Vândalos, poetas,
Marquises de alumínio,
Romenas ciganas, mas mais indianas,
Favelas,
Cancelas abertas sem condomínio
in "Morremos a rir" (faixa 2)
Sabida que é a minha adoração pelos GNR e por Rui Reininho, creio que não espanta que recomende "Companhia das Índias" (primeiro disco a solo do Rei Ninho) como presente de Natal.
As razões são mais que muitas: o surrealismo de "Dr. Optimista", a crítica mordaz de "Morremos a rir", a recuperação reinventada de "Bem Bom" (Doce - quem mais se atreveria a cantar esta música e a juntar-lhe o som de um cravo?) e de "Faz parte do meu show" (Cazuza), a sofisticação de "O Estranho Caso do Amante Preguiçoso" e a batida acelerada de "Turbina & moça", são as mais fortes, a meu ver.
E como se um dos mais brilhantes poetas contemporâneos (assumo integralmente o que digo) não bastasse, juntaram-se-lhe Rodrigo Leão, Slimmy, Paulo Furtado (The Legendary Tigerman) e Armando Teixeira.
A experimentar e a oferecer, digo eu.
1 comentário:
Também recomendo!!! ;)
Esqueceste-te de referir a 'mãozinha' da Margarida Pinto (ex-vocalista dos Coldfinger que se lançou a solo há uns anos, infelizmente, sem grande sucesso...) na melancólica "Triste S" ;)
Ah! E o Zé Pedro dos Xutos na primeira faixa de todas (não me lembro do nome!) ;)
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