Não sou mesmo nada contra a utilização de títulos, bem pelo contrário, o que sou é contra a utilização destes de forma abusiva.
Num destes dias em conversa com um amigo e tendo este tema como pano de discussão, uma curiosidade resgatou-me: “num funcionário normal, que não seja quadro superior e trabalhe directamente com pelo menos dois Licenciados (Mestres e/ou Prof. Doutores) quanto tempo útil do seu tempo de laboração gasta com a utilização das insígnias (vulgo títulos)?”
Vamos supor que há apenas o cumprimento de chegada e o de partida, ou seja: “Bom Dia, Dr.” e “Até amanhã, Dr”., e que em cada um desses cumprimentos é gasto um segundo, o que perfaz um total de 4 segundos/dia.
Multiplicando os 4 segundos diários por 6 dias de trabalho (exceptua-se o domingo), dá um total de 24 segundos semanais, que por sua vez multiplicados pelas quatro semanas que têm um mês, dá o módico número de 96 segundos/mês. Estes mesmos 96 segundos, multiplicados por 12 meses perfazem um total de 1152 segundos anuais! Obviamente, que em toda esta contabilidade há que diminuir os feriados nacionais e as férias. Contabilizando 13 feriados e 22 dias de férias perfaz um total de 35 dias, o que equivalem a 140 que devem ser descontados aos 1152 segundos anuais.
Conclusão: são 1012 os segundos anuais gastos, que convertidos para minutos dá qualquer coisa como 16,87/minutos!
Agora imaginem quantas vezes são ditas as palavras “Sr. Deputado” na Assembleia da República, ou “Sr. Vereador” nas reuniões Camarárias, ou mesmo o “tudo bem ou tás fixe” nas ruas deste nossa pátria lusitana! Ou então aqueles que nós não gostamos mesmo nada: “Serviço não disponível, dirija-se à próxima caixa Multibanco”, ou as filas de espera para meter gasolina (urgente massificar o estudo em energias alternativas!) no carro, etc…
Todos estes pormenores, somados, dão mesmo muito tempo… mas também, que se lixe, “ a vida é feita de pormenores”.
Num destes dias em conversa com um amigo e tendo este tema como pano de discussão, uma curiosidade resgatou-me: “num funcionário normal, que não seja quadro superior e trabalhe directamente com pelo menos dois Licenciados (Mestres e/ou Prof. Doutores) quanto tempo útil do seu tempo de laboração gasta com a utilização das insígnias (vulgo títulos)?”
Vamos supor que há apenas o cumprimento de chegada e o de partida, ou seja: “Bom Dia, Dr.” e “Até amanhã, Dr”., e que em cada um desses cumprimentos é gasto um segundo, o que perfaz um total de 4 segundos/dia.
Multiplicando os 4 segundos diários por 6 dias de trabalho (exceptua-se o domingo), dá um total de 24 segundos semanais, que por sua vez multiplicados pelas quatro semanas que têm um mês, dá o módico número de 96 segundos/mês. Estes mesmos 96 segundos, multiplicados por 12 meses perfazem um total de 1152 segundos anuais! Obviamente, que em toda esta contabilidade há que diminuir os feriados nacionais e as férias. Contabilizando 13 feriados e 22 dias de férias perfaz um total de 35 dias, o que equivalem a 140 que devem ser descontados aos 1152 segundos anuais.
Conclusão: são 1012 os segundos anuais gastos, que convertidos para minutos dá qualquer coisa como 16,87/minutos!
Agora imaginem quantas vezes são ditas as palavras “Sr. Deputado” na Assembleia da República, ou “Sr. Vereador” nas reuniões Camarárias, ou mesmo o “tudo bem ou tás fixe” nas ruas deste nossa pátria lusitana! Ou então aqueles que nós não gostamos mesmo nada: “Serviço não disponível, dirija-se à próxima caixa Multibanco”, ou as filas de espera para meter gasolina (urgente massificar o estudo em energias alternativas!) no carro, etc…
Todos estes pormenores, somados, dão mesmo muito tempo… mas também, que se lixe, “ a vida é feita de pormenores”.
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