Agora que a tempestade parou, limito-me a sublinhar que está mais do que estudado que o anónimato ou pseudónimos usados na Internet (é fácil passar de Pedro a Joana ou de Paulo a outra coisa qualquer) favorece as chamadas "flames" (mensagens agressivas). Todavia, entendo que o que se passou no blog do Luís Cirilo é preocupante. Quer o Luís, quer eu não visámos mais do que, com a elevação de que somos capazes, dar a opinião de cada um. Na reacção muitos dos internautas recorreram à ofensa pessoal e ao ataque primário, nem servindo de desculpa a utilização que, obviamente (desde logo, pela coincidência temporal), foi feita com recurso a bases de dados, pois cada um é responsável pelo que escreve, mesmo que a coberto de pseudónimos (se foi o caso). Preocupa o facto porque estamos, eventualmente, a falar de futuros dirigentes do PSD e do País, incapazes de conviver com um dos pilares essenciais da democracia: o convívio da discordância. Mesmo no PSD já há vários sinais de intolerância, neste post do Luís o caso foi longe demais. Pense-se sobre o assunto...
"Uma «ideia» pode levar ao obscurecimento das sensações e distrair da realidade corrente (...) mas nenhuma «ideia» tem a força de nos arrebatar a um ponto tal que não paremos de repente perante um facto impressionante e não lhe sacrifiquemos tudo o que, durante anos de trabalho, tenhamos feito em prol da «ideia»."
"o homem de bem não tem de envergonhar-se das suas convicções, ainda mesmo que estas transpareçam sob a forma retórica, sobretudo se está certo delas." F.D.
4 comentários:
E tu foste tão conciliatório!
Beijinhos***
Continuas com tiro certeiro, Rita!!!
:)
Beijinho
Agora que a tempestade parou, limito-me a sublinhar que está mais do que estudado que o anónimato ou pseudónimos usados na Internet (é fácil passar de Pedro a Joana ou de Paulo a outra coisa qualquer) favorece as chamadas "flames" (mensagens agressivas).
Todavia, entendo que o que se passou no blog do Luís Cirilo é preocupante. Quer o Luís, quer eu não visámos mais do que, com a elevação de que somos capazes, dar a opinião de cada um.
Na reacção muitos dos internautas recorreram à ofensa pessoal e ao ataque primário, nem servindo de desculpa a utilização que, obviamente (desde logo, pela coincidência temporal), foi feita com recurso a bases de dados, pois cada um é responsável pelo que escreve, mesmo que a coberto de pseudónimos (se foi o caso).
Preocupa o facto porque estamos, eventualmente, a falar de futuros dirigentes do PSD e do País, incapazes de conviver com um dos pilares essenciais da democracia: o convívio da discordância.
Mesmo no PSD já há vários sinais de intolerância, neste post do Luís o caso foi longe demais.
Pense-se sobre o assunto...
"Uma «ideia» pode levar ao obscurecimento das sensações e distrair da realidade corrente (...) mas nenhuma «ideia» tem a força de nos arrebatar a um ponto tal que não paremos de repente perante um facto impressionante e não lhe sacrifiquemos tudo o que, durante anos de trabalho, tenhamos feito em prol da «ideia»."
"o homem de bem não tem de envergonhar-se das suas convicções, ainda mesmo que estas transpareçam sob a forma retórica, sobretudo se está certo delas." F.D.
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