Este fim de semana o XXI Congresso da JSD elegeu, em Coimbra, o seu novo líder. À distância, parece-me que a mudança de rostos não significa necessariamente uma mudança na estrutura, pelo menos no que ao Presidente toca, uma vez que foi vice da comissão política cessante. No mandato que ora tem início, espera-se (eu, pelo menos, espero...) que a dinâmica da jota não se cinja, como nos últimos anos, a outdoors e campanhas anti-sócrates, excepção feita ao notório trabalho - cumpre reconhecer - quanto ao Porta 65. Isto, porque a JSD tem gente com capacidade para muito mais, tem credibilidade junto da juventude portuguesa que não convém deitar por terra e tem uma imensidão de bandeiras para hastear, haja visão e sentido de oportunidade. Contudo, a julgar pela imprensa de hoje, dá ideia de que as batalhas que a jsd quer travar em defesa dos jovens portugueses escasseiam. É que no pós-congresso, o destaque vai sobretudo para o direito de voto aos 16 anos, uma bandeira cheia de remendos que, ainda para mais, aproxima a estrutura do... Bloco de Esquerda! É caso para dizer que... começamos mal.
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