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sábado, 15 de junho de 2013

Brasil: das Mulheres de Areia às Mulheres de Aço



O Brasil está a mudar e uma das faces da mudança faz-se no feminino. As mulheres, que compõem mais de metade da população brasileira, logram cada vez mais papéis de destaque no campo empresarial e noutros campos de decisão. A propósito disso, vale a pena ler este artigo (The Economist) que divulga dados muito interessantes sobre essa emancipação profissional.  

Efectivamente, aquela ideia que as telenovelas nos passavam de que as mulheres brasileiras estavam divididas em apenas dois mundos - o das dondocas frívolas por oposição às criadas de serviço e babás - cai por terra numa altura em que a participação das mulheres no mercado de trabalho assume enorme relevância. Terá sido assim noutros tempos, como em 1960, quando apenas 17% das brasileiras trabalhavam fora de casa. Na sociedade patriarcal de então, as mulheres estavam confinadas às quatro paredes e Chico Buarque cantava, em tom de alerta, as «Mulheres de Atenas» - subservientes, passivas e rendidas a uma vivência sem grandes metas pessoais e profissionais.

As mudanças ao longo das últimas décadas são notórias e, além de Dilma Roussef ao comando do país na busca de Ordem e Progresso, há outros exemplos de mulheres em posição de destaque. Como o de Maria Silvia Bastos Marques, que está à frente do Comité de Organização dos próximos Jogos Olímpicos. Ou o da presidente da Petrobras, a única mulher que se conhece à frente de uma empresa petrolífera. 

Porém, o caminho de ascensão ainda é longo. Se é um facto que na sociedade brasileira as mulheres representam mais de metade da população e do eleitorado e são as que possuem mais estudos, não atingem, contudo, mais de 20% no que respeita a cargos de maior grau hierárquico. No entanto, não lhes parece faltar ambição. Segundo um estudo, 80% das brasileiras que completam o seu percurso académico aspiram a cargos de topo. Uma percentagem significativa, se tivermos em conta que apenas 52% das norte-americanas partilham da mesma ambição. Almejar chegar mais longe é já um grande passo. Veremos até onde chegarão.  

* quanto ao título deste texto, cumpre lembrar que «Mulheres de Areia» foi uma produção brasileira de enorme sucesso na década de 90 e que «Mulheres de Aço» é uma recente série do canal GNT que acompanha o trabalho de quatro delegadas da polícia civil do Rio de Janeiro; 

quinta-feira, 23 de agosto de 2012

Elas mandam..!


O próximo número da Forbes só sai no próximo dia 10 de Setembro mas a lista das 100 mulheres mais influentes do Mundo foi já revelada. A capa é feita com a terceira classificada, Dilma Roussef, que fica apenas atrás da chanceler Alemã (no topo pela 5ª vez em 7 anos) e de Hillary Clinton, tal como sucedeu no ano transacto. Ou seja, não parece haver grandes mudanças no top das mulheres poderosas. 

Porém, há alguma entradas curiosas, como o caso de Lady Gaga, que é a mais jovem de todas as mulheres incluídas e ocupa o 14º lugar, não muito longe de Michelle Obama ou Christine Lagarde e à frente da Rainha de Inglaterra, que surge em 26º lugar. 

Portugal fica em branco neste ranking, nada que nos estranhe, enquanto o país-irmão leva, além de uma «medalha de bronze», um 20º lugar para a CEO da Petrobras e ainda um lugar para a supermodelo Gisele Bündchen. 

Gisele é, aliás, a única modelo a figurar ali, sendo que do mundo da moda apenas mais duas mulheres ali se destacam: a editora da Vogue Anna Wintour e a criadora Diane Von Fustenberg. Quanto a artistas, contamos ainda com Jennifer Lopez, Shakira, Beyoncé, Angelina Jolie ou Sofia Vergara. Já o mundo da literatura apenas oferece lugar para a mãe da saga Harry Potter, a escritora J.K. Rowling.

De resto, as mulheres que entram no ranking são sobretudo as que ocupam cargos de liderança à frente de grandes empresas como Sony, Avon, HP, General Motors, Oracle, HTC, etc. E, claro, mulheres com cargos políticos, como as primeiras 3 da lista e ainda a primeira ministra australiana, Julia Gillard, a primeira ministra tailandesa, Yingluck Shinawatra ou Ellen Johnson Sirleaf, a presidente da Libéria. E ainda cabe ali a birmanesa e Nobel da Paz Aung San Su Kyi. 

Os critérios que a Forbes usa para elaborar esta lista passam pela riqueza pessoal, pelo poder de intervenção e ainda - sinais dos tempos - pelo número de seguidores nas redes sociais. Eis a receita para apurar as mais influentes mulheres da actualidade. 

quinta-feira, 8 de março de 2012

Conquistas do 8 de Março. Não, não queremos ser iguais aos homens.


Hoje celebramos a conquista da mulher sobre o reconhecimento da sua condição social. Foi na Rússia, despoletando o início da Revolução de 1917, que mulheres desencadearam um processo de conquista de melhores situações laborais (equivalentes às dos homens) e iniciaram o processo de reconhecimento enquanto cidadãs, com direito a voto. Contudo, e sendo esta conquista um processo de implementação em diversas sociedades com características culturais diferentes, ainda hoje o 8 de Março está em marcha. Enquanto houver mulheres apedrejadas no Iémen, enquanto houver a agressão à qualidade de mãe na China ou enquanto houver a repressão das liberdades individuais em tantos outros países nos quais a sua mulher teria de andar 10kms para poder alimentar os seus filhos, o 8 de Março está em marcha.
Mais próximo de nós, enquanto souber que há mulheres que em silêncio sofrem as consequências da brutalidade, mulheres que conjugam uma vida profissional com as suas tarefas familiares sem qualquer apoio ou reconhecimento, o 8 de Março está em marcha.
De qualquer forma, e como (com a graça de Deus) a generalidade das relações são bem diferentes destes exemplos,  o foco da celebração do dia da mulher pode servir para relembrar aos distraídos algumas das características que fazem as mulheres seres maravilhosos. Começando pelo essencial, meus caros e estimados homens, não fosse a vossa mãe transportar-vos 9 dolorosos meses vocês não estariam aqui. É impressionante como é fácil esquecer ou ignorar este período tão importante na nossa história pessoal, pois para além da alegria de trazer crianças ao mundo, o período até ao parto é uma corrida de obstáculos. Todo o nosso corpo se adapta e queixa, tornamo-nos pesadas e com uma dificuldade imensa em manter a auto-estima no seu melhor,  relativizamos as nossas características mais femininas, choramos por tudo e por nada, a roupa deixa de nos servir e face ao óbvio, questionamo-nos sobre a capacidade de continuar a exalar o sexappeal que provocou a bendita gravidez.  Passando pela educação dada às crianças, com as honrosas excepções masculinas que vão ganhando terreno na divisão destas e outras tarefas do quotidiano, o que seria de vocês sem as sandes de Nutella que a vossa mãe vos mandava quando iam jogar à bola? Ou a paciência que tinha para ouvir as vossas entediantes histórias sobre o João que depois de bater no Manel fez queixinhas à professora? É a continuação desta mulher que vocês encontram quando crescem e se apaixonam. E é este o conjunto de mulheres que transportou a sua sabedoria para o mundo dos dias de hoje. O 8 de Março é uma conquista nossa, invertendo a superioridade que vocês dominaram à custa da força e colocando a mulher na disputa da direcção dos destinos do mundo, quer gostem ou não. O problema foi ainda não termos encontrado o par de sapatos ideal para o dia em que a nossa sensibilidade e sabedoria forem partilhadas na sua plenitude.
É usual, em debates com amigos, ouvir a propósito das queixinhas que fazemos "Porque é que não me levas ao cinema?", "Já abrias a porta do carro, não?" que se quisemos a equitativa distribuição de regalias na sociedade não estejamos à espera de frases galanteadoras e grandes esforços na conquista das nossas almas. Assumindo que quem utiliza estes argumentos o faz por falta de inspiração para uma conversa mais interessante, não deixa de ser preocupante o declínio na relação investimento/expectativas que os homens das faixas etárias mais jovens demonstram quando lidam com mulheres. Tenho inclusivamente ideia de que se traçarmos uma correlação entre a utilização de hidratantes masculinos e o grau de cobardia que encontramos diariamente na abordagem que fazem ficaríamos assustados com os resultados. Não, meus caros. Nós não passámos a usar calças em casa nem a ser as criaturas de caça que imaginam que tenhamos de ser. Nem a mais independente das mulheres deixa de gostar de manter o pro forma das relações pessoais. Ainda que diga o contrário, (nesse caso está a enrolar-vos) é uma eterna sonhadora e claro que sonha quando vê uma comédia romântica ou espera o anel de noivado quando vocês dizem ter uma surpresa. E quando a surpresa é o bilhete para irmos ver o Benfica convosco "Um programa com os meus amigos, ela vai gostar!" nós até vamos, mas se se encontram neste ponto da relação, ainda estão muito longe de verem a vossa namorada transformada na J.Lo ou na Irina Shayk. Não digo que a referência esteja nas personagens da Anatomia de Grey, homens cheios de dúvidas e hiper-sensíveis sobre as questões mais patéticas, peço apenas para se recordarem de quão bom é o toque da mulher ou, no exercício inverso, como seria o vosso mundo se nós cá não estivéssemos. Seria esquisito voltarmos aos comportamentos comuns de Atenas Antiga quando está comprovada a complementaridade do casal.
O mesmo se aplica no casamento. Se já chegaram a esta fase, parabéns. Não é fácil, apesar de tudo, levarem-nos ao altar. Porque se para o homem o casamento se processa como a consequência natural de uma boa relação, connosco a história comporta análises aprofundadas sobre a qualidade dos genes dos filhos a vir, sobre a vossa capacidade de transmitir bons valores, sobre a relação que mantemos com a vossa família e sobre o rácio de sucesso dos casamentos das pessoas que vos rodeiam. E claro, a não ser que sejam as vossas irmãs (aliadas naturais), é altamente desaconselhável um homem rodeado de outras mulheres. É nesta fase que  vos damos a oportunidade de nos conhecerem plenamente, sendo um exercício da mais pura confiança deixarmos um homem ver-nos sem maquilhagem, despenteadas e cheias e dores menstruais num Domingo de manhã. E aqui precisamos do vosso romantismo mais do que nos outros dias e não que espreitem a vizinha do terceiro esquerdo que anda sempre impecável. Ou que comentem com os amigos a menina que aparece de lingerie na página "Social" do Correio da Manhã (uma prática que tenho vindo a descobrir também no "Jornal da Região" e que me parece digna de uma análise aprofundada). Não se deixem iludir. A verdadeira mulher não anda meio despida pela rua nem é de conversa fiada. A verdadeira mulher é aquela que na sua reserva e individualidade vos dá a oportunidade de serem os homens mais felizes do país (como referi há pouco, há uma Jennifer Lopez, uma Irina Shayk ou uma Eva Longoria dentro de cada uma de nós). Basta que cumpram a vossa parte. 

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Não a mandem calar

Daniela Ruah é uma mulher bonita com cabeça, coisa que às vezes escasseia no actual cenário da representação. E além de dar cartas lá fora e de ter passado de estrela nacional a internacional, continua a honrar Portugal. Confirme-se nesta entrevista à Esquire, onde fala de Portugal e dos portugueses com brio. Vale a pena ler (e não é só pela produção fotográfica).

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Não era preciso tanto...


Para celebrar a chegada de 2011 em grande, seis deputadas ao parlamento da República Checa decidiram fazer um calendário com fotos suas, numa produção ousada. A ideia é a de chamar à atenção para o facto de existirem mulheres envolvidas na política. Nada contra, mas eu diria que não era preciso tanto... a representação feminina nos parlamentos não é propriamente uma novidade. Desde 1907 que há registo de mulheres em países europeus a desempenhar cargos políticos, mais ou menos relevantes. E mesmo sem serem eleitas, o que não falta é mulheres a participar em decisões políticas importantes, por mais ou menos femininas que sejam, por mais ou menos atraentes que se mostrem. Cumpre acrescentar que na própria República Checa os números não são irrisórios, ao contrário do que nos leva a crer esta iniciativa. Nas últimas eleições, em Maio de 2010, foram eleitas 44 mulheres para a Câmara Baixa do Parlamento.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Ele há mulheres exigentes..!

Em 2005, José Sócrates tornou-se, aos 47 anos, Primeiro Ministro de Portugal. Em 2009, repetiu o feito. E se em 2008 havia sido eleito pelo El Mundo como o sexto homem mais elegante do Mundo (numa lista de 20, da qual constava Brad Pitt e outros que tais), já este ano liderou a tabela do concurso do Correio da Manhã denominado "Sexy 20 Platina" (!!!), colhendo elogios de celebridades e arrecandou o primeiríssimo lugar.
Também neste mesmo ano tornou-se público que o nosso PM se veste na mais cara loja de Beverly Hills, constando o seu nome na montra da dita, mesmo ao lado de Putin, Spielberg, Al Pacino e Robert de Niro. Acresce a isto que, aos 52 anos, pratica jogging como ninguém e, segundo os ditos populares, "está aí para as curvas".
Posto tudo isto, dá para acreditar que há uma mulher que se sente ofendida por ser considerada a namorada do nosso PM?!

terça-feira, 28 de julho de 2009

Não cobiçarás a mulher do próximo

"[Joana Amaral Dias] deveria já ter vindo a público esclarecer tudo o que há para esclarecer (...) Não o ter feito ainda, com o avolumar de suspeitas dos últimos dias, está tornar o seu silêncio ensurdecedor"
[Editorial da edição de hoje do Diário de Notícias]

O mesmo PS que aprovou a Lei da Paridade é o mesmo PS que anda por aí a bajular as mulheres dos outros*, tal é o desespero. E bem à semelhança dos relacionamentos amorosos, um affair nem sempre corre bem, arrisca-se a ser desvendado em menos de nada e depois, depois é o filme de sempre, o traído a pedir explicações, o amante a negar que cortejou a moça, a moça a encolher-se perante tamanha vergonha.

Joana Amaral Dias já se havia aproximado da facção socialista em tempos idos, uma vez mandatária da candidatura presidencial de Mário Soares. Louçã não terá gostado e o certo é que três anos depois afastou-a da direcção do Bloco. E vai daí José Sócrates pensou que era uma óptima oportunidade para galantear a ex-deputada bloquista. Parece que levou um não, mas na lei do bom senso e da sensibilidade partidária a tentativa também é punível.

Já dizia o décimo mandamento do Velho Testamento qualquer coisa como «não cobiçarás a mulher do teu próximo», mas Sócrates parece mais dado às filosofias que à religião e moral. Não obstante, a lição serve para os dois, já que a tentação só se tornou mais irresistível porque Louçã menosprezou uma militante de calibre, tornando-a assim mais cobiçável aos olhos dos outros.


* deixo à V. consideração a inclusão neste epíteto de Miguel Vale de Almeida, defensor LGBT outrora ligado ao Bloco e hoje candidato à AR nas listas do PS ;

segunda-feira, 6 de abril de 2009

De olhos postos... ... no Parlamento!

Não, não é inveja ao melhor estilo feminino. A sério que, enquanto cidadã e enquanto mulher, muito me apraz ver o nosso Parlamento polvilhado aqui e ali de deputadas, cada uma delas com o seu estilo próprio, sendo que aprumo e elegância só lhes fica bem (o mesmo se dirá quanto aos nossos deputados, pois claro...).

Não obstante, a coisa torna-se preocupante quando a atenção do Parlamento se concentra na beleza feminina e se escapa à medida que discursam as senhoras deputadas, como é quase inegável que acontece na foto acima.

Inegável também é que Marta Rebelo é bonita - pelo menos mais bonita que José Vera Jardim, cujo assento veio substituir na AR - sendo que a deputada já por mais de uma vez veio dizer que a sua beleza e a sua juventude têm-lhe sido prejudiciais no mundo político. A julgar pela sua ascensão, ninguém diria.

Sinceramente, esta crescente tendência de justificar um certo tipo de depreciação ao trabalho político de uma mulher pelo seu género e pelo seu físico,"não pega". Ainda que se possa reconhecer que este é um meio ainda dominado por homens e por alguns preconceitos, não creio que Marta Rebelo venha sendo menos merecedora de respeito profissional por ser uma jovem mulher bonita.

O problema de Marta reside, parece-me, com o facto de a jovem deputada não vir deixando a melhor impressão na sua incursão pela Assembleia da República. A assiduidade deixa a desejar - 36 faltas nas últimas duas sessões legislativas - e o trabalho mostrado idem idem aspas aspas. Provavelmente na foto em apreço estaria a apresentar o seu voto de congratulação pela eleição de Cristiano Ronaldo como melhor futebolista do Mundo ou a congratular-se pelos resultados da política de desenvolvimento do Governo, já que a sua intervenção parlamentar a pouco mais se resume. Junta-se a isto uma excessiva exposição pública da sua pessoa na imprensa nacional. Da Caras à capa de uma revista LGBT, de presença constante no suplemento Vidas do Correio da Manhã à produção para a Pública e às páginas centrais da Única, nada lhe parece escapar.

Enfim, o trabalho extremosamente desenvolvido com a comunicação social contrasta com a ausência de trabalho no parlamento e a deputada do PS é por isso - e não pela sua juventude e/ou beleza - frequentemente criticada pelos cidadãos mais atentos, que vão escrutinando o exercício do seu cargo. O expoente máximo disso foi o que por aí veiculou a propósito da sua opinião sobre aquele episódio das faltas dos deputados na AR numa qualquer sexta-feira, tendo então argumentado que "a questão das faltas dos deputados (...) é política com 'p' pequenino"...

Pese embora seja de reconhecer que subsistem alguns preconceitos, não vejo que uma mulher bonita não possa ser uma deputada séria, capaz e exemplar. A beleza ou a fealdade não podem nem devem servir de desculpa a um trabalho parlamentar mais ou menos fértil, a uma postura mais ou menos escrupulosa.

Veja-se o o caso de Ana Drago, Joana Amaral Dias e Ana Zita Gomes, rostos jovens e bonitos de diferentes espectros partidários que marcaram positiva presença no Parlamento, sendo que cá fora se souberam mostrar moderadas na exposição pública, embora dela não se tenham privado para fazer passar as suas mensagens.

Ou atente-se ao excelente exemplo de Teresa Caeiro, deputada pelo CDS-PP que ao longo desta legislatura vem mostrando empenho e apresentando trabalho, dignificando o papel que lhe foi confiado pelos eleitores, sem qualquer pudor por abraçar (e ganhar!) causas de pendor feminino - veja-se o papel que tem tido na luta contra a violência doméstica, a vitória da comparticipação da vacina do colo do útero e a causa das medidas de apoio a casais inférteis, entre um sem fim de outras matérias com que vem trabalhando e enaltecendo o papel de deputada à AR.

Em suma, que não se duvide em momento algum que há muito a ganhar com a presença feminina naquele órgão de soberania, sendo que é possível que se captem as atenções dos portugueses e dos demais deputados pelo conteúdo da intervenção, pela honra e respeito com que se abraça aquele cargo e não tanto pelo tamanho e corte da saia que se traja.
* foto de Orlando Almeida

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Mas ainda têm dúvidas?!


Goste-se ou não, cada vez mais há mulheres a ocupar lugares de destaque no palco político até agora quasi exclusivamente masculino.
Além de exemplos como Kirchner, Merkel, Bachelet, Tymoshenko, etc, nos últimos dias as protagonistas têm sido elas: Sarah Pallin abalou indelevelmente as Presidenciais norte-americanas; no Japão uma ex-ministra, Yuriko Koike, prepara-se para disputar o lugar vago deixado pelo vetusto Yasu Fukuda; e em Israel, Tzipi Livni pode bem vir a ser a próxima Golda Meir. Quotas, para quê?!