quinta-feira, 31 de maio de 2007
E quem é que mexe os bonecos?
quarta-feira, 30 de maio de 2007
Tens razão, Zé!
- A Rússia vai ressurgir como potência mundial. As suas reservas energéticas (que Putin usa com mestria, no plateau internacional) e o elevado grau de qualificação dos recursos humanos russos (um exemplo interessante a par do que se passa na Índia) garantem, assim o Estado continue a pôr os oligarcas da era Ieltsin en su sitio, que a "Mãe Russia" vai voltar.
- Na sua história, o País jamais foi democrático, excepto no pós 1991, se de democracia se pode falar no país dos czares e dos soviéticos (embrenhar-nos-iamos numa enormérrima discussão sob a forma do regime, desde logo com a polémica entre constitucionalistas e sociólogos sobre os requisitos da democracia).
- A Rússia é o mais extenso Estado do mundo, tem dezenas de etnias e outros tantos conflitos potenciais, dentro das suas fronteiras (a Tchechénia é apenas o mais visível).
- Se Moscovo for forte, temos contra-peso a Pequim e Nova Dehli, economicamente falando, e moderação na Ásia Central e no Cáucaso, de um ponto de vista do radicalismo islâmico (tem piada que a ONU ande entretida a propor a independência do Kosovo, mostrando que não aprendeu nada com a insana "cóboiada" que os americanos armaram no Afeganistão, com o pretexto de ganharem mais uma das bandeiras em disputa na Guerra Fria).
- O melhor que pode esperar-se a Leste é ler-se que "diz que é uma espécie de democracia", sugerindo-se o aplauso ocidental, como bem entendeu o nosso Premier.
- Embora eu seja "pró-ocidental" (seja lá o que isso for) e adepto do modo anglo-saxónico, quando se bate o pé no Kremlin, evita-se que a euforia de Washington resvale para a histeria.
Em suma, creio que José Sócrates já viu o filme. O trabalho vai ser explicá-lo aos "Mários Linos" deste Governo...
P.S. (salvo-seja): oferece-se um fim-de-semana no Gulag a quem souber a posição do PSD sobre o assunto(a invenção a partir do nada deve ser punida).
terça-feira, 29 de maio de 2007
segunda-feira, 28 de maio de 2007
81 anos sem parabéns
sábado, 26 de maio de 2007
quinta-feira, 24 de maio de 2007
terça-feira, 22 de maio de 2007
Charrua e a denúncia lavrada
segunda-feira, 21 de maio de 2007
quinta-feira, 17 de maio de 2007
Olhando o naipe de candidatos: não, obrigado!
quarta-feira, 16 de maio de 2007
Boa sorte, caro Amigo
Falo do critério adoptado pelo dr. Marques Mendes para decidir quem tem mérito para vestir a camisola social-democrata, por enquanto só aplicado ao plano autárquico.
Apesar de dito pelo autor como político, é indisfarçável o toque judicial ou “justiceiro” do crivo usado, se nos lembrarmos de que os arguidos Valentim Loureiro (Gondomar) e Isaltino Morais (Oeiras) mereceram censura do politburo mendista.
Ora bem, não especulando sobre o “bom gosto” da decisão, a verdade é que o mesmo veredicto político atingiu Gabriela Seara e Carmona Rodrigues (Lisboa), assim que adquiriram a mesma qualificação processual.
Ou seja, fica a clara ideia de que, para o Premier laranja, quem é constituído arguido passa a não ter condições para representar o PSD…
Todavia, a apreensão assalta-me (salvo-seja, senão ainda me tramam também, como “assaltante”): por um lado, a constituição como arguido, por vezes, pretende também aumentar a esfera defensiva de alguém sobre quem recai uma determinada suspeita.
Por outro lado, bem ensina a doutrina (já incorporada até pelo senso comum) que, até sentença transitada em julgado em seu desfavor, um cidadão presume-se inocente.
Isto é: com base numa coincidência com a evolução processual, a Direcção do PSD arreda do seu horizonte de legibilidade cidadãos que a mesma Lei com que o partido se sintoniza para os excluir faz questão de dizer que eles não são, nessa data, culpados. Eis uma contradição complicada, mesmo e talvez sobretudo quando se usa um juízo político sobre alguém.
Depois a torrente de incoerências não cessa, mercê desta mistura pouco feliz de critérios políticos com momentos processuais penais; levado ao limite, o modus operandi vigente no palácio da justiça mendista teria obrigado a sacrificar Isabel Damasceno (Leiria) por dá cá aquela palha e, levando a linha de raciocínio ao absurdo, a excluir Rui Rio (Porto) de funções, já que, mesmo com o acordo relativo ao Túnel de Ceuta a que chegou com o IPPAR, a situação de arguido manteve-se por se tratar de um crime de natureza pública (violação de embargo).
Admitamos, contudo, que, efectivamente, o juízo político de Marques Mendes é moral, porque apoiado na sua ética política. Também aqui, salvo o devido respeito por ambos, me parece estranho meter no mesmo saco Valentim e Carmona.
Em suma, a mistura de uns pozinhos de judicial com uns gramas de político não me parece receita feliz e deu mau resultado em Lisboa.
A última palavra para dizer que, numa eventual derrota laranja na Capital (algo que não desejo), não pega, desta vez, aquela ideia de que foi uma derrota em nome de princípios, pois já foi com base numa opção pessoal que Marques Mendes excluiu a recandidatura de Santana e apostou em Carmona Rodrigues.
E valia a pena que não esquecêssemos as sábias palavras de Santana Lopes, quando ainda pairava a hipótese Fernando Seara, sobre a gritante carência de quadros de um partido que não tem sequer a desculpa de estar no Governo.
terça-feira, 15 de maio de 2007
Sensibilidade e Bom Senso
A relação entre um sentimento e o outro nem sempre é fácil.
Há acontecimentos que nos provocam sensações como tristeza, cólera, medo, desânimo e impotência. E quando esse cocktail de sentimentos nos inunda, torna-se complicado gerir o bom senso.
Inquieta-me esta histeria colectiva.
Incomodam-me os noticiários que dedicam interminavelmente horas a este caso, com directos dispensáveis, com revelações em nada surpreendentes e com entrevistas sórdidas nada conclusivas.
Revolta-me ainda esta espécie de ‘amnistia social’ que imuniza os pais da criança, quando estes são claramente os responsáveis pelo que aconteceu e deviam mesmo ser punidos pelo comportamento negligente que tiveram.
Lamento a não existência de um gabinete de comunicação da PJ que filtre o que deve passar e o que não deve passar para fora, atendendo sempre ao mui legítimo segredo de justiça.
Indigna-me a postura arrogante e ignorante dos que nos olham lá de fora como se fossemos um país terceiro mundista, ao mesmo tempo que fazem da nossa PJ bode expiatório.
Irrita-me o oportunismo mediático de algumas celebridades que fazem declarações que na prática são tão ocas quanto inúteis.
Temo a reacção dos pais que também passaram pelo mesmo mas que não viram os seus casos ser resolvidos nem com a mesma determinação, nem com os mesmos recursos, nem com os mesmos apoios.
Enfim, o “caso Madeleine” (não menosprezando a sua gravidade), acaba por servir também para fazer uma análise ao comportamento da sociedade.
Uma sociedade que perante problemáticas desta dimensão revela uma compaixão compreensível e uma solidariedade imensurável. Mas que tem, simultaneamente, comportamentos excessivos e insensatos ao lidar com estas questões.
É a tal relação difícil entre a inevitável sensibilidade e o desejável bom senso.
segunda-feira, 14 de maio de 2007
66,6% de razão
sexta-feira, 11 de maio de 2007
Comprar... o que é nosso!
A oportuna iniciativa partiu da AEP (Associação Empresarial de Portugal) e pretende revigorar as marcas portuguesas e aumentar a venda dos produtos “Made in Portugal”.
Através desta campanha de sensibilização para o consumo de bens produzidos no país, a AEP lança o desafio aos portugueses apelando à sua consciência cívica de consumidores e alertando-os para o que pode ser um excelente e simples contributo de cada um de nós para recuperar a nossa convalescente Economia.
Eis, dez boas razões para ‘comprar o que é nosso’:
• Valorizamos a produção nacional – e o empreendedorismo, criatividade, trabalho e dedicação dos empresários portugueses.
• Contribuímos para a motivação dos empresários nacionais e dos seus trabalhadores.
• Minoramos os efeitos da Globalização pouco favoráveis à economia nacional.
• Estamos a criar mais riqueza (aumento do PIB; equilíbrio da balança comercial, etc…)
• Estamos a favorecer a criação de mais emprego.
• E, consequentemente, de mais desenvolvimento económico.
• Estamos ainda a mobilizar os produtores portugueses a serem mais competitivos.
• Ajudamos a dinamizar a nossa economia;
• Potenciamos a internacionalização dos produtos “Made in Portugal”.
• Elevamos a nossa auto-estima e estimulamos um saudável patriotismo
Agora, a tarefa está nas mãos dos portugueses.
Já que somos tão consumistas e cheios de patriotismo quando estimulados a ele, eis uma excelente oportunidade para abraçar uma causa, que no fundo, é a de todos nós.
E é tão fácil… na hora de encher o carrinho de compras, é só procurar os produtos com o símbolo deste projecto e com o mote “Compro o que é nosso”.
quarta-feira, 9 de maio de 2007
segunda-feira, 7 de maio de 2007
De um conselheiro nacional para outro
E nós?
Enquanto passeava por estas maravilhas artísticas, perguntava-me por que é que a Cultura em Portugal é tão miserável que, além de não termos estas obras nos nossos museus, nem sequer temos recursos para trazer cá estes grandes eventos estéticos...
Vergonha para PS e PSD!