Aquela de, anteontem, abandonar o estúdio da SIC Notícias, após ter sido interrompido pela chegada de José Mourinho ao aeroporto, foi de mestre.
Primeiro, porque mostrou que o futebol não pode sobrepor-se aos assuntos de Estado (a análise das eleições no PSD é-o).
Depois, porque, sendo mediático, mostrou a uma televisão que a lógica do lucro/audiências pode não ficar impune.
Por fim, recuperou pontos, numa altura em que o ambiente interno faz o PSD oscilar entre a happy hour numa loja Imaginarium e uma festa de homenagem póstuma a Boris Ieltsin (será difícil explicar que ninguém bebeu...).
Primeiro, porque mostrou que o futebol não pode sobrepor-se aos assuntos de Estado (a análise das eleições no PSD é-o).
Depois, porque, sendo mediático, mostrou a uma televisão que a lógica do lucro/audiências pode não ficar impune.
Por fim, recuperou pontos, numa altura em que o ambiente interno faz o PSD oscilar entre a happy hour numa loja Imaginarium e uma festa de homenagem póstuma a Boris Ieltsin (será difícil explicar que ninguém bebeu...).
5 comentários:
Se fosse eu, provavelmente (mas muito provavelmente) teria agido de forma diferente.
Com tudo, entendo perfeitamente a atitude de PSL… e também concordo com a maior parte das coisas que disse para justificar a sua reacção.
De facto ´”país está louco”…
Assisti em directo ao “momento”, e deixa-me que de diga que foi um momento de televisão ímpar.
PSL esteve muito bem. Interrompê-lo para ir em directo para a Portela dizer que Mourinho chegou a Portugal de jacto privado não lembra a ninguém.
Se o sucedido se deveu a “critérios editoriais” da SIC, como afirmou o irmão Costa, então estes devem ser revistos. Mais valia ter adoptado a mesma estratégia que teve aquando das eleições para a capital, ou seja, estar caladinho, em vez de vir com afirmações “desproporcionadas e inusitadas”.
Goste-se ou não de PSL deve reconhecer-se a coragem e o mérito da decisão de abandonar a entrevista abruptamente interrompida por um directo de uma noticia sem conteúdo, um autentico não evento. Uma pedrada no charco onde vem flutuando omnipotente um critério editorial, transversal a todas as estações televisivas, despido de sentido informativo e de noção de interesse publico e exclusivamente dependente de shares de audiências, sem ponderação de conteúdos noticiosos.
Por muito que se goste do novo "excêntrico" milionário ou na sua fortuna se busque compensação para o desanimo nacional, o voyeurismo gratuito não pode ser a nota dominante da informação.
As direcções de informação devem tomar esta atitude de PSL - que constituindo novidade no panorama nacional tem já precedentes noutros países: relembre-se o passado dia 26 de Junho, quando a pivô do programa Morning Joe da MSNBC, Mika Brzezinski, se recusou a noticiar a saída da socialite Paris Hilton da prisão e após ter tentado queimar com um isqueiro o papel em que estava escrita a notícia, Brzezinski acabou por rasgá-lo no bloco noticioso da hora seguinte - como um aviso sério e repensar os critérios do alinhamento informativo e dos directos de que usam e abusam sem critério.
Boa Pedro.
Já dizia Churchill qualquer coisa como "na guerra só se morre uma vez, na política várias vezes".
PSL estava p'ra lá de "morto", mas ressuscitou na passada quarta-feira e... imagine-se: em directo!
Este inaudito episódio televisivo relançou PSL, graças à lição que aquele deu aos responsáveis pelos "critérios editoriais" de um canal de informação que diz ser de excelência...
Enfim, uma dose de sensatez servida com mestria e no ensejo, por alguém que desde há muito é deslustrado pelos media...
Também ando neste mundo fantástico dos blogs mantendo um no activo há um ano com mais 4 colegas , e já aí tinha aplaudido a atitude de Pedro Santana Lopes.
Temos o combatente outra vez ao serviço do Partido e de Portugal; não necessariamente por esta ordem!
Se quiserem visitem http://vilaforte.blog.com/
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