Mostrar mensagens com a etiqueta Gajo de gabarito. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Gajo de gabarito. Mostrar todas as mensagens

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Gajo de Gabarito VII

Que se trata de um cavalheiro pudera já constatar pessoalmente numa audição parlamentar, na qual usei da palavra em nome do PSD.

Que é um empresário de mão cheia afere-se pelo seu sucesso.

Porém, faltava uma declaração de tomo. Ora, chega-nos a dita, hoje, pela comunicação social.

Diz Miguel Pais do Amaral que José Eduardo Moniz tinha como agenda derrubar Santana Lopes e o seu Góverno; pena é, aliás, que não tenha reconhecido outra evidência (talvez por ter ocorrido depois ter vendido a Media Capital à Prisa), que é o facto de a raiva predadora se ter mantido com José Sócrates.

O que estava em jogo era, a meu ver e para desgraça da democracia, uma cada vez mais comum tentativa de afirmação dos órgãos de comunicação social e dos jornalistas como contra-poder, algo que me parece deontologicamente errado e politicamente sinistro.

Mais diz Pais do Amaral que Manuela Moura Guedes tinha que ser substituída para que a TVI passasse a ter informação séria e de referência.

Veio tarde, mas é sempre bem-vindo.

Respire "ar fresco" com as palavras do 2º Conde de Alferrarede, citadas pelo Público *:
  • "A TVI funcionou como plataforma para derrube do Governo".
  • "Houve um período de tempo em que a TVI tomou um conjunto de decisões que se desviaram de uma linha de isenção e de credibilidade durante o Governo de Santana Lopes".
  • (Dito a José Eduardo Moniz) "Uma televisão não existe para derrubar governos mas para informar o público".
  • (Sobre Manuela Moura Guedes) "Era um excelente intérprete do estilo tablóide, mas não se podia reconverter. Havia que mudar o pivot para mudar o estilo de informação".
  • "Uma TV líder com informação séria vale muito mais que uma TV com informação tablóide".

* A pontuação nas citações é da responsabilidade da subscritora da notícia e de quem lha publicou. A fotografia foi "emprestada" por A Bola.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Gajo de Gabarito VI

Se apoiei a sua escolha desde o primeiro momento, mais orgulhoso fico no dia de hoje.

E nem falo do facto de André Villas-Boas ter mudado o futebol da Académica para (visivelmente) melhor.

Refiro-me, sobretudo, ao carácter que o jovem técnico revela, mesmo tratando-se da sua primeira experiência a solo.

Tem isto a ver com o que pode ler-se no Diário Digital e que, por ser eloquente, transcrevo na íntegra:

" 'Sou indiferente a esses comentários. Não estou aqui para alimentar os vossos rumores ou o mercado de treinadores. Estou totalmente imbuído no projecto da Académica.', sentenciou Villas-Boas, em declarações reproduzidas pelo site Mais Futebol.
O técnico que trouxe uma nova imagem ao futebol dos estudantes e que está a começar agora o seu percurso enquanto treinador principal defendeu ainda que 'a histeria que se tem formado à volta da equipa tem sido produzida pelos jornalistas, quando estão, para além de mim, 28 jogadores unidos em torno de um objectivo. Estão a exagerar no protagonismo dado ao treinador, esquecendo que são os atletas que transportam as ideias para dentro de campo. Não sou um novo messias, que faz tudo por si só.' "

Sei que os resultados também contam (e como contam...), mas é gente desta massa que faz falta ao futebol e, por que não, à sociedade portuguesa.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Gajo de Gabarito V

Sean Connery faz 79 anos, no dia de hoje.

A meu ver, falamos de um dos mais brilhantes actores de sempre do cinema.

Como esquecer a sua actuação como James Bond ou outros filmes que foram marcando sucessivas gerações?! Por mim, lembro ainda Highlander - Duelo Imortal (com uma não menos imorredoira banda sonora dos Queen), Caça ao Outubro Vermelho (a fotografia pertence a esse desempenho), O Rochedo e Descobrir Forrester, entre outros.

Que o tempo conserve este escocês, como conserva o uísque das mesmas paragens!

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Gajo de Gabarito IV


"No hay nada más eficaz para corromper la palabra 'honor' que ponerla en boca de un político: una ministra de Educación, un ministro de Economía, un presidente de Gobierno. Pasados, presentes o futuros, todos ellos, sean cuales fueren sus partidos e ideologías. Igualados en la misma desvergüenza."


Arturo Pérez-Reverte, in XLSemanal, 29 de Março a 4 de Abril

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Gajo de gabarito III

Enquanto alguns atletas portugueses (e não só) foram fazendo cenas estúpidas e declarações infelizes, como fomos dizendo, histórias como a que o "Público" hoje conta fazem brotar o lado bonito do desporto e a sua potência enquanto veículo de mensagens positivas.

O senhor da fotografia é austríaco, chama-se Matthias Steiner e acabara de ganhar a medalha de ouro, em halterofilia. Subindo ao pódio, puxa da fotografia da mulher e beija-a...

Até aqui, nada de novo, excepto se vos disser que a mulher de Steiner morrera num acidente, pouquíssimo tempo antes dos Jogos Olímpicos e que o atleta prometera ganhar o ouro em sua homenagem. Mais disse que iria visitar a sua campa, mal regressasse.


Sei que Steiner nunca lerá o Lodo, mas o abraço cá fica.

Nota: a fotografia foi retirada do "Público".

domingo, 18 de novembro de 2007

Gajo de gabarito II

Hoje pela manhã, dei comigo, como tantas vezes antes, a ver um programa do Professor José Hermano Saraiva.
Veio-me à ideia o trabalho extraordinário deste homem pela História e pela Cultura portuguesas.
Em vez de coisas enfadonhas, como fazem os "intelectualóides" nacionais, José Hermano Saraiva percebeu que para que os "burros" (nós) comessem a "palha" (isto é, soubessem mais sobre a sua Pátria), havia que saber dar a dita.
Um soberbo comunicador, de facto... Fora ele de esquerda e mais respeito lhe teriam muitos dos historiadores de opereta e cinzentões (aqui cabe bem, por exemplo, Fernando Rosas) que raramente ensinam algo ao povo de quem se dizem arautos.
Foto de "O Primeiro de Janeiro".

Gajo de gabarito I

Para eu falar bem de um rei espanhól´é porque achei que esteve mesmo bem.

Falo da postura de D. Juan Carlos na Cimeira Ibero-Americana, ocorrida no Chile, há uns dias.
Mandar calar o Presidente da Venezuela, Hugo Chavez, quando este enxovalhava o ex-Presidente do Governo, José Maria Aznar, e abandonar a sala durante os dislates do Presidente da Nicarágua, Daniel Ortega, sobre as empresas espanholas, foi de "homenzinho".
Alguém tem que fazer perceber a estes "grandes democratas" da América Latina que podemos discordar, respeitando, como bem sublinhou Rodriguez Zapatero.
Só por causa disso, farei menos um brinde no dia 1 de Dezembro (assim, serão apenas 999...).