quinta-feira, 8 de outubro de 2015
Um navio que não deu a(o) Costa
domingo, 27 de setembro de 2015
Carregar (n)a cruz
segunda-feira, 23 de maio de 2011
As coisas que eu não entendo
Numa altura em que o Mundo, em geral, e o País, em particular, parecem esvair-se em desgraças e pessimismo, assumo a minha incapacidade cognitiva global e tento, pelo menos, compreender partes do triste fado que nos envolve. Mesmo assim, creio que sou mal sucedido…
Desde logo, fala-se na nossa campanha (algo que gostaria de poder comentar com outro detalhe) de aumento de impostos do IVA ao IMI (o que nos restará, ao fim do mês?!), há algo que nunca entendi: por que é que os gestores das grandes empresas – mormente as de capitais maioritariamente públicos ou onde haja a famigerada golden share – ganham prémios colossais, no fim de cada exercício??? Não é o vencimento a justa compensação pelo seu empenho?!
O argumento mais clássico é: “se não são bem remunerados, vão para o sector privado ou mesmo para o estrangeiro”.
Apetece dizer: boa viagem! As nossas universidade injectam no mercado, anualmente, jovens licenciados e mestres bem mais actualizados e até qualificados do que muitos dos gestores que, há anos, pulam de cadeira em cadeira e de empresa em empresa. Não há homens providenciais!...
Depois, há outra coisa que me tolda a inteligência; não entendo a razão pela qual se fala de perigo para a subsistência de, por exemplo, o Sistema Nacional de Saúde. Ou me deu ataque de lirismo, ou me parou o cérebro, mas diria que muito se conseguiria com uma articulação com o fisco que permitisse escalonar o pagamento nos nossos excelentes hospitais públicos (quem viva fora de Portugal, em muitos países, aprende a tirar o chapéu ao nosso serviço público). É impensável que uma semana de internamento continue a custar sessenta euros para o pobre, o remediado, o desafogado ou o rico.
Por fim, uma interrogação mais filosófica: todos os partidos oscilam entre mais e menos impostos, renegociar ou não renegociar a dívida, mais ou menos Estado e daí por diante... Quase quarenta anos depois da Revolução que o próprio Otelo (esse mesmo, o amnistiado!) admitiu poder renegar, fica por perceber o que queremos ser enquanto pátria e enquanto Nação. A cada acto eleitoral discutimos remendos e desvios de dez ou quinze graus (diferenças mínimas, portanto), mas não aparece uma liderança disposta não apenas a dizer a (sua) verdade, mas também a emocionar, motivar e conduzir o povo português para uma mudança de idiossincrasia, apontando o exemplo de outros povos que não precisaram de poços de petróleo para ter níveis de conforto elevados, e que não estão sempre de mão estendida para o Estado.
Admito que o defeito seja meu…
sexta-feira, 6 de maio de 2011
Rodapés políticos
1 – O PSD fez uma excelente escolha em Coimbra. José Manuel Canavarro é um excelente cabeça de lista; tem experiência profissional, académica e política e é um homem de inegável craveira política. Não conhecendo o processo, atrevo-me a ver aqui uma vitória do PSD de Coimbra e de Marcelo Nuno, em particular. A manutenção de Pedro Saraiva é também de saudar, sendo mais um político daqueles que “valem a pena”, como também o é a de Paulo Mota Pinto, embora como “emigrante” (algo que também me sucedeu).
2 – Em condições de normalidade política, creio que nem os militantes do PS esperariam sondagens tão equilibradas. O desgaste normal do Governo e a crise que vivemos apontariam para uma valente “cabazada”. Todavia, as sondagens – cada vez mais exactas, tal qual os boletins metereológicos… - mostram um “xis” no totobola destas legislativas. Oxalá me engane, mas temo que o PSD venha a pagar o excesso de “aparelho” e do seu peso nas esferas dominantes.
Saí do Conselho Nacional do partido há já alguns anos, mas lembro-me do contraste entre as primeiras presenças (com pouco mais de 18 anos, pela JSD) e as últimas. Nas primeiras ouvia debates ideológicos entre figuras com pergaminhos; nas derradeiras tinha a sensação de estar numa homilia, ouvindo um coro de “ámen”, já sem algo que justificasse o título de “conselho”.
Creio que será um mal dos partidos portugueses e não antevejo melhoras. Espero bem é que não haja já “cientistas” e grupos da política laranja entretidos a conjecturar sobre um eventual insucesso de Passos Coelho.
3 – Goste-se ou não, José Sócrates é um caso de estudo da nossa política. Em situação que muito diriam complicada, dadas as situações pessoais e políticas com que se foi deparando, eis que aparece a disputar a eleição com uma força anímica e uma capacidade de comunicação que – repito, goste-se ou não – são notáveis.
4 - Enquanto os portugueses se distraem com a Liga Europa e se animam com o facto de os sacrifícios impostos pelo trio EU-FMI-BCE não serem os piores que se temeram, eu é que temo que nada aprendamos, enquanto povo, com esta crise…
quarta-feira, 4 de maio de 2011
O Ego!

Para quem conhece José Sócrates já percebeu que o que ele diz hoje é muito provável que seja mentira amanhã (mesmo que seja dito em televisão).
Não percebo onde pára a austeridade. Sócrates sempre disse que com o FMI seria tudo muito pior.
Contas feitas, e na boca do nosso PM a tendência com a Troika é melhorar e sem grande esforço… ou seja, com o esforço previsto pelo governo socialista – o PEC IV!
Se assim é, então porque razão o FMI não entrou em Portugal mais cedo? Não teríamos poupado uns trocos valentes em juros?
NOTA: estou curioso para saber se hoje à noite por volta das 19:55h os testes de posicionamento do PM na sala da conferência de imprensa e das câmaras de televisão, foram feitos com o Teixeira dos Santos. Tenho quase a certeza que não foram, pois não encontro outro motivo para ele não ter testado uma “carita” melhor durante o discurso do seu grande amigo fiel Sócrates… “Oh Luis, desta vez falhaste pá!”
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Na mouche!

sábado, 26 de setembro de 2009
Dia de Reflexão (ou não)

segunda-feira, 21 de setembro de 2009
Se não os podes vencer, junta-te a eles

segunda-feira, 14 de setembro de 2009
Do Barlavento ao Sotavento algarvio - as campanhas

À falta de melhor, José Apolinário confirma o que todos nós suspeitavamos: "Faro é Faro!"



segunda-feira, 31 de agosto de 2009
Os Cinco

terça-feira, 4 de agosto de 2009
Reforço de um pequeno núcleo
Hoje, passado um mês, veio rejeitar liminarmente esta possibilidade.
Ângelo Correia já veio lamentar a decisão, questionando onde está a representatividade dos social-democratas que se revêm na linha de PPC. Eu subscrevo e pergunto:
Mais vale manter intocável este núcleo palaciano do que unir todo um partido?
Preferimos ter H. Lopes da Costa e António Preto (da mala) a defender os interesses dos portugueses?
Haverá algo aqui que eu não estou a perceber ou é apenas um sintoma da silly season?
quinta-feira, 30 de julho de 2009
Como combater a abstenção III
