quinta-feira, 13 de outubro de 2005

Autárquicas V

Conclui-se que o Bloco de Esquerda é Louçã e Louçã é o Bloco de Esquerda. Se assim não fosse não era a ele que um partido colectivista recorreria em todo e qualquer desafio nacional (foi assim nas legislativas, será assim nas presidenciais). E, se assim não fosse, não teria o BE ficado tão abaixo das suas expectativas, quando teve que diversificar rostos, como aconteceu nas autárquicas.
Façam o exercício de imaginar na liderança Luís Fazenda, Fernando Rosas, João Teixeira Lopes ou Ana Drago e perceberão que, com o cansaço que Louçã inevitavelmente gerará, o BE não irá além de um partido de protesto radical, em sufrágios nacionais (oxalá o PS nunca precise deles para nada, ou estaremos, aí sim, bem arranjados).

2 comentários:

el s (pc) disse...

Comentário V e VI contraditórios.
se está à esquerda o partido pequeno que vive de um rosto é mau, se está à direita o partido pequeno que vivia de um rosto (Portas) era bom pq moderado? De moderado não tinha mesmo nada.

Gonçalo Capitão disse...

Bem vistas as coisas...