Ser arguido num determinado processo judicial, não me parece, por si só, motivo para um retirar de confiança política. Obviamente, que não dá boa imagem a um partido político apresentar a eleições candidatos com processos pendentes na justiça, no entanto, se formos por esse caminho e se a moda pega, arriscamo-nos a ter cataratas de denúncias por este país fora, a maioria anónimas, outras assim nem tanto! Há que relembrar sempre que um dos princípios básicos da nossa legislação é a presunção de inocência, até prova em contrário.
Confesso que nunca me encheram as medidas as justificações dadas nos casos de Gondomar e de Oeiras. Se o motivo do não apoio autárquico foi verdadeiramente o que foi noticiado na altura, Leiria não devia ter ficado de fora, por uma questão de coerência da própria medida.
A opção política das altas esferas da nossa social-democracia, não só foi incompreendida aqui por este vosso amigo, como agora e pelo que parece, vou ter que ouvir (e bem, digo eu!) as lamentações do Major.
PS: a fazer fé na comunicação social e no próprio, parece que o Dr. José Alberto Pereira Coelho sempre vai avançar para a liderança! Espero, sinceramente, que a candidatura venha fortalecer o debate político e não aferir a “situação psiquiátrica” do PSD.
Confesso que nunca me encheram as medidas as justificações dadas nos casos de Gondomar e de Oeiras. Se o motivo do não apoio autárquico foi verdadeiramente o que foi noticiado na altura, Leiria não devia ter ficado de fora, por uma questão de coerência da própria medida.
A opção política das altas esferas da nossa social-democracia, não só foi incompreendida aqui por este vosso amigo, como agora e pelo que parece, vou ter que ouvir (e bem, digo eu!) as lamentações do Major.
PS: a fazer fé na comunicação social e no próprio, parece que o Dr. José Alberto Pereira Coelho sempre vai avançar para a liderança! Espero, sinceramente, que a candidatura venha fortalecer o debate político e não aferir a “situação psiquiátrica” do PSD.
3 comentários:
Considero deplorável o que se passa no nosso país relativamente ao constante clima de suspeita sobre determinadas figuras públicas. Sem dúvida que o mais grave é o facto de apesar de por vezes nada se provar em Tribunal, a mancha acompanha o visado pela vida fora.
Concordo...
Mas como salvaguardar os que indevidamente foram alvos de suspeitas?
Mudar a mentalidade da sociedade civil, dir-me-á? Exigir melhores magistrados? Pedir uma comunicação social “ainda” mais isenta, que mude o formato de determinadas peças jornalísticas, quando o visado é apenas e somente arguido?
Não aparenta ser uma tarefa de fácil resolução, nem imediata.
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