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domingo, 13 de novembro de 2016

E se deixássemos de ser parolos?!



No mural de um amigo em determinada rede social leio acirrada defesa do Sport Lisboa e Benfica. O cidadão em causa é um indivíduo com actividade cívica conhecida e reconhecida, e a instituição que defende é prestigiada. No entanto, dou comigo a pensar: por que diabo não defende esta alma o clube da terra?! Faltam méritos ao braço futebolístico de uma Associação velhinha de 129 anos?!


Não representa a Associação Académica de Coimbra/OAF, a mais de um grupo dedicado ao pontapé na bola, uma forma de estar na vida corporizada pela casa mãe?!


Não é historial da Briosa honroso de um ponto de vista desportivo, mas também no que já fez por princípios tão importantes como a liberdade?!


E para quem ande a guerrear com base em cores (li que um jogador de um alegado “grande” foi impedido de estacionar junto dos colegas por ter um carro com a cor de um rival), haverá maior elegância do que um negro integral?


A resposta é simples: quem é de Coimbra ou por lá passou deveria amar a Briosa e tudo o que ela representa e, mais do que isso, habituar os filhos a entenderem que não temos que ser todos vermelhos, azuis ou verdes.


A mais disso, bem sei o quanto é bom ganhar. Todavia, as vitórias numéricas não são tudo na vida. O brio de defender uma cidade e uma universidade repletas de história e beleza, a honra de estar em campo em nome de uma maneira de ver o desporto como uma prática alicerçada em valores e os atletas como algo mais do que cavalos de corrida, o orgulho de pertencer a um grupo exclusivo dada a excelência de comportamento que se exige a um academista; tudo isto, dizia, representa um acervo de argumentos com o qual poderíamos exaltar o fervor coimbrão e a saudade daqueles que o viveram, embora sejam de outras paragens.


Todavia, é importante não embarcarmos nós próprios na histeria colectiva que parece tripartir os demais portugueses. É, por isso, imperioso meditar sobre o que nos falta para remar contra a maré.


Desde logo, tradição. O Portugal da bola é assim mesmo, e os media não vão deixar que seja de outro modo. Como se venderiam três diários desportivos de outra forma? Como se suportariam tantos e tão quezilentos programas televisivos de suposto debate (na realidade mais parecem documentários sobre boçalidade)?


Depois há um trabalho que compete aos dirigentes. Dei várias ideias no meu tempo, mas outros valores se ergueram com maior urgência e entusiasmo por parte dos meus pares…


Em terceiro lugar, com um estádio com capacidade para cerca de 20% da população residente, será sempre um pouco difícil operar milagres, embora defenda acerrimamente a localização do mesmo. Tirando o localizado fenómeno vimaranense (pese embora escorado em argumentos muito diferentes daqueles que julgo estarem na essência da Associação Académica de Coimbra), a indigência é a nota marcante das assistências da esmagadora maioria dos estádios portugueses.


Por fim, com a concorrência de azuis, vermelhos, verdes, e de todas as estupendas ligas que passam na televisão, é necessário um futebol vistoso e que entretenha.

E se deixássemos de ser parolos?!



No mural de um amigo em determinada rede social leio acirrada defesa do Sport Lisboa e Benfica. O cidadão em causa é um indivíduo com actividade cívica conhecida e reconhecida, e a instituição que defende é prestigiada. No entanto, dou comigo a pensar: por que diabo não defende esta alma o clube da terra?! Faltam méritos ao braço futebolístico de uma Associação velhinha de 129 anos?!


Não representa a Associação Académica de Coimbra/OAF, a mais de um grupo dedicado ao pontapé na bola, uma forma de estar na vida corporizada pela casa mãe?!


Não é historial da Briosa honroso de um ponto de vista desportivo, mas também no que já fez por princípios tão importantes como a liberdade?!


E para quem ande a guerrear com base em cores (li que um jogador de um alegado “grande” foi impedido de estacionar junto dos colegas por ter um carro com a cor de um rival), haverá maior elegância do que um negro integral?


A resposta é simples: quem é de Coimbra ou por lá passou deveria amar a Briosa e tudo o que ela representa e, mais do que isso, habituar os filhos a entenderem que não temos que ser todos vermelhos, azuis ou verdes.


A mais disso, bem sei o quanto é bom ganhar. Todavia, as vitórias numéricas não são tudo na vida. O brio de defender uma cidade e uma universidade repletas de história e beleza, a honra de estar em campo em nome de uma maneira de ver o desporto como uma prática alicerçada em valores e os atletas como algo mais do que cavalos de corrida, o orgulho de pertencer a um grupo exclusivo dada a excelência de comportamento que se exige a um academista; tudo isto, dizia, representa um acervo de argumentos com o qual poderíamos exaltar o fervor coimbrão e a saudade daqueles que o viveram, embora sejam de outras paragens.


Todavia, é importante não embarcarmos nós próprios na histeria colectiva que parece tripartir os demais portugueses. É, por isso, imperioso meditar sobre o que nos falta para remar contra a maré.


Desde logo, tradição. O Portugal da bola é assim mesmo, e os media não vão deixar que seja de outro modo. Como se venderiam três diários desportivos de outra forma? Como se suportariam tantos e tão quezilentos programas televisivos de suposto debate (na realidade mais parecem documentários sobre boçalidade)?


Depois há um trabalho que compete aos dirigentes. Dei várias ideias no meu tempo, mas outros valores se ergueram com maior urgência e entusiasmo por parte dos meus pares…


Em terceiro lugar, com um estádio com capacidade para cerca de 20% da população residente, será sempre um pouco difícil operar milagres, embora defenda acerrimamente a localização do mesmo. Tirando o localizado fenómeno vimaranense (pese embora escorado em argumentos muito diferentes daqueles que julgo estarem na essência da Associação Académica de Coimbra), a indigência é a nota marcante das assistências da esmagadora maioria dos estádios portugueses.


Por fim, com a concorrência de azuis, vermelhos, verdes, e de todas as estupendas ligas que passam na televisão, é necessário um futebol vistoso e que entretenha.

E se deixássemos de ser parolos?!



No mural de um amigo em determinada rede social leio acirrada defesa do Sport Lisboa e Benfica. O cidadão em causa é um indivíduo com actividade cívica conhecida e reconhecida, e a instituição que defende é prestigiada. No entanto, dou comigo a pensar: por que diabo não defende esta alma o clube da terra?! Faltam méritos ao braço futebolístico de uma Associação velhinha de 129 anos?!


Não representa a Associação Académica de Coimbra/OAF, a mais de um grupo dedicado ao pontapé na bola, uma forma de estar na vida corporizada pela casa mãe?!


Não é historial da Briosa honroso de um ponto de vista desportivo, mas também no que já fez por princípios tão importantes como a liberdade?!


E para quem ande a guerrear com base em cores (li que um jogador de um alegado “grande” foi impedido de estacionar junto dos colegas por ter um carro com a cor de um rival), haverá maior elegância do que um negro integral?


A resposta é simples: quem é de Coimbra ou por lá passou deveria amar a Briosa e tudo o que ela representa e, mais do que isso, habituar os filhos a entenderem que não temos que ser todos vermelhos, azuis ou verdes.


A mais disso, bem sei o quanto é bom ganhar. Todavia, as vitórias numéricas não são tudo na vida. O brio de defender uma cidade e uma universidade repletas de história e beleza, a honra de estar em campo em nome de uma maneira de ver o desporto como uma prática alicerçada em valores e os atletas como algo mais do que cavalos de corrida, o orgulho de pertencer a um grupo exclusivo dada a excelência de comportamento que se exige a um academista; tudo isto, dizia, representa um acervo de argumentos com o qual poderíamos exaltar o fervor coimbrão e a saudade daqueles que o viveram, embora sejam de outras paragens.


Todavia, é importante não embarcarmos nós próprios na histeria colectiva que parece tripartir os demais portugueses. É, por isso, imperioso meditar sobre o que nos falta para remar contra a maré.


Desde logo, tradição. O Portugal da bola é assim mesmo, e os media não vão deixar que seja de outro modo. Como se venderiam três diários desportivos de outra forma? Como se suportariam tantos e tão quezilentos programas televisivos de suposto debate (na realidade mais parecem documentários sobre boçalidade)?


Depois há um trabalho que compete aos dirigentes. Dei várias ideias no meu tempo, mas outros valores se ergueram com maior urgência e entusiasmo por parte dos meus pares…


Em terceiro lugar, com um estádio com capacidade para cerca de 20% da população residente, será sempre um pouco difícil operar milagres, embora defenda acerrimamente a localização do mesmo. Tirando o localizado fenómeno vimaranense (pese embora escorado em argumentos muito diferentes daqueles que julgo estarem na essência da Associação Académica de Coimbra), a indigência é a nota marcante das assistências da esmagadora maioria dos estádios portugueses.


Por fim, com a concorrência de azuis, vermelhos, verdes, e de todas as estupendas ligas que passam na televisão, é necessário um futebol vistoso e que entretenha.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Alvar

Sou daqueles que acha que há certo tipo de pessoas que, por serem de tão baixa igualha, não merecem qualquer espécie de menção. Um pouco a ideia de que há defuntos tão ruins que não merecem que com eles se gaste mais cera…

O leitor perceberá que me refiro ao treinador do Benfica, Jorge Jesus, para o qual abri uma excepção à regra supra mencionada, de tão alarve que é a criatura.

Antes porém de o fazer, duas notas preliminares: não confundo a instituição Sport Lisboa e Benfica com um ou outro energúmeno que a sirva.

Em segundo lugar, cumpre reconhecer que, no jogo de domingo, a Académica terá jogado um futebol pouco apelativo. Contudo, pego por aqui para escrever a tinta carregada o meu espanto, pois muitos dos que dizem que a Briosa estacionou um autocarro na Luz são os mesmo que acharam Alex Ferguson genial por ter jogadores deitados à frente da bola no jogo em Madrid, na semana passada, e que disseram que Mourinho era um mestre da táctica pela teia defensiva que esquissou quando, há alguns anos, o Inter de Milão dinamitou o ataque do Barcelona, no Nou Camp. E mesmo no caso dos que não apreciaram os mentores destes “estacionamentos de pesados de passageiros”, importa perguntar se queriam que a Académica desafiasse o poderoso SLB desta época, para sair de “blusa cheia” e com uma palmadinha nas costas dos jogadores por terem sido tão bons rapazes?!...

Jogou-se o que se pôde e, eu que não aprecio particularmente Pedro Emanuel, reconheço a inteligente preparação do jogo, olhando a jogadores proporcionados por uma gestão que já mereceu citação de exemplo de “fair-play financeiro” pela UEFA. Estou certo que com o passivo pantagruélico autorizado ao SLB a capacidade de luta seria maior, mas seria menor o orgulho do meu coração “negro”.

Dito isto, vem a prosa à guisa de Édinho (Briosa) ter dito que o ruminante indivíduo que conduz o SLB afirmara que a Briosa não “joga um c……” e que teria que descer de divisão.

Poderíamos encurtar razões, citando o eloquente prof. Manuel Machado: "um vintém é um vintém, um cretino é um cretino".

Porém, a boçalidade de J. Jesus merece mais comentário por ver um idiota que não consegue articular uma frase em português a falar da Associação Académica de Coimbra. Os termos em que o faz sublinham, aliás e fazendo fé no jogador da Briosa, os modos bestiais deste simulacro de cidadão.

Depois vem a questão ética. Um sujeito que, há não muito tempo, dizia que ordenara aos seus jogadores que não atirassem a bola para fora do relvado quando houvesse um adversário tombado e que “o fair-play é uma treta” (não falando sequer na ofensa que a todos faz com as suas idas ao cabeleireiro) não pode pôr em causa a deontologia de um adversário, apenas porque defendeu aguerridamente um nulo que só foi quebrado por um genial árbitro que discerniu qual dos jogadores se agarrava com mais força.

Em suma, há uma divisão à qual só o SLB vai descer: a da imbecilidade, enquanto por lá estiver Jorge Jesus.

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Corda ao pescoço

Apesar da analogia, não é sobre a crise económica que vos falo hoje… Falo de outra; da crise de algum do nosso futebol…

Deixo de parte a questão de salários em atraso e dívidas ao Estado, que também seria assunto cardinal…

Começo, assim, pela Briosa. Sei que sou apenas um adepto de sofá (tirando os jogos com a União de Leiria e a segunda partida com a Oliveirense, já nem treinador de bancada posso ser), mas, tendo as quotas em dia, tenho direito a uma opinião que, admito ab initio, pode ser disparatada; a saber: creio que a Académica e Pedro Emanuel deveriam ter rescindido o contrato de trabalho deste último há quatro ou cinco jornadas atrás.

Não estão em causa o homem – parece-me um cavalheiro – ou sequer o profissional – sei que é trabalhador e nem excluo que venha a ser um treinador de sucesso, no futuro. Todavia, parece-me claro que, há muito, deixou de ter ascendente emocional (leia-se, liderança) sobre os jogadores e vejo-o sem força interior à altura da hercúlea tarefa que se lhe depara (uma das poucas vantagens de ver os jogos na televisão é poder reparar em detalhes como o que vi na escandalosa derrota com o Beira-Mar; após o segundo golo aveirense, o treinador enfiou-se no banco de suplentes com o ar mais desapontado do planeta).

Além disso, entendo que muitas opções tácticas têm sido erradas e que um ou dois jogadores seriam candidatos à dispensa imediata… Não consigo esquecer, no mesmo jogo, a cara sorridente e displicente de Édinho, depois de ter feito um dos mais desastrosos e absurdos remates da partida (daqueles que só se perdoa a um iniciado), com a equipa em desvantagem!...

Seria o maior paradoxo que já vi vencer a Taça de Portugal (honestamente, tenho fé) e descer de divisão. Creio, todavia, que não chegaremos a tal catástrofe, ganhando a tranquilidade merecida com uma vitória sobre o Olhanense (esperança para a qual em nada contribui a derrota de sexta-feira com o Arouca, em jogo de treino). Com a manutenção garantida, espero que a Direcção tire ilações de tudo isto.

A nota derradeira tem a ver com o Benfica e, sobretudo, com o treinador Jorge Jesus. Com a arrogância e boçalidade que o distinguem aquém e além fronteiras e a propósito de um elogio a Sérgio Conceição, o treinador encarnado afirmou que os treinadores não se formavam nas universidades, mas sim no campo, como ele e Conceição. Ora bem, com uma equipa fantástica, tendo tido cinco pontos de vantagem, diria que a situação actual (quatro pontos de atraso e eliminação da Taça de Portugal e da Liga dos Campeões) não deixa ao Presidente do Benfica outra solução que não a de correr com o mais caro e grotesco treinador da história encarnada… Bastava, diga-se de passagem, uma mera comparação com a gestão do Porto para chegar a esta conclusão, visto que, cirurgicamente, comprou dois jogadores (Lucho e Janko), reposicionou algumas pedras e lançou-se para um título quase certo (e "sem treinador"!!!).

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

"Um vintém é um vintém"

Tenho para mim que Jorge Jesus é dos melhores treinadores intuitivos do futebol português e é o homem certo para pôr em extâse 90% dos adeptos benfiquistas.
Porém, a modalidade evoluiu e, hoje em dia, muito se passa no plano táctico e nas metodologias de treino e observação de jogadores e adversários.
Ora, creio que o treinador do Benfica é pobre nestes aspectos. O jogo com o Lyon foi mais uma sucessão de equívocos e uma mostra de pouca bagagem teórica....