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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Tirar o chapéu a...

Sou daqueles que, de há uns anos a esta parte, nem caio nas boas graças de Miguel Relvas. Creio, por isso, poder dizer com isenção que lhe louvo a resistência e, mais recentemente, o nível elevado com que tem enfrentado alguns momentos que oscilam entre o burlesco e o anti-democrático.

Falo, em primeiro lugar, na elegância com que respondeu às palavras de Francisco José Viegas sobre as facturas e os fiscais. Peço apenas que pensemos todos na escandaleira que os media armariam se fossem declarações de Relvas comentadas por Viegas. Assim, como este é intelectual, tem tudo muita graça...

Depois, falo dos imbecis com pretensões anarquistas que interromperam Relvas, no Clube dos Pensadores, cantando "Grândola, Vila Morena". Se queriam ser eficazes podiam, pelo menos, disfarçar as suas preferências pelo PCP ou pelo BE e evitar insultos (chamaram "fascista" ao Ministro). É tétrico pensar no projecto de sociedade de uma gente que impede debates democráticos e que ignora até o significado daquilo que diz (se Relvas fosse fascista, estariam a cantar num calabouço). Ainda assim, Miguel Relvas fez declarações tolerantes e democráticas.

Chapéu tirado!

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

O "toma-toma" de Francisco José Viegas


É a notícia do dia: Francisco José Viegas (FJV), Ex-secretário de Estado da Cultura diz que mandará os fiscais da AT "tomar no cú”...

A prosa está no seu blog, num post dirigido a Paulo Núncio, atual secretário de Estado dos Assuntos Fiscais que veio com a estrambólica ideia de multar quem não pedir fatura.

Como nestas coisas costuma haver sempre uma qualquer declaração da parte do Governo, a réplica coube, imagine-se… a Miguel Relvas (MR)!

Creio que a esmagadora maioria das pessoas concordaria (e concordará) se disser que FJV era do melhor que este Governo tinha… E imagino que essa mesma maioria assinaria uma qualquer missiva a dizer o contrário de MR.

FJV é mais conhecido de todos nós pela literatura, que se dedica com afinco, principalmente a poesia. Aparte as suas qualidades literárias, trata-se de um homem culto, com boas ideias para o país. Só que infelizmente ter boas ideias não é sinónimo de qualquer habilitação para a arena política, nem garante um bom exercício do cargo.

MR é conhecido como o ministro Licenciado-Equivalente... É alvo de chacota e a principal fonte de inspiração aos humoristas nacionais! Todos os dias vamos conhecendo um conjunto de equivalências deste político polivalente. As últimas, imagine-se, estão relacionadas com questões de fé e avançam com a elegibilidade para uma eventual candidatura a sumo pontífice!

Só que o “candidato a candidato” (AKA - MR) ao ministério de Pedro é um soldado ferido em combate e estes, por regra, não ajudam na batalha, antes pelo contrário: atrapalham, são um fardo, provocam incómodo e têm de ser carregados pelos restantes.

Daí a pergunta. Mas porque raio tem de ser MR a responder a FJV!?