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quinta-feira, 10 de março de 2011
quinta-feira, 11 de novembro de 2010
Gatos escaldados (e agora «calados»)
Se havia página d'A Bola que eu gostava de ler nas raras vezes que o jornal me vem parar às mãos, era a das crónicas dos gatos Ricardo Araújo Pereira e José Diogo Quintela, a torcer pelos seus clubes, SLB e SCP, respectivamente. Mas ao que parece, um destes dias o lápis (literalmente) azul falou mais alto e a última crónica do «gato verde» saiu com certos cortes, sem que o cronista fosse disso avisado. Os cortes recaíram sobre trechos em que Quintela «respondia» a Miguel Sousa Tavares a propósito de uma troca de palavras quanto ao célebre Apito Dourado. Pormenores à parte, é de concluir que, desta vez, até o diário comummente associado ao Benfica se prostou perante os papões do Norte. O resultado? Quintela abandonou a crónica e RAP fez, num gesto solidário para com o colega, o mesmo. Quem fica a perder? Todos. O humor intercalado com momentos de pura lucidez (que tanto escasseia no meio), viesse de quem viesse, tornava o desportivo numa leitura mais sadia. Agora MST pode respirar de alívio: tem o jornal por sua conta e ninguém à sua altura para lhe lembrar que um homem com a sua inteligência não pode fingir acreditar que o Apito Dourado é uma mera ilusão futebolística.
terça-feira, 29 de junho de 2010
sábado, 17 de abril de 2010
i: fim à vista

O jornal que ainda nem perfez um ano de vida parece ter o fim à vista. Em Maio de 2009 o "jornal i" surpreendeu no seio da imprensa nacional, num formato inovador e bastante apelativo. Goste-se mais, ou menos, dos conteúdos, certo é que foi até considerado o "jornal europeu do ano". Mas se até a imprensa com raízes já fixadas enfrenta a crise e a supremacia da informação em rede, não seria previsível este desfecho? À data da sua comercialização, eu mesma, por aqui havia vaticinado o futuro da publicação. Nem um anos depois, a "fraquissíma capacidade de gerar receitas" conduziu a uma espécie de ultimato ao director Martim Avillez Figueiredo que, por sua vez, se sentiu «defraudado» com as limitações ora impostas e decidiu-se pela demissão. Agora é esperar para ver se o projecto está mesmo condenado à morte ou se há fé que sustente este empecilho do Grupo Lena.
quarta-feira, 6 de maio de 2009
Arriscar em tempo de Crise

Pois bem, hoje mesmo fiquei a saber que amanhã sai um novo jornal denominado tão só de «i», dirigido à classe alta (?) e a leitores exigentes - como se não os houvesse nos demais estratos sociais... Adiante. O que me faz uma certa confusão é o lançamento de mais um jornal impresso quando a tendência é particularmente negativa para os jornais em papel. Excepção aos gratuitos que proliferam..., a indústria dos jornais já não tem a procura que teve outrora, culpa das tecnologias e da crise económica.
No início do ano a consultora Deloitte dizia já que, a julgar pelas suas contas, "em 2009 cerca de uma em cada dez publicações impressas podem ser obrigadas a reduzir periocidade, terminá-la ou encerrar totalmente". E não tardou muito até que o francês Libération anunciasse um plano de corte de custos, e que o norte americano LA Times e o inglês Financial Times dessem conta de um número relevante de despedimentos.
Longe de mim estar a vaticinar o futuro da nova publicação. Louvo-lhes o arrojo, dado o contexto, mas parece-me que se tivessem concentrado energias e capital num modelo de comunicação mais inovador o sucesso seria mais certo. Ou talvez não.... Esperar para ver.
Louvável foi a medida de Monsieur Sarkozy, em França, onde o Estado concedeu apoios à imprensa escrita e digital através de publicação de publicidade institucional, cientes da necessidade que há em manter viva esta indústria, crucial que é o seu papel na formação da opinião pública nas sociedades democráticas.
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