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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Uma nova «cultura»...

Há um ano atrás dei com esta calinada na língua portuguesa na Nacional 1, algures entre a Batalha e S. Jorge. Um ano depois, parece que ninguém se preocupou em corrigir a coisa. É o nascer de uma nova «cultura»!

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

anúncios à portuguesa


É certo que quase merecem uma condecoração por terem usado (e bem) do verbo «arrendar» e não do tão comum (e incorrecto) «alugar». Mas também era melhor, tratando-se de causídicos! Podia era ter-lhes ocorrido espreitar o serviço do lado de fora. Talvez tivessem dado pela falta de letras e de números, já que até o número de contacto está incompleto, com apenas oito dígitos. Já diz o povo que «depressa e bem, há pouco quem».

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Santos (pouco) populares

Via Rtpn constato que o fogo de artifício do São João no Porto foi acompanhado de umas escolhas musicais muito tradicionais e típicas desta festa popular. Do "Samba de janeiro" ao "Funiculì Funiculà", passando por gospel com "Oh happy day" e, claro - este ano não podia faltar -, o som de fundo das vuvuzelas.

domingo, 20 de junho de 2010

Tapar o sol com a peneira

Esta iniciativa das deputadas socialistas em eliminar quatro feriados e transferir outros tantos de forma a evitar «pontes» é, a mais de ridícula, infrutífera. Se o móbil deste projecto de resolução é a baixa produtividade, não me parece que seja por aí que as coisas mudem.

O problema da produtividade em Portugal não se resolve com medidas de fachada, resolve-se na raiz do problema, e não creio que a falta de produtividade deste país se possa imputar apenas e só aos trabalhadores. Eu diria até que, tendo em conta o vencimento dos trabalhadores portugueses, o que estes produzem é, porventura, (proporcionalmente) superior ao que produzem os demais trabalhadores por essa Europa fora.

Mas, voltando ao projecto, se o que se pretende evitar são as «pontes», então basta que o governo em função não as conceda. Desse modo, se um trabalhador quiser fazer «ponte» terá que pôr o dia de férias. Mais fácil é impossível. A menos, claro, que o governo em funções se acobarde. É que a julgar pelo que sucedeu, em tempo idos, com o carnaval de Cavaco Silva... as reacções dos portugueses não serão pacíficas.

E percebe-se porquê. Há que ter em conta que a mobilidade dos feriados não mexe só com o calendário. Implica uma certa interferência na história de um país, nas comemorações de uma comunidade, no costume, na tradição de um povo.

terça-feira, 15 de junho de 2010

«Era importante não perder»


Palavras de Paulo Ferreira (o pior em campo, cumpre dizer) no final do jogo. E não se bastando com isso, ainda acrescentou: «Conseguimos empatar, não foi mau». Para mim, mera espectadora, isto resume o pensamento pequenino e a falta de coragem dos nossos incríveis, que nesta estreia foram tudo, menos incríveis. É certo que o adversário não ajudou, mas isso era já de esperar, havia que contornar as coisas...

Agora segue-se a Coreia do Norte, equipa na qual alinha um jogador que, curiosamente, contraria este espiríto tacanho. Disse, há dias, que «se entramos em campo a achar que um empate é melhor que uma derrota, perdemos de certeza. Queremos jogar para ganhar». Se alguém conseguisse meter isto na cabeça dos jogadores portugueses, dava jeito. Mas isso pressupõe que eles tenham cabeça, e a julgar pelo que hoje se viu, têm - salvo as devidas excepções - muito pouca.

* Na foto acima temos, a meu ver, o homem do jogo;

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Operação quê?

Oito detidos em "Operação Paella"

A imaginação das nossas autoridades policiais não pára de nos surpreender. Se bem que, pese embora a ligação do caso à vizinha Espanha, lamento que tenham preterido uma portuguesíssima Açorda de Marisco por um prato espanhol...

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

Devia beber chá por uma palhinha!


Há algum tempo, com alguns amigos decidi tomar algo, ali para as bandas do Chiado, não longe do São Carlos.

Pois haveria de ser mesmo aí que algo de pouco clássico sucederia... Tendo querido repartir o meu chá, descobri que a segunda chávena (para o mesmo chá) custa 0,20€ !!!

Vão roubar para a estrada!

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Um bem-haja à função pública (grunf!)

Juro que bem tento não cair no cliché de dizer mal dos funcionários públicos só "porque sim". Até porque tenho uma irmã que trabalha (e muito) numa autarquia deste país e não vê meio de lhe ser reconhecido o mérito que tem e a entrega exemplar com que todos os dias (úteis e não úteis) se dedica ao seu trabalho. Adiante. Dizia eu que bem me esforço por não cair na generalização de criticar a função pública e de usá-la como bode expiatório só porque, como a generalidade dos portugueses, me sinto mal servida pelo Estado.

Sucede que esse meu esforço cai por terra sempre que tenho que lidar com essa estranha espécie que são os funcionários públicos. Por força do meu trabalho, vejo-me algumas vezes levada a ajudar clientes em assuntos que lhes cabiam a eles resolver mas que não conseguem, por falta de diligência dos funcionários do Estado e, sobretudo, porque lhes faltam algumas armas que se mostram necessárias usar com aquela gente.

Há dias, tentei estabelecer contacto com Direcção-Geral das Alfândegas e estive cerca de uma hora em espera, porque os sucessivos interlocutores alegavam sempre "que não era com eles" e passavam a chamada uns aos outros, sem réstia de consideração. Cheguei a falar com a mesma pessoa duas vezes e - nada que me surpreendesse - levei com um "então mas eu não lhe disse já que isso não era comigo?". Às tantas, quando lá encontraram a pessoa "certa" (que ali é a mesma coisa que dar com uma agulha no palheiro) e me deram o respectivo contacto, atende-me uma senhora cujos bons modos escasseavam e cuja mensagem foi suficientemente esclarecedora: "Agora estamos a almoçar, seja o que for, só depois das duas".

Ontem o cenário não foi muito diferente. Estive 40 minutos em espera para falar com determinado departamento da Câmara de Lisboa, para meu desespero e da telefonista que tentava, sem sucesso, passar o telefone às "técnicas que estão cheias de trabalho ao telefone". Até podia ser verdade, mas chegada a hora de me atenderem só sabiam dizer que "não era com elas", mesmo quando lhes relembrei que no anúncio do Diário da República era aquele exacto contacto o que se indicava para eventuais esclarecimentos. Até que me exigem a "coisa" por escrito, meu deus, que burocracia! Um email sem resposta (mesmo tendo rogado resposta rápida uma vez que o prazo da coisa assim o exigia) e uma tarde passada a ligar para lá, até que percebi que ainda nem sequer tinham lido o email e, tal era a fúria com que estava, lá coagi uma senhora a dar-me um número de telefone de alguém que me garantiu saber ajudar. Claro que tudo isso foi em vão, porque o senhor, mesmo sendo Director de Departamento ou raio que era, não sabia patavina! Ainda estou em choque, a perguntar-me que raio faz aquela gente, que nem sabe aquilo que exige aos munícipes!

Pois bem, não há volta a dar, a imagem depreciativa que tenho dos funcionários públicos teima em piorar de dia para dia e, razões, como bem vêem, não me faltam para isso. E assim dou por mim a desejar que tudo neste país fosse privatizado! Pronto, já um pouco mais calma concluo que bastaria aplicar as regras do privado no sector público e já seria um grande avanço...

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Excesso de simpatia

Há gente que carece de inteligência emocional... Nos centros de atendimento ao cliente (vulgo, call centres ou centers, valem as duas grafias, para os mais espertinhos...) está boa parte dessa nação...

Ligo para a EDP e tenho um diálogo de 5 minutos reais, em que o operador não consegue terminar uma frase sem dizer "Sr. Gonçalo Capitão". Percebe-se que o tenham "treinado" para mostrar respeito pelo cliente, mas também nada se perderia em explicar-lhe que tal deferência deve ser intercalada com frases que terminem com um vulgar ponto final....

O resto seria bom senso...

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Cada macaca no seu galho


Não restam dúvidas, o PS é o maior. Pelo menos, o maior na contratação de Mandatárias. Depois do peso pesado "Carolina Patrocínio", a lista socialista do Seixal não esteve por menos e garantiu como mandatária da juventude a senhora da foto*, de seu nome Filipa de Castro.

Primeiro considerando: mandatária da JUVENTUDE?! É consabido que a senhora faz maratonas entre cabeleireiro - discoteca - spa - vernissage - manicure - centro comercial - sessão fotográfica - etc, mas o facto de não lhe faltar energia para tão afadigosa vida confere-lhe a faculdade de encaixar no posto de juventude? Se o candidato à Câmara fosse um sexagenário, ainda se compreendia. Mas não, Samuel Cruz é um tipo novo, com ar de quem deixou a casa dos pais faz dias.

Agora mais a sério: que tendência é esta de escolher mandatárias através de um-dó-li-tá às capas das revistas cor-de-rosa?! Que contributo pode dar alguém que chegou à ribalta graças ao posto "ex-mulher do futebolista Beto"?! E que credibilidade se pode esperar de uma mulher que desde o mediático divórcio nada mais fez que posar para revistas de duvidosa qualidade?

Muito me apraz ver mulheres envolvidas na política. Se forem bonitas, tanto melhor. Sucede que mais importante que isso é que saibam ao que vão, que estejam por vontade própria, despojadas de interesses. O que não é, seguramente, o caso desta jovem...

* não imaginam a trabalheira que foi descobrir uma foto em que a senhora aparecesse com mais que uma peça de roupa...

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Abençoada alma lusa

Para quem tema que a globalização esteja a desvituar a nossa alma lusa, a "Vivenda Rodrigues", na Cela Nova (terra de "Dulsalves Dassela"), é um porto de abrigo. Estamos salvos!!!

segunda-feira, 1 de junho de 2009

Futebol é isto?


Um estádio mítico, mas votado ao desleixo. Em campo, uma equipa a alinhar com três (!!) portugueses (isto porque Helton ficou na bancada) e uma outra a jogar com pouco mais que isso. Um golo aos seis minutos e mais nada. Nem uma pontinha de emoção. Um jogo entediante, sensaborão, com um vencedor predestinado. Um intervalo sem fim à vista (quase 20 minutos). Até o sol, envergonhado, se escondeu na segunda parte daquilo que era suposto ser uma festa. Depois, uma multidão de gente mal formada, que em vez de festejar a vitória que se adivinhava, preferiu cantar em uníssono palavrões, quando absolutamente nada o justificava. Tudo isto e um Presidente da República (inevitavelmente) acabrunhado e, pior, ignorado pelos jogadores do clube vencido, que na sua maioria o deixaram de mão estendida no final do encontro. Por fim, um clube que, de tanto a provar, já nem sabe a que sabe a vitória.

Quando a Taça de Portugal, a segunda competição mais importante deste país, é aquilo que se viu ontem, então nada de bom se pode augurar ao futebol português...

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Com boas intenções, mas reprovados a Línguas

Os meninos bem do Rotary, cheio de boas intenções, inauguraram o muro com pompa e circunstância (e uns amores-perfeitos a emoldurar). Tudo muito catita, sim senhor. A mensagem em português, passou. Já quanto ao inglês, o francês e o espanhol, não é tão certo que tal suceda... Atente-se os erros grosseiros em cada uma das três frases, a manchar a iniciativa.

sábado, 25 de abril de 2009

Cheeseburger

Realmente, em tempo de crise a imaginação dos centros comerciais não pára de surpreender as almas menos endinheiradas!...

Neste caso, em Oeiras, basta que compre o seu hamburger, pois o sabor a queijo é-lhe dado por um dos demais utentes (atente no espaço debaixo da cadeira...), numa versão foodshare, que replica sem vergonha a ideia galpshare...

quinta-feira, 23 de abril de 2009

Encontros caninos

Pois é... Nessa localidade que já deu ao mundo nomes ilustres como Dulsalves Dassela (aka Dulce Alves, da Cela) há um programa original para os seus sábados!

Tipo esquema de "acompanhantes", combina uma hora e pode tosquiar o seu canídeo.

Mas note bem: tem que combinar hora e só pode ser ao sábado! Fora destas condições, desenrasque-se!

terça-feira, 21 de abril de 2009

Estupidez decotada

Uma das mais recentes risotas da vida pública nacional tem a ver com as normas de conduta relativas ao vestuário das funcionárias da nova Loja do Cidadão de Faro, que foram diligentemente expendidas por algum(a) inábil mas diligente serviçal, numa acção de formação especialmente agendada para tão inaudita mostra de falta de bom senso.

Segundo o que pode ler-se, as proibições abrangiam decotes exagerados, saias curtas, perfumes agressivos, peças em ganga, saltos altos e roupa interior escura…

Porém, para que não me interpretem mal, vamos por partes: obviamente que, defendendo eu que haja regras, também advogo que haja bom senso na sua formulação.

Seria ridículo, se uma funcionária se apresentasse de blusa escura ou opaca, exigir uma vista prévia às intimidades da senhora, que poderiam passar, vá-se lá saber, por nem sequer ostentar resguardo (escuro ou claro), total ou parcialmente. Acresce que me parece excessivo o simples exame de transparência, no caso de uma das atrevidas servidoras públicas se fazer guarnecer de trapos exteriores claros. O mesmo digo do uso de saltos altos, que seria insano vetar, dado ser o cúmulo limitar o serviço de atendimento ao público a maiores de 1,70m ou fiscalizar o uso de sabrinas ou outro calçado raso… Talvez por isso estas duas proibições tenham sido negadas, de forma peremptória, pela Agência para a Modernização Administrativa.

Também terá sido uma ideia de jerico se, mesmo que o contingente inicial só abranja cidadãs, não se previram normas similares para os cavalheiros que ali prestem ou venham a prestar serviço; falo, por exemplo, do uso de casaco e da proibição de sapatilhas. Dito de outro modo, será um apalermado labéu contra as mulheres, se não houver razão bastante para se não proibirem palitos ao canto da boca, pelos de fora da camisa ou sovacos suados aos homens.

E claro está que a União de Sindicatos do Algarve, aproveitando para fazer uma prova de vida e justificar as quotizações que pede, aproveitou para um foguetório à conta do tema, fazendo crer que defende algo de essencial, quando faria melhor em pedir formação a sério para os funcionários.

Indo, contudo, mais fundo, mais do que uma saia ou um decote, o que está em jogo é o complexo do “é proibido proibir” que o 25 de Abril instalou no nosso malfadado espírito latino e que fez que se confundisse a defesa do bom senso com uma luta contra um fantasma de fascismo em que ninguém se reconhece.

Servem estes episódios para sindicatos, Bloco de Esquerda e algumas figuras sem pouso certo continuarem a explorar, com demagogia, o desamparo de muitos. Todavia, mesmo os que não tenho nessa conta, como é o caso de Helena Roseta, parecem ter-se deixado contaminar pela desorientação destes tempos cinzentos; basta ler o “Público” de 14 de Abril para a “ouvir” dizer que “o 25 de Abril acabou por ser também uma libertação no tocante ao vestuário”… Como?!... Exigir aprumo é ser adepto do Estado Novo?! Quererá a Sra. Arquitecta ser atendida por uma funcionária que lhe mostre a roupa interior (dado o decote) ou que mastigue pastilha elástica? Já bem basta os museus – constatei-o no Museu do Chiado – estarem na vergonhosa situação a que este Ministro os deixou chegar, tendo que socorrer-se de voluntários (gente de louvar, sublinho) a quem não dão uma farda ou um fato à altura do espaço… Que se comecem a ver calças de ganga na assistência do São Carlos, já me vou habituando, mas os seus funcionários continuam a trajar impecavelmente.

A meu ver é compatível a exigência de rigor sem cruzar a fronteira da liberdade individual. Os que pensam em contrário foram alguns dos que, se calhar, estiveram na primeira fila do facilistismo instalado no ensino e que faz com que, mais do que exigir conhecimentos, haja a preocupação de não “traumatizar”. No fundo, instala-se uma mentalidade à luz da qual exigir civismo é adorar o fascismo… Claro que a defesa de normas comportamentais ficam de rastos, quando a razoabilidade também perde roupagem, como poderá ter sucedido em Faro…

O que falhou na capital algarvia foi o bom senso de um qualquer formador, que podia ter passado a mesma mensagem de forma mais hábil, não a “desnudando” ao ponto de deixar crescer a chalaça demagógica de libertários que do caos querem fazer o seu poder.