A meu ver, temos de começar a pensar no que se procurará num Presidente, em 2006.
Assim, a dinâmica dos sistemas políticos, a menos que se olhe pelo lado mais estático de alguns constitucionalistas, obriga, em cada tempo, a ler as circunstâncias políticas.
Ora, hoje, o que temos é uma predominância socialista nos mais diversos orgãos do Estado, o que leva a que, mesmo quando o Governo tenha fair-play suficiente para desejar um olhar crítico e construtivo (reconheço essa qualidade a alguns dos nossos governantes), não encontre eco em titulares de instituições que, mesmo inconscientemente, se lembrarão de quem os nomeou e, em muitos casos, de quem poderá reconduzi-los. É o perigo da mesma cor...
Acresce que, mesmo que todos conservassem o cúmulo da sua lucidez, não cola a ideia de que Jesus Cristo nada sabia de finanças, com a qual o dr. Soares procurou um momento de graça e de show off literário; que me perdoem a heresia, mas, hoje em dia, até ELE teria um MBA.
Graças à parte, a ideia é a de que, num mundo globalizado (goste-se ou não da ideia, é um facto), o enquadramento de um País já não pode fazer-se com tertúlias num canal de televisão por cabo (como fazia o dr. Soares) ou com tiradas poéticas e proféticas, dentro ou fora do “quadrado” (alusão a conto do poeta-candidato), e com recordações, de certo meritórias, de lutas anti-fascistas. Os conhecimentos do prof. Cavaco Silva são preciosos para que, entendendo o que o País necessita e o peixe que vão tentar vender-lhe, possa dizer ao Primeiro-Ministro o que pode passar ou chumbar em Belém, e até apoiar publicamente o Governo quando, como creio haver já exemplos dados por José Sócrates e seus pares, o mereça, dada a dificuldade e inevitabilidade de muitas reformas.
Assim tivesse o dr. Soares entendido a presidência, e mais se teria feito, entre 1985 e 1995.
Assim, a dinâmica dos sistemas políticos, a menos que se olhe pelo lado mais estático de alguns constitucionalistas, obriga, em cada tempo, a ler as circunstâncias políticas.
Ora, hoje, o que temos é uma predominância socialista nos mais diversos orgãos do Estado, o que leva a que, mesmo quando o Governo tenha fair-play suficiente para desejar um olhar crítico e construtivo (reconheço essa qualidade a alguns dos nossos governantes), não encontre eco em titulares de instituições que, mesmo inconscientemente, se lembrarão de quem os nomeou e, em muitos casos, de quem poderá reconduzi-los. É o perigo da mesma cor...
Acresce que, mesmo que todos conservassem o cúmulo da sua lucidez, não cola a ideia de que Jesus Cristo nada sabia de finanças, com a qual o dr. Soares procurou um momento de graça e de show off literário; que me perdoem a heresia, mas, hoje em dia, até ELE teria um MBA.
Graças à parte, a ideia é a de que, num mundo globalizado (goste-se ou não da ideia, é um facto), o enquadramento de um País já não pode fazer-se com tertúlias num canal de televisão por cabo (como fazia o dr. Soares) ou com tiradas poéticas e proféticas, dentro ou fora do “quadrado” (alusão a conto do poeta-candidato), e com recordações, de certo meritórias, de lutas anti-fascistas. Os conhecimentos do prof. Cavaco Silva são preciosos para que, entendendo o que o País necessita e o peixe que vão tentar vender-lhe, possa dizer ao Primeiro-Ministro o que pode passar ou chumbar em Belém, e até apoiar publicamente o Governo quando, como creio haver já exemplos dados por José Sócrates e seus pares, o mereça, dada a dificuldade e inevitabilidade de muitas reformas.
Assim tivesse o dr. Soares entendido a presidência, e mais se teria feito, entre 1985 e 1995.
1 comentário:
Não há quem possa acreditar nos políticos pois o que se vê é que nenhum dos candidatos à Presidência da República, oriundos da dita esquerda, está minimamente preocupado com os problemas que assolam o País.
Aparentemente o Mário Soares tem interesses particulares que incluem o aeroporto da Ota. O Manuel Alegre está “furibundo” com o PM Sócrates, a quem honestamente nunca apoiou, e está a aproveitar uma janela de oportunidade para fragilizar o próprio Secretário-Geral. O Jerónimo e o Louçã já repararam no desespero estampado no rosto dos dirigentes nacionais do Partido Socialista e decidiram candidatar-se para terem uma moeda de troca para negociações a curtíssimo prazo com o actual governo.
Interesses pessoais e partidários alimentam a esquerda actual. O País? O nosso Portugal? Esse coitadinho, vai esperando que alguém se lembre dele...
Não precisamos de um D. Sebastião... precisamos de um Presidente que ame o seu País e saiba exactamente o que fazer para reconduzi-lo para o caminho do crescimento, prosperidade e desenvolvimento sustentável. Precisamos do Professor Aníbal Cavaco Silva.
www.quovadisjsd.blogspot.com
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