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quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Há Lodo no Facebook


Com o advento do Facebook os blogues perderam alguma dinâmica e visibilidade, porventura porque através daquela rede social torna-se mais acessível escrever o que nos vai na cabeça no nosso próprio Mural e comentar as reflexões dos outros que vêm ao nosso encontro. Porém, a blogosfera permanece firme e, com mais ou menos leitores/comentadores/resistentes, cá vamos mantendo o Ainda há lodo no cais - em cena desde 2005! Mas como é impossível ignorar o poder do Facebook, ocorreu-nos criar por lá uma página que serve somente para divulgação do blogue e dos seus textos. Podemos agora dizer que «já há Lodo no Facebook»

domingo, 25 de setembro de 2011

Biografia


Zuckerberg anunciou esta semana o novo conceito de rede social no f8. A partir de Outubro, podemos escrever a nossa história em interacção com o mundo numa experiência fascinante.

Mais do que alterações no layout da página ou novas funcionalidades, cada utilizador do facebook pode registar todos os momentos de maior importância na sua vida, num percurso determinado timeline, transformando a rede no verdadeiro serviço público. Mostra quem somos e - aqui está o interesse - a construção da nossa identidade. Priceless. Esta é a verdadeira obra de Mark Zuckerberg.

Como no site de apresentação: Tell your life story with a new kind of profile.

https://www.facebook.com/about/timeline

quarta-feira, 30 de março de 2011

A Ciber-Linguagem

Parece que a linguagem das redes sociais já chegou aos dicionários mais conceituados: as palavras LOL (iniciais de laughing out loud), OMG (iniciais de oh my God) e até o famoso coração digital - ♥ - constam já do Oxford English Dictionary. A origem destas palavras e símbolos prende-se com a necessidade de uma escrita rápida, já que a dimensão temporal do ciber-universo é outra...

Por cá ainda não se lembraram de fazer constar certas palavras no dicionário - a título de desabafo, já bem nos basta o hediondo Acordo Ortográfico... - mas ao ritmo das coisas, não me admira que dentro de uns tempos por lá conste o verbo «mensajar», «blogar» ou «twitar». Levanta-se a questão: o facto de um vocábulo ser muito usual na linguagem quotidiana é suficiente para entronizá-lo na Língua Portuguesa? A julgar pelo que aconteceu - ainda que com alguma polémica - em 2001, com a palavra «bué», que acabou por ser registada no Dicionário da Academia de Ciências, não restam dúvidas que mais cedo ou mais tarde vamos ter novas palavras consagradas nos dicionários de Língua Portuguesa...

sexta-feira, 25 de março de 2011

Um dia de glória

Interrompo a série de artigos dedicada à viagem que fiz no Transiberiano, para me debruçar sobre um fenómeno que teve tanto de novo como de efémero, entendendo eu que a maioria das análises pecaram ora por euforia, ora por superficialidade: refiro-me à manifestação da “Geração à Rasca”…


Antes de mais, cumpre reconhecer o óbvio: foi uma mobilização pioneira em Portugal, mostrando a obsolescência crescente dos blogues (que perdurarão, mas com menos comentários e leitores) e o cariz inorgânico de muitas movimentações sociais hodiernas.


Porém, cumpre dizer que os parteiros e os cangalheiros da repercussão da iniciativa foram os mesmos: os media. Quero com isto dizer que, mesmo com o Facebook como propulsor, a manifestação não teria tido números tão avultados, não fora a intensa divulgação prévia e a cobertura em directo pelos jornais, rádios e televisões. Porém, foram os mesmos órgãos de comunicação social que, emersa a polémica em torno do PEC IV (que conduziu a mais um período de agitação política), liquidaram as notícias e consequências da enorme manifestação, volvidas algumas horas ou, na melhor das hipóteses, pouquíssimos dias.


Outra nota que se me oferece partilhar tem a ver com as rédeas desta nova forma de mobilização, pois, a meu ver e em geral, rapidamente os autores destas torrentes de mensagens e convocatórias perdem o comando das mesmas. No caso vertente, se é certo que os autores foram entrevistados e a prova de paternidade e maternidade feita, não é menos verdade que à manifestação se juntaram professores, partidos, pessoas com reivindicações avulsas e mesmo gente com a lata suficiente para reclamar uma freguesia para o Parque das Nações (gente “pobre”, portanto…), perdendo-se o guião inicial no meio da vozearia dispersa e de palhaçadas de certos homens de luta nenhuma.


Eis, contudo, mais um momento em que os media intervieram de forma relevante, já que, ao dar igualmente projecção aos comentadores moderados que denunciaram infiltrações consabidas, conseguiram que o grosso dos aderentes à manifestação diluísse as tentativas de manipulação da extrema-esquerda, mormente do Bloco da dita.


Do que não há dúvida, em suma, é que milhares de portugueses largaram o conforto do lar para expressar descontentamento com uma situação de que muitos, como eu, não têm memória ou sequer vislumbre.


Porém, tudo se resumiu a um dia de glória. Assim correm os tempos modernos…

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Mobilizar [via Facebook] é o que está a dar

As redes sociais têm tido um papel fulcral nos protestos que grassam pelo Médio Oriente e Norte de África, o que chega a ser um bocadinho assustador. Através do Facebook, Twitter e semelhantes, a capacidade de mobilização da sociedade é tal, que acaba por estar na origem da queda de regimes no Egipto e Tunísia. No caso do Egipto houve quem, para comemorar o feito, baptizasse a filha com o nome Facebook, dado o relevo desta rede social naquele acontecimento. Por cá, e embora estejamos a falar de situações políticas diferentes, a mobilização via redes sociais também vai dando que falar. O Protesto Geração à Rasca, que terá lugar no Porto e em Lisboa a 12 de Março próximo, já conta com quase 19 mil pessoas «confirmadas» na página do Facebook criada para o evento. Resta saber se essas pessoas se mobilizam mesmo e aderem, ou se apenas se contentam em gostar da iniciativa, com a facilidade de um clic.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Lodo, SAD ou os pioneiros da gulodice




Acabo de ler que as famosas Bolas de Berlim do Natário, incontestável talismã dos congressos do Lodo, foram agraciadas com o (justo, cumpre dizer) Prémio Mérito Comercial, pela tradição e qualidade com que há décadas brindam os vianenses e os turistas. A notícia dá também conta de que a pastelaria tem já um vasto grupo de fãs no Facebook, ao qual eu aderi. E não é que a foto de perfil é precisamente a nossa, tirada neste inesquecível convívio por terras de Aveiro?! Com tanta ajuda na publicidade à casa, bem podiam agraciar a Lodo, SAD com umas fornadas das melhores bolas de berlim do mundo...