Também poderia estar a falar do Ahmadinejad!!! E se alguém disser algo de semelhante amanhã, estará a referir-se a: a) Hugo Chávez b) José Sócrates c) ao Demo propriamente dito?
Eu já não tinha grande opinião deste sujeito,mas depois dos elogios que Mario Soares lhe fez recentemente no "Prós e Contras " percebi que era um caso perdido. Hoje do mais vulgar idiota ao presidente de uma grande nação como a Venezuela (também ele um idiota) dizer mal da América e de George W Bush é o que está a dar. Na Europa,embora com outra sofisticação,também há muito disso. Claro que quando as castanhas chegam ao lume,como em 14-18 ou 39-45,tem de ser os americanos a virem apagar os incêndios.`´E a velha questão do combate ao terrorismo: com palavras todos o combatem,onde tem de haver perda de vidas lá vão os americanos eo singleses á cabeça. São as hipocrisias dos tempos que correm. Por isso fui,sou e serei sempre pró americano. Com w.Bush,com Clinton,com bush,com Reagan,com Carter,Com ford,com Nixon,com Johnson,com Kennedy,com Eisenhower. Ou seja com todos os presidentes desde o actual até ao que presidia no tempo remoto em que nasci. Porque gostando mais de um ou de outro,como é normal,todos encarnam os valores profundos da democracia americana. De que gosto muito !
Hélder: o meu 2º post era uma piada. Nunca colocaria o José Sócrates no mesmo saco que o Chávez ou ou o Ahmadinejad. Quanto aos EUA e ao Reino Unido, subscrevo o Luís a 100%. Só uma nota quanto às humilhações: a Alemanha pode ter sido humilhada em Versailles, mas a vingança serve-se fria - veio a 14 de Junho de 1940 quando a Wehrmacht marchou pelos Champs Elysées e passou sob o Arco do Triunfo. Isto não significa, como é óbvio, que o regime alemão da época não fosse abominável.
Caros Helder e Rui (Desculpa la Gonçalo mas tomamos de assalto, numa autentica "blitzkrieg", o vosso blog): pelo que leio parece que partilhamos de uma "simpatia" comum pelo mais "abjecto" dos povos da Europa que são os franceses ! Desde Napoleão (e curiosamente não gostavam dele,era o ..."corso") que não ganham uma unica guerra. As duas guerras mundiais,a indochina,a argélia,sempre a levarem no corpo e sempre com umas peneiras do tamanho do mundo. Narra a história a birra do francês mais tipico de França (Charles de Gaulle) a proposito da entrada dos Aliados em Paris em 1944. Os americanos e ingleses tinham desembarcado na Normandia,avançaram até Paris a duras penas,com uma participação quase simbólica dos franceses,mas na hora dos louros,qual Laurentino Dias ,lá apareceram de fato novo e cabelinho bem penteado a exigirem lugar na primeira fila. É por isso que não deixo de achar alguma piada a todos estes incidentes ,nos suburbios de Paris, com arabes e descenfdentes de arabes. Os franceses,reis do politicamente correcto e desde De Gaulle (vá-se lá saber porque) lideres do anti americanismo na Europa Ocidental,vão ser os primeiros a ter de resolver o problema do fundamentalismo islâmico dentro de portas. E como não imagino Chirac a resolver o problema ,á "Zidane" ,frente a Ahmadinejad,haverá sempre uma 82ª divisão aerotransportada para lhes vir tirar as castanhas do lume quando for preciso. E vai ser preciso !
Antes de mais, agradeço o interessantíssimo debate que geraram neste post, que, já em si, é uma homenagem ao espírito que queriamos no "lodo".
Depois, uma anotação: não sei se repararam, mas, um dia depois, Chavez foi dar dinheiro dos lucros do petróleo aos pobres de Nova Iorque. Na altura, comparou Bush a John Wayne e chamou-lhe "alcóolico" e "doente" (mental).
Chavez sabe bem o que está a fazer com a sua "revolução bolivariana", mas (contra a sua vontade, acredito)acabou por provar o inverso do que pretende: demonstrou a superioridade da democracia e da cultura da liberdade.
Que aconteceria se um presidente de um Estado menos poderoso decidisse enxovalhar o chefe de estado da Venezuela, em casa deste?
É inspirador ver a sobriedade com que os americanos acolhem, mesmo fora do edifício da ONU, quem os preza e quem os odeia.
É nestas alturas que reconfirmo a noção de que há aliados que, mesmo quando erram, não podem ser abandonados...
Acho a argumentação de cunilingus muito interessante,do ponto de vista retórico é certo,mas a que falta a finalização. Um pouco como á Briosa,ao Vitória,ao SLB e a outros. E é precisamente pela questão da II Guerra Mundial que entendo que falha a finalização. Porque sendo certo que na "realpolitik" ninguém faz favores a ninguém,e que os objectivos estratégicos comadam as decisoes politicas,a verdade é que não fora a intervenção america (á custa de milhares de vidas convém não esquecer)e Hitler provavelmente teria ganho a II guerra mundial e estendido a toda a Europa o seu cotejo de horrores. Abençoados interesses estratégicoa americanos quando comparados com a alternativa ! Aliás,e para concluir,se quisermos comparar a Europa salva pelos americanos com a Europa "salva" pela Uniao Soviética...
É bem verdade, Luís. Aliás, desde o presidente Woodrow Wilson que os EUA acreditam mesmo na cultura da liberdade e nas vantagens da democracia como algo de exportável. Um pouco de estudo da História mostrará que, muito para além da retórica e dos interesses económicos, há algo de doutrinário em muitas das acções geopolíticas norte-americanas. Mesmo quando sai asneira, a ideia base, regra geral, existe e é aceitável.
Continuo a dizer que tem razão na frieza analítica que aplica ao sistema de relações internacionais. No entanto, mantenho a ideia de que, mesmo com o risco de ser acusado de lirismo, há que manter algum idealismo. Não o fazer instrumentalizará de vez as relações entre as nações, mesmo entre as que proclamam princípios.
Um bem haja ao Lodo. Eu só consegui concluir uma coisa: grande golpe de "paleio"! Atira com esta frase e consegue a atenção não só da sua "plateia" como de todo o mundo...
12 comentários:
Mais um que devia estar internado e metido numa camisa de forças. Não lhe auguro (nem lhe desejo) grande fim.
Também poderia estar a falar do Ahmadinejad!!!
E se alguém disser algo de semelhante amanhã, estará a referir-se a:
a) Hugo Chávez
b) José Sócrates
c) ao Demo propriamente dito?
Eu já não tinha grande opinião deste sujeito,mas depois dos elogios que Mario Soares lhe fez recentemente no "Prós e Contras " percebi que era um caso perdido.
Hoje do mais vulgar idiota ao presidente de uma grande nação como a Venezuela (também ele um idiota) dizer mal da América e de George W Bush é o que está a dar.
Na Europa,embora com outra sofisticação,também há muito disso.
Claro que quando as castanhas chegam ao lume,como em 14-18 ou 39-45,tem de ser os americanos a virem apagar os incêndios.`´E a velha questão do combate ao terrorismo: com palavras todos o combatem,onde tem de haver perda de vidas lá vão os americanos eo singleses á cabeça.
São as hipocrisias dos tempos que correm.
Por isso fui,sou e serei sempre pró americano.
Com w.Bush,com Clinton,com bush,com Reagan,com Carter,Com ford,com Nixon,com Johnson,com Kennedy,com Eisenhower.
Ou seja com todos os presidentes desde o actual até ao que presidia no tempo remoto em que nasci.
Porque gostando mais de um ou de outro,como é normal,todos encarnam os valores profundos da democracia americana.
De que gosto muito !
Hélder: o meu 2º post era uma piada. Nunca colocaria o José Sócrates no mesmo saco que o Chávez ou ou o Ahmadinejad.
Quanto aos EUA e ao Reino Unido, subscrevo o Luís a 100%.
Só uma nota quanto às humilhações: a Alemanha pode ter sido humilhada em Versailles, mas a vingança serve-se fria - veio a 14 de Junho de 1940 quando a Wehrmacht marchou pelos Champs Elysées e passou sob o Arco do Triunfo. Isto não significa, como é óbvio, que o regime alemão da época não fosse abominável.
Caros Helder e Rui (Desculpa la Gonçalo mas tomamos de assalto, numa autentica "blitzkrieg", o vosso blog): pelo que leio parece que partilhamos de uma "simpatia" comum pelo mais "abjecto" dos povos da Europa que são os franceses !
Desde Napoleão (e curiosamente não gostavam dele,era o ..."corso") que não ganham uma unica guerra.
As duas guerras mundiais,a indochina,a argélia,sempre a levarem no corpo e sempre com umas peneiras do tamanho do mundo.
Narra a história a birra do francês mais tipico de França (Charles de Gaulle) a proposito da entrada dos Aliados em Paris em 1944.
Os americanos e ingleses tinham desembarcado na Normandia,avançaram até Paris a duras penas,com uma participação quase simbólica dos franceses,mas na hora dos louros,qual Laurentino Dias ,lá apareceram de fato novo e cabelinho bem penteado a exigirem lugar na primeira fila.
É por isso que não deixo de achar alguma piada a todos estes incidentes ,nos suburbios de Paris, com arabes e descenfdentes de arabes.
Os franceses,reis do politicamente correcto e desde De Gaulle (vá-se lá saber porque) lideres do anti americanismo na Europa Ocidental,vão ser os primeiros a ter de resolver o problema do fundamentalismo islâmico dentro de portas.
E como não imagino Chirac a resolver o problema ,á "Zidane" ,frente a Ahmadinejad,haverá sempre uma 82ª divisão aerotransportada para lhes vir tirar as castanhas do lume quando for preciso.
E vai ser preciso !
Luís, Rui e Helder:
Antes de mais, agradeço o interessantíssimo debate que geraram neste post, que, já em si, é uma homenagem ao espírito que queriamos no "lodo".
Depois, uma anotação: não sei se repararam, mas, um dia depois, Chavez foi dar dinheiro dos lucros do petróleo aos pobres de Nova Iorque. Na altura, comparou Bush a John Wayne e chamou-lhe "alcóolico" e "doente" (mental).
Chavez sabe bem o que está a fazer com a sua "revolução bolivariana", mas (contra a sua vontade, acredito)acabou por provar o inverso do que pretende: demonstrou a superioridade da democracia e da cultura da liberdade.
Que aconteceria se um presidente de um Estado menos poderoso decidisse enxovalhar o chefe de estado da Venezuela, em casa deste?
É inspirador ver a sobriedade com que os americanos acolhem, mesmo fora do edifício da ONU, quem os preza e quem os odeia.
É nestas alturas que reconfirmo a noção de que há aliados que, mesmo quando erram, não podem ser abandonados...
Mesmo com a consistente argumentação anterior, continuo a não perfilhar o relativismo ético e o pragmatismo exacerbado.
Acho a argumentação de cunilingus muito interessante,do ponto de vista retórico é certo,mas a que falta a finalização.
Um pouco como á Briosa,ao Vitória,ao SLB e a outros.
E é precisamente pela questão da II Guerra Mundial que entendo que falha a finalização.
Porque sendo certo que na "realpolitik" ninguém faz favores a ninguém,e que os objectivos estratégicos comadam as decisoes politicas,a verdade é que não fora a intervenção america (á custa de milhares de vidas convém não esquecer)e Hitler provavelmente teria ganho a II guerra mundial e estendido a toda a Europa o seu cotejo de horrores.
Abençoados interesses estratégicoa americanos quando comparados com a alternativa !
Aliás,e para concluir,se quisermos comparar a Europa salva pelos americanos com a Europa "salva" pela Uniao Soviética...
É bem verdade, Luís.
Aliás, desde o presidente Woodrow Wilson que os EUA acreditam mesmo na cultura da liberdade e nas vantagens da democracia como algo de exportável.
Um pouco de estudo da História mostrará que, muito para além da retórica e dos interesses económicos, há algo de doutrinário em muitas das acções geopolíticas norte-americanas.
Mesmo quando sai asneira, a ideia base, regra geral, existe e é aceitável.
Caro Amigo
Continuo a dizer que tem razão na frieza analítica que aplica ao sistema de relações internacionais.
No entanto, mantenho a ideia de que, mesmo com o risco de ser acusado de lirismo, há que manter algum idealismo. Não o fazer instrumentalizará de vez as relações entre as nações, mesmo entre as que proclamam princípios.
Um bem haja ao Lodo.
Eu só consegui concluir uma coisa: grande golpe de "paleio"! Atira com esta frase e consegue a atenção não só da sua "plateia" como de todo o mundo...
Sábias palavras, Sara...
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