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Já dizia o poeta que «Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce». No caso, alguns homens (Santana Lopes, Cavaco Silva, etc.) e mulheres (Teresa Patrício Gouveia) sonharam a construção de um equipamento arquitectónico digno de acolher a presidência portuguesa da União Europeia (1992) que, posto isso, se tornasse num pólo dinamizador de actividades culturais e de lazer. E o controverso projecto do Centro Cultural de Belém lá inaugurou para a sua finalidade primária em Janeiro de 1992, encerrando no final desse semestre para só reabrir aos 21 dias de Março de 1993.
Já dizia o poeta que «Deus quer, o Homem sonha, a obra nasce». No caso, alguns homens (Santana Lopes, Cavaco Silva, etc.) e mulheres (Teresa Patrício Gouveia) sonharam a construção de um equipamento arquitectónico digno de acolher a presidência portuguesa da União Europeia (1992) que, posto isso, se tornasse num pólo dinamizador de actividades culturais e de lazer. E o controverso projecto do Centro Cultural de Belém lá inaugurou para a sua finalidade primária em Janeiro de 1992, encerrando no final desse semestre para só reabrir aos 21 dias de Março de 1993.
Dezoito anos volvidos, é inegável que o CCB é um marco arquitectónico da cidade de Lisboa e um projecto cultural de sucesso. Para alguns talvez tenha sido um projecto megalómano e, nos primeiros tempos, terá sido entendido por muitos como o «elefante branco do regime». Nada de anormal: afinal, as grandes obras são sempre alvo de grandes críticas.
Apesar de, no seu arranque, ter caído num certo marasmo cultural, o que também não contribuiu para melhores opiniões... a verdade é que ao longo dos anos e na actualidade, o CCB assumiu-se como um pólo cultural dinâmico, contando com exposições, espectáculos, salas de congresso e um museu que cativam, não só os lisboetas, mas também os turistas, sobretudo o Museu Berardo, no qual se concentram interessantes obras do espólio de Joe Berardo.
Numa altura em que também se delineiam planos para grandes obras públicas (como o TGV ou o Aeroporto) dá que pensar se vale a pena sacrificar (ainda mais) as contas lusas para projectar estas obras e acrescentar valor ao país, ou se o caminho mais sensato não será refrear os ímpetos de desenvolvimento...
Numa altura em que também se delineiam planos para grandes obras públicas (como o TGV ou o Aeroporto) dá que pensar se vale a pena sacrificar (ainda mais) as contas lusas para projectar estas obras e acrescentar valor ao país, ou se o caminho mais sensato não será refrear os ímpetos de desenvolvimento...
2 comentários:
E os parabéns a Manuel Salgado e Vittorio Gregotti que criaram um edifício que funciona.
Forma, função e matéria um trio de ataque à cultura, no bom sentido!
Bem visto... À primeira vista parece um monstrengo ali à beira do Tejo, mas é um edifício bastante funcional e muito bem aproveitado.
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