar que a escolha dos dirigentes em funções seja inspirada pelos bons motivos e não por alguma voz que veja a Académica como qualquer outro clube (infelizmente, embora quase inexistentes, sempre há uma ou outra voz que pensa mais em lucros do que em identidade e resultados). A esse respeito o academismo do Presidente é uma garantia a que dou valor, mormente agora que o caminho para o Jamor (ou, pelo menos, para as meias-finais da Taça) parece bem possível.

Resta-me desejar a todos festas felizes e um 2011 com a coragem necessária para as agruras vindouras, já que este vosso amigo só voltará em finais de Janeiro, depois de enfrentar o Inverno siberiano (o original…).

sexta-feira, 3 de dezembro de 2010

Alegrias e alergias

Na passada terça-feira, fui torpedeado com duas declarações do “Campeão da Liberdade” e “Primeiro Republicano à face da Terra”, Manuel Alegre: a primeira versava o facto de nunca ter feito parte do salazarismo, sendo desde sempre um resistente.

Ora, a estação televisiva que emitiu estas declarações (não me lembro de qual dos três canais noticiosos se tratava) imediatamente associou o remoque a Cavaco Silva. Duas coisas tenho por certas, todavia: por um lado, sei que o recandidato não enveredará por linguajar soez.

Por outro lado, creio que a declaração, a ser correcta a interpretação que dela fizeram os jornalistas, é desprestigiante para classe política, desqualificando quem a profere (no caso, o Poeta de Águeda). Imaginemos, por um instante, que um dos outros candidatos verbalizava insinuações sobre Manuel Alegre baseadas nas dezenas de mensagens de correio electrónico que ligam o mesmo a condutas alegadamente censuráveis (recebi algumas relativas ao período colonial); seria digno, quando não se junta prova? Contribuiria para o esclarecimento dos eleitores? Não! Aliás, devo dizer que apago de imediato essas mensagens, não as reencaminhando. Sou coerente e creio que as mesmas – repito, porque não provadas – revelam baixeza e cobardia.

Aliás, o candidato do distrito de Aveiro, ao afirmar-se pela ética republicana, está, a meu ver, a depreciar a qualidade da vida democrática e da própria República, quando deixa fantasmas não corporizados a pairar sobre o debate. Isto, mais uma vez o digo, se a emissora contextualizou adequadamente o que disse.

A segunda intervenção que não apreciei, teve a ver com o facto de, na opinião do candidato socialista-bloquista, Cavaco Silva ter sido complacente com a crise. Ora bem, basta lembrar que não foi o actual Presidente que foi deputado socialista durante anos, inclusive durante o primeiro mandato de José Sócrates. É que, na minha opinião, não basta quebrar a solidariedade de forma tribunícia (atitude de “gosto” político discutível, aliás); quando se conserva o lugar e se adere a um programa, parece estranho que, nem dois anos volvidos (o programa actual do PS continua o anterior), se possa demarcar de tudo, atribuindo a quem garantiu a estabilidade democrática (Cavaco) conivência na crise.

Prefiro pensar que este jeito inhenho de fazer política – lançar atoardas sobre o “camisola amarela” – não tem a ver com as franciscanas sondagens que são de modo a deixar Alegre triste… Fico-me por dizer que é um modo que me causa alergia, sabendo-se de antemão quem ficará alegre, já no dia 23 de Janeiro…

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Orelhas moucas

O senhor Presidente bem aconselhou as gentes a fazer férias por cá, mas parece que os portugueses (os que ainda podem fazer férias!) fizeram ouvidos de mercador. Os inquéritos entretanto feitos mostram que um terço da população vai sair do país para veranear. E a própria imprensa dá uma ajuda, já que não se coíbe de anunciar as melhores praias da vizinha Espanha. Como se por cá não houvesse areal e Atlântico que chegue para todos.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Cavaco a “Mudar”

Este fim-de-semana mostrou uma nova postura de Cavaco Silva como presidente da república. Conclui-se que Cavaco percebeu (tarde) duas coisas (evidentes há muito tempo):

  1. O governo do PS não vai imitar o governo do PSD (com o primeiro-ministro Aníbal Cavaco Silva). O PS não vai apoiar uma recandidatura ao segundo mandato de Cavaco, assim como o PSD fez a Mário Soares
  2. O votante/apoiante/militante da/do esquerda moderada/centro/direita está descontente com a postura dos últimos anos do presidente Cavaco.

Assim, o presidente Cavaco só tem uma alternativa para esta recta final às presidenciais: mudar!... e por isso até já anda a “puxar dos galões”!!!