

Não sei se já sentiram o mesmo, mas parece crescer o número de jovens cidadãos portugueses entre os vinte e os quarenta anos que, em conversas de café ou em alocuções mais estruturadas, começam a dizer pérolas do género “quem me dera ser espanhol” ou “estávamos melhor se fossemos uma província de Espanha”.
Peter Drucker:“ A finalidade é a satisfação, a recompensa é o lucro.”
Sem sequer entrar no tema da oportunidade de convidar o Partido Comunista Chinês para o congresso do PS (de vacilar só se um dia o CDS/PP convidar a Alessandra Mussolini...), que tanta polémica tem gerado dentro e fora das "novas fronteiras", é quase comovente ver como o ex-governante socialista e actual deputado José Lello decidiu usar o seu ascendente sobre o partido que governa a China, há decadas.
O senador democrata dos US of A John Kerry veio a publico esta semana afirmar que, tal como outros no passado (nomeadamente o Presidente Reagan), também ele merece uma segunda oportunidade para se candidatar pelo Partido Democrata à Casa Branca.Trata-se de um indivíduo que não aparece e, quando diz alguma coisa, exige a retirada total e imediata das forças americanas do Iraque. Concordando ou não com a tomada de posição do Bush Jr. no Iraque, a verdade é que a retirada apenas iria dar início à guerra civil... e afirmar o contrário disto é pura demagogia.
Mas mais importante que a ausência de ideias e de activismo da parte do senador Kerry é o facto do Partido Democrata ter pelo menos dois candidatos muito melhor qualificados e que têm demonstrado uma oposição séria e responsável à administração Bush: refiro-me ao Al Gore e à Hillary Rodham Clinton.
O John Kerry teve a sua oportunidade e perdeu. Se tivesse feito uma boa campanha, se tivesse feito uma oposição credível e com visibilidade, se tivesse demonstrado que afinal é um político dinâmico, capaz de inspirar milhões com as suas palavras, então eu seria o primeiro a defender que, à boa maneira americana, lhe dessem uma segunda oportunidade. Mas não foi o caso e, apesar de não ser americano, julgo que os cidadãos do mundo têm direito a ambicionar alguém melhor para liderar a maior potência global. Nem todos nasceram para ser Presidente e o Kerry, caso concorra, irá perceber isso logo nas primárias.
O que eu ri com o teu post, Gonçalo.
Manuel Alegre e o seu MIC (Movimento de Intervenção e Cidadania) começam a tornar-se, em meu entender, num oximoro, numa contradição política...
Pedindo perdão pelo momento de narcisismo imagético, é nesta semana que os academistas do "lodo" (que se saiba, eu e o Ricardo Cândido, ao lado do mister Manuel Machado, na foto) mostram o apoio incondicional à Briosa, que tem tido um arranque difícil.
A somar às notícias mais debatidas, designadamente sobre a realização de uma segunda volta para escolher o Chefe de Estado, outro escrutínio simultâneo, além-mar, trouxe uma novidade de monta: Fernando Collor de Mello, ex-Presidente do Brasil (1990-92), voltou à política activa, eleito que foi senador por Alagoas, de onde partira do cargo de governador à conquista do Planalto, numa campanha entusiasmante e mediática.Solução?! Além de manter a pachorra do costume, sonhar com o dia em que Pequim tenha interesse em proceder a obras na casa do vizinho e rezar para que dê certo, nessa altura...