A escassos minutos do início da 79ª edição dos Óscares, apetece-me roubar essa pérola que um afamado futebolista um dia proferiu:
“Prognósticos, só depois do jogo”.
“Prognósticos, só depois do jogo”.
Uma adaptação livre seria… “Prognósticos, só no final da gala”, que tem lugar esta noite nesse antro de glamour que é o Kodak Theatre.
A edição deste ano prima por diversidade, diz-se.
Mas de facto, as escolhas são eclécticas nas 24 categorias.
“Da loucura de um ditador do Uganda à frieza da rainha de Inglaterra, da perturbação de uma ama mexicana ao estoicismo de um militar japonês, da solidão de uma rapariga espanhola à voracidade de um traficante sul- africano, as longas-metragens candidatas, além da categoria de Melhor Filme Estrangeiro, misturam emoções que ignoram fronteiras.”
Destaque, a meu ver, para os filmes de forte componente ideológica (Babel, Cartas de Iwo Jima, etc.). E claro, este é inquestionavelmente o ano dos mexicanos - dez nomeações. Desta “nouvelle vague mexicana” Iñarritu e Guillermo del Toro verão, seguramente, o seu trabalho sair reconhecido.
"Babel", pese embora as críticas de muitos, parece que resistirá e levará a estatueta dourada para casa...
Os favoritos passam ainda, na categoria de melhor actriz, por Helen Mirren, pelo seu desempenho em "A Rainha". Quanto ao melhor actor, Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia) é apontado como potencial vencedor.
Almodovar parece ser o ausente. O recente "Volver" não marca grande presença, exceptuando a sua musa (Penélope Cruz) nomeada para melhor actriz.
A edição deste ano prima por diversidade, diz-se.
Mas de facto, as escolhas são eclécticas nas 24 categorias.
“Da loucura de um ditador do Uganda à frieza da rainha de Inglaterra, da perturbação de uma ama mexicana ao estoicismo de um militar japonês, da solidão de uma rapariga espanhola à voracidade de um traficante sul- africano, as longas-metragens candidatas, além da categoria de Melhor Filme Estrangeiro, misturam emoções que ignoram fronteiras.”
Destaque, a meu ver, para os filmes de forte componente ideológica (Babel, Cartas de Iwo Jima, etc.). E claro, este é inquestionavelmente o ano dos mexicanos - dez nomeações. Desta “nouvelle vague mexicana” Iñarritu e Guillermo del Toro verão, seguramente, o seu trabalho sair reconhecido.
"Babel", pese embora as críticas de muitos, parece que resistirá e levará a estatueta dourada para casa...
Os favoritos passam ainda, na categoria de melhor actriz, por Helen Mirren, pelo seu desempenho em "A Rainha". Quanto ao melhor actor, Forest Whitaker (O Último Rei da Escócia) é apontado como potencial vencedor.
Almodovar parece ser o ausente. O recente "Volver" não marca grande presença, exceptuando a sua musa (Penélope Cruz) nomeada para melhor actriz.
Por fim, na categoria de melhor realizador, Martin Scorsese poderá finalmente ser distinguido, numa cerimónia que já o descartou cinco vezes .
Btw, como é sabido, há muito quem questione as escolhas da Academia. E até quem diga que os Óscares às vezes premeiam a estupidez.
Talvez por isso, a par de Scorsese, Kirk Douglas, Orson Welles, Stanley Kubrick, Hitchcock ou Burton nunca ganharam a famosa estatueta.
Esperar para ver.
Btw, como é sabido, há muito quem questione as escolhas da Academia. E até quem diga que os Óscares às vezes premeiam a estupidez.
Talvez por isso, a par de Scorsese, Kirk Douglas, Orson Welles, Stanley Kubrick, Hitchcock ou Burton nunca ganharam a famosa estatueta.
Esperar para ver.
1 comentário:
Bella
A minha ideia é a de que a Academia esteve bem ao premiar (finalmente) Scorsese (não é o seu melhor filme de sempre, mas é bom), Helen Mirren, Forest Whitaker e ao não dar pevide (ou quase) a "Babel", já que, sendo um filme bem feito, é um filme de tese e, ainda por cima, com a choradeira comum à esquerda, que tão mal tem feito á cultura ocidental.
Não serei consensual, mas sou sincero :)
Cfr: http://lodonocais.blogspot.com/2006/12/cretinos.html
http://lodonocais.blogspot.com/2007/01/se-vai-ao-cinema-talvez-devesse-ver.html
http://lodonocais.blogspot.com/2007/01/inteligente-mas-parcial.html
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