sexta-feira, 27 de julho de 2007

Os deuses devem estar loucos

Para espanto de alguns, surge uma nova candidatura ao conclave social democrata…
O “personagem” é José Maria Barroca, presidente da Junta de Freguesia de Taveiro, em Coimbra, que diz “avançar em nome dos «militantes descontentes”…
Uma coisa é certa, de Coimbra, o PSD não se pode queixar da falta de alternativas…

No entanto, importa referir o seguinte:

Muitos até poderão achar piada a estas candidaturas, sendo um direito que estes têm, enquanto militantes. No entanto, estas não contribuem em nada para uma imagem pública positiva do partido como não acrescentam nada de relevante... Apenas demonstram a situação de fragilidade política e de afirmação que vive actualmente o PSD...

quinta-feira, 26 de julho de 2007

E esta, hein?

Por esta não esperava eu...
Provavelmente porque sou novata nestas andanças.

Há coisas fantásticas, não há?!


Pelo menos, é o que dizem as três meninas do anúncio da Netcabo.
A Joana, a Teresinha e a Rita garantem. E nós não ousamos discordar...
Queira o leitor, a propósito, espreitar isto.
É longo, mas garanto que vale a pena ler até ao fim!
Há coisas assombrosamente fantásticas... não haja dúvida.
Eis a verdadeira prova de que a publicidade nem sempre é enganosa...

terça-feira, 24 de julho de 2007

Estrelas Cadentes

Sete anos depois de terem invadido a TV, os reality shows já não logram o êxito que em tempos atingiram, mas ainda dão que falar.
Nos últimos dias, muito se fala da relação entre os protagonistas destes e a decadência moral.
Depois deste e daquele, agora foi a vez deste.
De famosos a foras-de-lei.
Dá que pensar.

Momento "Ricardo Cândido"

Deixe aqui a sua mensagem de apoio ou o seu slogan para a candidatura de Castanheira Barros à liderança do PSD.

O "Lodo" faz bem ao pluralismo!!!
Ele anda por aí...

Não se arranjam trocos para uns foguetes?



Luís Filipe Menezes lá se decidiu pelo óbvio.

Provavelmente, granjeará mais apoios provenientes do descontentamento face a Marques Mendes do que propriamente da atractividade da sua candidatura.

No entanto, candidatos a candidatos que não seduziam e que depois foram bons líderes e bons primeiros-ministros, tem o partido exemplos. Vamos ver…

segunda-feira, 23 de julho de 2007

Venha o próximo…


Tendo já sido candidato a candidato a inúmeros cargos (desde que tenham notoriedade pública, claro!), o conhecido advogado de Coimbra, provavelmente inspirado pelo fenómeno Zé Beto, resolve agora apontar armas à liderança do PSD…

Felizmente, a falta de assinaturas resolverá o intento comercial…

sexta-feira, 20 de julho de 2007

Eleitores ingratos!!!

António Costa só elegeu 6 vereadores!!! Assim ficou de fora a sua talentosa nº 7 que, por certo, muita credibilidade ofereceria ao executivo.
Há dias em que nos sentimos incompreendidos, não é, dr. Costa?
P.S. (irra!): a oportuna fotografia é de António Pedro Ferreira (como pode ler-se) e foi publicada na edição de 13 de Julho do Expresso.

Obrigatório!


domingo, 15 de julho de 2007

Pobre política...

Para um militante do PSD, como eu, confirmaram-se os piores receios; o PSD ficou em 3º lugar nas fulcrais eleições para a Câmara Municipal de Lisboa (um "mini-governo", como dizem muitos).
A propósito de tudo isto, oferecem-se-me alguns apontamentos:
1. Marques Mendes, como já afirmei, errou ao judicializar algumas das suas decisões (arguidos dispensados de concorrer ou com apoio retirado);
* A Lei prevê a inocência até condenação por sentença transitada em julgado. O PSD não o presumiu.
* É penumbroso fazer coincidir momentos judiciais iniciais com juízos políticos.
* Nem todos os autarcas do PSD arguidos foram igualmente estigmatizados.
* Mesmo politicamente a decisão foi errada; para além da condição processual, custa perceber a linha que une Carmona, Valentim e Isaltino.

2. Não creio que possam dar-se graças na oposição interna. O PSD está mesmo mal e continuo a achar que o problema é geracional. As alternativas têm que seduzir e não apenas espremer Mendes.

3. Embora Helena Roseta tenha sido militante dos dois maiores partidos e Carmona governante e autarca pelo PSD, os movimentos independentes (ou até anti-partidários) colheram muita da repulsa que se sente no eleitorado em relação ao sistema partidário. Nasce a política alternativa, se não mesmo a anti-política (vide o BE e, quiçá, o PNR).

Quando políticos consagrados reconhecem nos corredores que o poder não se ganha, antes sendo perdido por quem o detém (a tal lógica "mansa" da rotatividade e dos ciclos máximos de dez anos), estão a dizer-nos que não conquistam as emoções nem convencem as razões. Esperam que o poder apodreça.

Os poucos lisboetas que votaram já viram tudo.

4. A fortíssima abstenção diz que a malta já deu e que é tudo a mesma fruta (até eu já tive mais certezas do contrário...).

5. O centro-direita saem de rastos. O CDS não elege um só vereador, num claro chumbo ao remake (geralmente o primeiro filme tem mais sucesso do que as sequelas...) de Portas. Tanto calculismo e mediatismo acaba por cansar, como, em parte, prova a lição de Santana Lopes. Afinal, se calhar (e por muito que tenha muitos e bons amigos na actual nomenklatura centrista) o problema não era (só) Ribeiro e Castro.
Manuel Monteiro ainda não percebeu a figura rídicula que vem fazendo e o descrédito que traz à política. A ideia de se fazer acompanhar, permanentemente, de um comediante e de organizar números de circo como uma gincana num passeio, entre supostos dejectos de cão, é "apalhaçar" o problema e não fica bem em que se afirma como paladino da política séria. Alguém o "desligue da máquina", por favor.
O PPM, sendo uma organização familiar (que apesar de tudo, mercê da visão estratégica de Santana Lopes, tem 2 deputados à boleia do PSD), também resolveu entrar na tenda e fazer circo. Desde afirmações do candidato a dizer que estivera nos assuntos agrícolas, por não ter tempo para a campanha, à entrega de papel higiénico nos serviços da câmara, tudo serviu para que muitos achassem que votar seria uma perda de tempo (e Deus sabe como aprecio a associação da política ao humor, dentro de certos limites...).
A extrema-direita (PNR), não obstante o gozo de ficar à frente de Manuel Monteiro, bem faria em não embandeirar em arco. Parece-me que menos de 2000 votos não traduzem uma adesão popular às propostas de fim de apoio para gays, imigração e manifestações culturais marxistas. O "mercado" eleitoral existe, mas o score actual mostra que o produto quase não vende.
6. Sendo que o partido que ocupa o Governo, regra geral, é açoitado em autárquicas, e mesmo não esquecendo que o PSD vinha com má folha de serviços na gestão da Câmara e da sua queda, fica clara a vitória do PS. Bem pode Sócrates rir ao ver o PS eleger o dobro dos vereadores do 2º classificado. Não fora Costa a maior ameaça eventual à sua liderança e a risada até podia ter sido mais sincera...
7. De todo o modo, cai muito mal a encenação festivaleira que o PS fez no Altis!... Gente da Covilhã, Famalicão, Mirandela e Alandroal (estas terras contei eu, via tv), confessando não saber que excursões a Fátima e a Mafra haveriam de acabar de bandeira em punho, em Lisboa, dá um ar artificial e ensaiado à política. É algo que ainda causa mais rejeição nos milhares que já nem aos noticiários prestam atenção. A geração que domina a actual classe política afasta os portugueses, assim se perpetuando (são os mesmos há "n" anos). Mais valia terem reservado uma sala pequena e terem feito uma conferência de imprensa mais sóbria e com mais ideias.
8. Fernando Negrão foi um gentleman, como sempre: generoso, sério, inteligente e trabalhador. Já Marques Mendes fez o que devia (pedir eleições internas antecipadas) e com justa proporção; é politicamente legítimo que se recandidate, já que, apesar de eu entender que o PSD perde Lisboa sobretudo por erros daquele, não está em jogo uma derrota em eleições legistalativas que, efectivamente, foram a razão primeira de uma liderança que, apesar de tudo, conta já com algumas vitórias.
9. Temo, porém, que o PSD, mais uma vez, faça uma eleição em que os interesses das "tribos" e o protagonismo pessoal (sempre desejado pelos actores secundários) vençam a ideologia e a visão institucional.
10. Reafirmo a minha ideia de que os partidos não são eternos e o PSD, dadas as suas origens exlusivamente nacionais, menos ainda (disse-o no último congresso).

Quem é que vais "roubar" a seguir, Zé..."quinha"?

quinta-feira, 12 de julho de 2007

O Sr. Presidente disse?!?!?


O Sr. Presidente da República (PR) está atento às "brincadeiras" com a democracia...

Esta quarta-feira o PR sugeriu, mais e melhor qualidade no exercício da democracia para «alguns agentes dos poderes públicos»... segundo o PR, estes devem ter «cuidado com as suas atitudes»...

«Todos nós temos que ter cuidado com as nossas atitudes para que a nossa democracia tenha mais qualidade», referindo-se às acusações da oposição ao governo de autoritarismo e clima de intimidação...

Para rematar o PR disse que ia «assegurar aos portugueses que as instituições funcionam de acordo com as regras da democracia»*…
Parece-me que o PR concorda com as acusações da oposição... não acham?!?!?

No entanto, já tardava este primeiro puxão de orelhas do PR ao governo socialista...
Assim, talvez eu não emigre...

NOTA: a propósito deste assunto, considero simplesmente brilhante o post “Vou emigrar” da Rita de Matos Oliveira...

(*) – citações retiradas do site de um canal de TV independente…

terça-feira, 10 de julho de 2007

Quem é que vais desgraçar a seguir, Zé?

Depois de "enterrar" os Sub-21, os Sub-20 desaprendem de jogar à bola, com José Couceiro.

Mesmo que sejam campeões do mundo (assim espero), será pelo mérito de não ouvirem o treinador e pelo talento de cada um.

E a seguir, "assassinará" ele os Sub-17? Precatem-se, jogadores do meu País!...

terça-feira, 3 de julho de 2007

Pridnestrovskaia Moldavskaia Respublica

Se, no seguimento da canção homónima dos GNR, já achava que “Tirana é um lugar difícil de encontrar”, nem sei que vos diga de Tiraspol, a capital da auto-proclamada Pridnestrovskaia Moldavskaia Respublica, também dita Pridnestrovie ou, em português, Transnístria…
Começo pela curiosidade do tema e termino pela questão política.

Falamos de um faixa de terra situada a Este do rio Dniestre (Nistru, em romeno), povoado por pouco mais de 660.000 almas, sendo que um terço é de origem russa, um terço de origem ucraniana e os demais de raízes moldavas.

Apesar de não ser reconhecido por Estado algum, o território declarou a sua independência após o colapso da União Soviética, sendo para muitos um museu da mesma, já que conserva algumas das suas características.

Desde logo, mercê de um desses sortilégios que a Internet nos proporciona, consegui um precioso apoio para entrar no território, mas, aí chegado, logo fiquei a saber que, a mais de ter que apresentar às autoridades de uma das suas cidades (escolhi Bendery ou Tighina, em moldavo) para me “registar”, a minha “carta convite” fora sujeita a um escrutínio que envolvera perguntas do tipo “o que vem ele cá fazer?” e “como e onde o conheceu?”.
Depoimentos do sítio da “Lonely Planet” (empresa especializada em guias para turismo “independente”) e de visitantes acrescentavam que, hoje em dia, fotografar certos lugares públicos (e nem sequer falamos, obviamente, de posições militares) se vem tornando algo impopular. Não sei se por estar devidamente “escoltado”, confesso que foi saborzinho que não senti, tendo dado ao botão da máquina tanto quanto me deu na gana…

Voltando, porém, à nossa Transnístria, sublinho que a dita independência em relação à Moldávia (cujo parlamento tentou em vão amenizar com um estatuto autonómico) se baseou em razões históricas que não pude verificar e, estou em crer, no receio de uma aproximação/união da Moldávia com a Roménia (algo que já aconteceu, formalmente, no passado, tendo a, então, Bessarábia celebrado um Tratado de União).

Como está bem de ver, a rapaziada russa e ucraniana (a “República” é circundada pela Moldávia e pela Ucrânia) não esteve pelos ajustes e ergueu fronteiras, formou exército e polícia, criou uma bandeira e cunhou moeda (o rublo da Transnístria), algo que viria a dar mau resultado, em 1992, quando as tropas moldavas entraram na sua Tighina e, abrindo fogo, foram corridas pelas congéneres transnístrianas que defendiam a “sua” Bendery, com esse sempre precioso auxílio do exército russo, que ainda hoje por lá pára, em locais estratégicos da cidade.

Se politicamente a bipartidária república tem eleições presidenciais com resultados de 80% contra 7% (sendo que o “Cristo” convidado a ir votos contra o Presidente foi o “independentíssimo” administrador de Bendery), economicamente padece dos males de quem dependia do dínamo soviético, embora a banca e o consumo pareçam querer espevitar.

Depois, é passear em Bendery e Tiraspol e ver (ainda) a Casa dos Sovietes, estátuas de Lenine (pois claro), uma locomotiva/museu de 1917, uma fortaleza turca e outras coisas que configuram uma experiência única de ciência política. Isto se conseguir superar a barreira da língua (só se “vende” em russo), as duas barreiras da “fronteira” (não são brinquedo, aviso) e a barreira do medo, que pode advir da leitura do sítio do nosso Ministério dos Negócios Estrangeiros que diz: “Este regime não é reconhecido pela comunidade internacional. Não existindo relações diplomáticas com o mesmo regime, as autoridades portuguesas não podem proteger os seus cidadãos que se desloquem a este território. Neste sentido, e na situação actual, PORTUGAL DESACONSELHA QUALQUER VIAGEM À TRANSNÍSTRIA”.

A questão política com que vos ameacei é esta: anda a comunidade internacional empertigada com as questões da autodeterminação, designadamente, para o Kosovo. Ora bem, sendo que na Transnístria há vontade (se dúvidas houver, faça-se o referendo da ordem) e estruturas de poder que se auto-governam, por que é que ninguém afina pelo mesmo diapasão neste caso? Porque não interessa? Porque é assunto russo? E o Kosovo é o quê (se nos lembrarmos de que Moscovo apoia Belgrado)?

Não me choca qualquer solução pacífica, mas sim a dualidade de critérios…

domingo, 1 de julho de 2007

Vou emigrar..

  • Para um país onde professores com provas dadas não sejam suspensos por fazerem piadas sobre governantes.
  • Para um país onde uma directora de centro de saúde não seja exonerada por não ter retirado da parede do centro que dirige um cartaz que critica o Ministro da Saúde.
  • Para um país que não aprove leis que estimulam a denúncia em assuntos fiscais.
  • Para um país que não despronuncie arguidos, que são figuras públicas, sem explicações bem dadas e investigações transparentes.
  • Para um país verdadeiramente democrático.

Considero revoltante este estado de sítio a que Portugal chegou, um país de impunidades e vigarices, fossos sociais e económicos, onde escasseia a igualdade de oportunidades e onde se desperdiça todos os dias potencial humano e intelectual de milhares de pessoas que são sobrequalificados para aquilo que fazem.


Frusta-me que um ministro defenda que os utentes devem pagar 25 euro por uma consulta médica se ultrapassarem as três consultas por trimestre e ainda seja ministro. Baralha-me o facto de ser filiado num partido socialista!


Entristece-me profundamente que, num país que vê a sua taxa de natalidade baixar progressivamente, seja sugerido que as interrupções da gravidez não paguem taxas moderadoras nos hospitais.

Para terminar, causa-me indignação ver a apatia da maior parte das pessoas. Desde que as deixem ir à bola, à praia e aos petiscos está tudo bem. A história mostra que é em climas como este de algum descontentamento e muita apatia que nascem ditaduras, totalitarismos e outras manifestações sinistras do pior do ser humano.

No melhor pano

Eu cliente da FNAC me confesso (já por lá tendo deixado milhares de euros, ao longo dos anos).
Creio mesmo que, por vezes, a instituição em causa, dada o propósito democratizador da cultura com que foi criada, faz mais pela divulgação do que se vai criando do que algumas equipas ministeriais do sector, por cá.
Porém, ontem (30 de Junho), constatei que no melhor pano pode cair a nódoa.
Desloquei-me à FNAC com uma pessoa amiga que me facultou um vale de desconto de 5€, oferecido no âmbito de uma campanha que, vigorando de 21 de Junho a 1 de Julho, se destinava a fomentar a compra de música, nos mais diversos formatos.
No acto de pagar perguntei se não me dariam um outro vale, registando com estupefacção que não porque "a campanha termina amanhã" (hoje)...
Ora bem, sendo que, ontem, "amanhã" não é "hoje", também cedo percebi, pelo surrealismo da resposta, por ali não faria farinha, dada a peremptoriedade da asneira dita.
No serviço de apoio ao cliente, o mesmo resultado com partitura diferente: "já não há mais vales"...
Assim, e como nada nos cartazes publicitários ou nos vales limitava a data de atribuição dos descontos a um dia prévio ou ao "stock existente" pedi a apresentação do livro de reclamações, não pelo valor em causa, mas porque entendo que, cada vez mais, os consumidores devem acautelar os seus direitos, mormente quando, como é o meu caso, a sua formação académica os obrigue a conhecê-los.
Devo dizer que a gerente da loja não só trouxe o livro como conseguiu desencantar um vale sobrevivente, sendo de uma educação exemplar, embora manifestando ignorância em relação aos trâmites publicitários da campanha, pelo que o livro não foi rabiscado.
Todavia, três apontamentos permanecem válidos:

1 - Fica mal a uma instuição que tanto faz pela cultura incorrer em publicidade enganosa.
2 - Suspeito que muito boa gente foi vítima desta má prática comercial, ontem, e o será, hoje.
3 - Há alturas em que tenho pena de que não tenhamos um pouco do civismo britânico, alemão ou nórdico ou da filosofia norte-americana de protecção dos direitos individuais, já que a pessoa que me acompanhava, ao descontar o ressuscitado vale, teve de ouvir as uma das funcionárias da caixa, devidamente "envenenada" pela colega da caixa contígua (a primeira funcionária que se me dirigiu) comentar com desdém que era "o assunto do vale" e dar o troco em moedas (pode ser o meu espírito conspirativo, mas...).
Não sei que salário régio têm as senhoras em causa, ao ponto de desprezarem um desconto de mais de 25% num cd, nem que burrice as leva a não estimar quem exerce os seus direitos, mas é por causa desta mesquinhez e desta falta de consciência e solidariedade cívicas que nos tornámos num dos mais pobres e taciturnos povos europeus...