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segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

O Professor de Ética ficou sem ela...


Há tempos aqui fiz notar a minha admiração pelo escritor e filósofo Fernando Savater, não só pela sua obra, cujo fio condutor é a Ética, mas também pela sua coragem, na frente de combate ao terrorismo no país Basco, mesmo quando ameaçado de morte, inúmeras vezes, pela ETA. Porém, hoje o meu encanto por Savater desvaneceu, ao ler as declarações descabidas que fez à cadeia televisiva do país vizinho, a Telecinco, dizendo-se agradecido àquele grupo terrorista, que o fez sentir "vivo, activo, metido en política y haciendo cosas de joven". Mais disse que a ele o terrorismo lhe deu "quince o veinte años más de juventud", concluindo que "me he divertido mucho".

Ora, embora facilmente se perceba que o que Savater quis dizer foi que, face ao terrorismo da ETA, dedicou-se à actividade política e não se restringiu à vida catedrática, haveria com certeza outras formas de se manifestar, mais comedidas e com um critério na escolha de vocabulário um pouco mais rigoroso, uma vez que estamos a falar de um grupo terrorista cuja actividade tem feito inúmeras vitímas ao longo dos anos e não propriamente de uma companhia de circo. É caso para dizer que até ao Professor de Ética, a ética falha.
*imagem de Miguel Herranz

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Estes país não é para gente séria

E por falar em playstations, parece que não são só os futebolistas que as exigem..! Por estes dias o Estabelecimento Prisional de Sintra vive uma greve de fome, mercê da não satisfação, por parte do estabelecimento, de necessidades «básicas» dos reclusos. É que estes, não contentes por poderem gozar já da utilização de meios de entretenimento como o são as playstations (duas por cada cela de 3!!), agoram exigem o modelo e tudo. É isso que acabam de ler, a PS2, a par de melhorias nas refeições, é o móbil desta greve. Definitivamente, este país não é para gente séria. Nem lúcida.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Da lucidez, em geral - Tomo I


"Se me candidatasse a um posto político, tinha muito povo comigo. É difícil haver um político português que me ultrapasse em popularidade. Acho que só o Mário Soares poderia empatar comigo"

Maestro António Vitorino de Almeida, jornal "i" (on-line), 20 de Maio de 2010

Nota: dada a desadequação, pelo menos, citou a referência certa...