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segunda-feira, 24 de maio de 2010

Palpites VIII

A última sondagem que fizemos registou 68 opiniões, que se dividiram da seguinte forma:
  • 27% entenderam que teremos eleições legislativas em 2010.
  • 63% discordaram dessa possibilidade.

Com os dados mais recentes, creio que dificilmente teremos as ditas eleições. Por um lado, a situação é grave e seria perigoso desencadear uma crise política.

Por outro lado, Passos Coelho percebeu que tem toda a conveniência em deixar o PS no Governo durante a referida crise, aumentando a sua erosão eleitoral.

Apenas uma nota pessoal: nunca subestimar José Sócrates. Goste-se ou não, tem política nas veias.

terça-feira, 22 de dezembro de 2009

O Natal é mesmo de Jesus

Apesar do estado do terreno (não há relvado que resista a este temporal), gostei do jogo, que terminou com a vitória do Benfica sobre o Porto por um a zero.

Emotivo, com velocidade e com bons jogadores.

Aliás, atendendo precisamente ao lamaçal, creio que Aimar e Di Maria não fizeram assim tanta falta ao Benfica; são jogadores tecnicistas e muito leves.

Quanto ao Porto, já lhe vi melhores partidas e creio que precisa de, rapidamente, fazer a Hulk o trabalho de educação cívica e de consistência psicológica que o Manchester United fez a Ronaldo. Porém, Jesualdo não é Ferguson...

A título de curiosidade diga-se que 48% dos participantes na nossa sondagem acertaram no seu prognóstico (antes do fim do jogo...). 40% haviam apostado na vitória do FCP e 12% no empate.

Em suma, entendo que jogos assim combatem a desertificação das bancadas.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Palpites VII

Há algum tempo, perguntámos aos leitores que não se importam de "clicar" se entendiam que Jorge Jesus era o treinador ideal para o Benfica. Os resultados mostraram que 87% dos votantes (14) entendiam que sim, como eu próprio, aliás.

Embore não aprecie o estilo pessoal do senhor (se calhar porque não posso comer pastilhas elásticas...), sempre achei que, embora estudando o futebol como qualquer treinador, estariamos em presença do último intuitivo do futebol português (por oposição à escola "científica", entre outros, de Mourinho e Queiroz).
O homem transpira futebol e vive o espectáculo como ele deve ser vivido: com paixão.

Outro facto inegável é que a equipa jogo melhor do que na época passada e que as vedetas estão "na linha". A contrario, conclui-se que Quique Flores era mais um modelo de revista social e um bom argumento para os suspiros de muitas senhoras.

Porém, a derrota de ontem com o Poltava é um sinal de mortalidade e de que um campeonato "limpo" nunca está ganho à partida.

Oxalá as desgraças inevitáveis estejam reservadas para os jogos com a Briosa!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

Palpites VI

Perguntámos aos leitores do "Lodo" por que razão entendiam que os estádios portugueses têm falta de público e 26 amigos colaboraram com a sua opinião. A caminho do Vitória de Setúbal vs Académica para a Taça da Liga - e a propósito da fraca adesão a esta competição - apetece pensar no assunto. Assim:
  • 42,3% (11 pessoas) atribuiram o facto ao preço dos bilhetes. Concordo! Para a bolsa dos portugueses 20 ou 30€ (preço que pode facilmente atingir-se e superar-se na recepção a um clube afamado) é muito dinheiro. O problema é que sem dinheiro não há boas equipas e sem elas não há bons espectáculos; sem estes, por fim, ninguém acede a desenbolsar gordas maquias, mesmo que as tenha.
  • 27% (7 pessoas) escolheram o mau futebol praticado como causa maior da rarefacção humana nos areópagos do pontapé-na-bola. Sim... Muito mal se joga por cá!... E, por vezes, um jogo menor do campeonato inglês basta para nos encher as medidas e nem é pela nomeada dos artistas; há muita prata da casa, por lá.
  • 3,8% (1 pessoa) crê que é a violência a afastar pessoas dos nossos estádios. Discordo. Com uma ou outra escaramuça estamos em ambiente relativamente seguro, em Portugal.

Alguns dados curiosos:

  • 19,3% (5 pessoas) entendem que há um misto de tudo isto que afasta as pessoas.
  • 0% ou seja ningém atrbui o facto à falta de conforto (o que é certo, dadas as condições de grande parte dos nossos estádios dos dois escalões maiores) ou às arbitragens (o que não deixa de ser curioso, já que entendo que, mesmo que sem intuitos subversivos, temos um nível medíocre na nossa arbitragem).
  • 7,6% (2 pessoas) entendem que a pergunta é falsa... A meu ver só se for por me ter esquecido de pôr à disposição a justificação das transmissões televisivas e dos horários estúpidos a que por vezes obrigam; de resto é notória a ausência de público.

quarta-feira, 3 de dezembro de 2008

Palpites V

A acreditar nos nossos ciber-sondados, a ideia de demitir Maria de Lurdes é tudo menos consensual; à pergunta "José Sócrates devia demitir a Ministra da Educação?", as respostas foram:
Sim - 60% (20 votos)
Não - 40% (13 votos)

Se as respostas foram sinceras, há quem admire a teimosia reformadora da Ministra. Pergunto-ma apenas sobre quanto mais tempo conseguirá o Primeiro-Ministro pagar o preço da sua má gestão da comunicação...

quarta-feira, 5 de novembro de 2008

Palpites IV - Yes, we did it!

Os leitores que quiseram participar na nossa sondagem (30) pronunciavam-se assim sobre o duelo Obama vs. McCain, do ponto de vista português:
  • Obama - 87% (26)
  • McCain- 13% (4)

Se virmos, todo o mundo andou nesta casa de preferências o que, a meu ver, traduz o desejo de uma América forte, mas multilateral e desenvolvida, mas ecológica.

Barak Obama tem agora que provar aquilo de que é feito sem confirmar alguns dos receios que se atribuiam ao que era, até ontem, a sua eventual eleição. Mais concretamente, creio que terá que provar que não é um mero produto mediático (estilo Collor de Melo), que não vai agravar excessivamente a carga fiscal e que não vai estabelecer como contraponto aos excessos anteriores (Iraque e afins) um encerramento dos EUA em si mesmo, quer na política quer na economia.

Para já, a lufada de ar fresco fez bem ao Mundo...

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Palpites III

Pois bem... Parece que a maioria dos vinte e um leitores que votaram na nossa sondagem concordam com a minha opinião, que é contrária ao reconhecimento por Portugal da independência do Kosovo:


A favor - 39%

Contra - 61%




Pena é que PS e PSD prefiram disparatar...

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Palpites II

Decididamente, os partidos portugueses são pouco mais que lixo, na opinião dos 27 amigos que quiseram participar na segunda sondagem do Lodo.

De facto, é curioso ver as respostas às hipóteses que facultámos para definir a missão actual dos partidos portugueses:

Mudar Portugal - 3% (1 voto)

Carreira - 18% (5 votos)

Fortuna - 7% (2 votos)

Fama - 3% (1 voto)

Nada - 25% (7 votos)

Todas - 40% (11 votos)

Vendo bem, apenas um votante achou que os nossos partidos fazem o que devia ser a sua essência: transformar o País à luz de um ideal social.

Bem sei que se não trata de uma sondagem rigorosa. Contudo, também sei que não andará muito longe do que pensam os portugueses sobre o actual sistema partidário.

Existindo, de facto, os que se acham extremamente atraentes, pelos simples facto de terem sido eleitos (mesmo que ninguém os conheça e que continuem a ser as mesmas abantesmas de sempre), os que conseguem (ou não) dissimular estranhos enriquecimentos (por cá ou por lá...) e os que levam uma vida de xadrez partidário para serem reeleitos, sem fazerem algo de útil, entendo que a mais equilibrada visão do nosso espectro partidário é a que vê um pouco de tudo isto nos nossos partidos.

Se, em tempos, defendi as eleições directas para escolha dos líderes partidários, pelo princípio subjacente, é altura de um sentido mea culpa... Efectivamente, o resultado prático (falo pelo que observo no PSD) foi o de, retirado o cariz decisivo aos congressos, liquidar os tribunos e os que têm uma vida profissional fora da política. Com excepção dos que se "consagraram" a tempo, mandam hoje os caciques e os chefes de facção, a quem devem prestar vassalagem os que desejam ser escolhidos. Nem mesmo o mais carismático ou prezado dos presidentes pode deixar de celebrar acordos com estes "senhores tribais", quando há eleições internas.

O dano advém da rara coincidência entre quem comanda batalhões de filiados e quem entende fulcral para o desenvolvimento de uma pátria o pensamento sistemático e a formulação de um ideal. É possível ganhar sem um verdadeiro programa e governar ao sabor da impreparação doutrinal, algo que mais se agrava quando se observa que mesmo os mais preparados têm medo de fazer promessas de percurso, dada a incerteza hodierna do mundo globalizado.

Sendo que quando se avança na estrada da democracia directa raramente há passo atrás, julgo urgente que os partidos optem pela auto-crítica e voltem (?!) a premiar o mérito. Caso contrário, creio que esta tendência vexatória alastrará até à ruptura.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

Palpites

O Lodo estreou-se nas sondagens com uma consulta sobre a surpresa que os leitores esperavam no discurso de Manuela Ferreira Leite, na Universidade de Verão do PSD. Votaram 25 leitores e, reproduzida a demanda, os resultados foram:



"Manuela Ferreira Leite vai supreender com o discurso de dia 7?"

  • Com'ó caraças - 16% (4 votantes)

  • Sim, mas em medida piquena - 36% (9 votantes)

  • Nadinha - 48% (12 votantes)

Ou seja, numa primeira leitura, podemos dizer que cerca de metade dos nossos leitores e/ou colaboradores entendiam que nada de novo havia a esperar em relação a um discurso que a líder da oposição fizera envolver em expectativa, durante um mês. Tal traduz, a meu ver, um profundo desencantamento com a política e, por outro lado, a ideia de que o PSD é um partido que deve ganhar o poder por alternância e não pela conquista galvanizadora da vontade do povo português.

Se lermos, por seu turno, o magro pecúlio acumulado pelos que entendiam que a drª Manuela iria surpreender, vemos o quão cabisbaixa anda a nossa gente e o seu conformismo com uma ingovernabilidade do País para a qual venho alertando.

Contudo, importa entrar no discurso em si e formular uma opinião. Creio que alinho pelo diapasão da maioria dos militantes do PSD: a Presidente é de uma seriedade inquestionável e foca os temas da actualidade.

Dito isto, cumpre anotar que a metodologia continua próxima da seguida pelo Professor Cavaco Silva; com este silêncio Manuela Ferreira Leite, ao manter o País regulado pela sua agenda, quase pode dizer-se que ensaiou uma sequela do "tabu" levado a cabo pelo primeiro sobre a hipótese de recandidatura, em 1995 (se o leitor se esqueceu, Fernando Nogueira lembrar-se-á cristalinamente...).

Falou quando e como quis e sobre o que muito bem entendeu, o que, na nossa "mediocracia", é um grito do Ipiranga que, mesmo que simbólico, temos que louvar (ao silêncio acresceu a circunstância de a drª Manuela ter resistido à tentação de falar à hora exacta dos noticiários). E, como disse, creio que falou com a-propósito: a insegurança é tema magno, no qual o Governo tem falhado e optado pela cosmética; precisamente, a propaganda institucional do Governo é de monta jamais vista na democracia portuguesa e, por fim, questionar a mais-valia dos vultuosos investimentos públicos anunciados é democrático, necessário e, quiçá, acertado.

Não obstante, a questão que colocávamos era de outra sorte: falávamos da capacidade de surpreender, algo que julgo necessário, quando é certo que os eleitores se perguntarão qual a razão pela qual hão-de mudar de Sócrates para Ferreira Leite e do PS para o PSD.

Aí, entendo que Manuela Ferreira Leite caíu no "nadinha", não tendo adicionado emoção e mobilização ao já grande descontentamento que há para com o Executivo. E tal nem teria que violar a máxima da líder, que parece apontar para não revelar políticas alternativas antes do período eleitoral; bastava que falasse à razão, mas também à emoção, denunciando e entusiasmando, criticando e animando... Em alternativa e conhecido o risco que há em fazer promessas na conjuntura global dos dias de hoje, poderia fazer política low-cost, prometendo pouco e comprometendo-se em remediar o possível deste Portugal ingovernável.


Não fazer nem uma coisa nem outra pode bem potenciar a ideia (que não desejo) de dizer, antes de "fazer a cruz", que "para ser igual, mais vale deixar o que lá está"... No entanto, também não me custa reconhecer que Manuela Ferreira Leite e a sua equipa percebem muito mais disto que este amante da piquena análise política... Espero que tenham razão!