sexta-feira, 9 de novembro de 2012
A falta do outro
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Transiberiano IX – Epílogo (Vladivostoque)
A “São Francisco” russa destaca-se, desde logo, pela sua baía
A encerrar, um passeio na Praça Bortsov Revolyutsii,
pela Catedral,
e o marco do quilómetro 9289,
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Transiberiano VIII – Ulan Ude
Nem sei por onde comece a descrever a monstruosidade da mesma, que quase ofusca os edifícios tipicamente soviéticos que a rodeiam, como a Ópera local.
Aliás, do camarada em causa não há maneira de ter saudades, pois ao pé da estação ferroviária, logo após uma interessante e velha locomotiva soviética,
e pacato, podendo passar o seu tempo visitando a Catedral Odigitria (séc. XVIII)
e o Arco do Triunfo (réplica de 2006 de um original de 1891 construído para homenagear o herdeiro do trono, que viria a ser Nicolau II, o último czar… Pelo menos, antes de Putin, bem lidas as entrelinhas…).
O Museu de Arte (onde as funcionárias fechavam a luz assim que abandonávamos uma sala, dada a ausência de visitantes)
e o Museu de História (onde alguns pisos eram abertos a pedido e após insistência, pelo mesmíssimo motivo)
segunda-feira, 29 de agosto de 2011
Transiberiano VII – Irkutsk e Baikal
Sair na esplendorosa estação de Irkutsk é a melhor ideia para explorar o maior lago de água doce do Mundo, o Baikal, que no Inverno gela a ponto de nele se poder andar de carro. São 636km de comprimento e
Interessante é, a mais do lago, a visita ao Museu do Baikal,
onde pode ver, além de muitas explicações e espécimes embalsamados, um aquário com as focas mais curiosas que já avistei (para se protegerem do frio, acumulam gordura que as assemelha a bolas com olhos)
e uma pedra ornamental exclusiva daquela região: a púrpura “charoíte” (já que falamos do dito mineral, agradeço a quem conheça uma tradução).
Listvyanka é uma pequena localidade que fornece uma boa base (e boa comida, como o também endémico e saboroso peixe Omul) para explorar o lago e suas lendas,
sendo possível agendar actividades como as experimentadas: passeio de “snowmobile” pelas florestas siberianas (ou no lago)
e passeio de trenó puxado por cães (confesso que depois de alguns voos involuntários, troquei o lugar de condutor pelo de burguês, sentando-me).
Já Irkutsk é uma das mais elegantes cidades russas, repleta de magníficos edifícios do século XIX. Creio, aliás, que a isso não será alheio ter a cidade sido local de muitos “Dezembristas” condenados ao exílio, já que se tratava de um grupo de aristocratas de propensão liberal que para aí foi enviado (falamos da Sibéria, relembro), depois de um golpe falhado contra o Czar Nicolau I. A Casa-Museu Volkonsky é um bom local para os conhecer melhor.
O Museu Regional
e a Galeria de Arte
são também escolhas de regalar a vista, sendo que junto ao primeiro se ergue a estátua ao Czar Alexandre III, o tal que deu o tiro de partida para a construção deste imponente trajecto ferroviário.
Como em toda a Rússia, a cidade tem igrejas deslumbrantes como, designadamente, a Igreja do Salvador e a Catedral Bogoyavlensky
e, para contrariar a devoção, pode sempre passear pelas avenidas Karl Marx
e Lenine…
Típicas da região são as casas de madeira trabalhada e, na maioria dos casos, pintadas de verde (longevidade e juventude), azul (esperança) e branco (purificação).
Como experiência capitalista recomendo a loja de recordações do Hotel Angara onde pode encontrar postais, moedas e notas dos tempos czaristas e soviéticos e até um samovar, se já lá tiverem colocado outro…
Nota vinte para esta etapa, como diria o Professor Marcelo.