Hoje, em Carcavelos, um bando estimado em 500 pessoas (ao que se sabe, de raça negra) varreu bens e pessoas que, pacificamente, aproveitavam uma praia muito procurada.
As consequências adivinham-se...
Em primeiro lugar, pelo pecador pagará o justo; ou seja, os fenómenos de racismo podem recrudescer.
Depois, pode haver a tentação oportunista por parte de alguns políticos de colocar pressão para medidas imediatas do Ministério da Administração Interna, quando as medidas imediatas são aquelas com as quais, aposto, qualquer oposição jamais quererá solidarizar-se.
Por fim, se algum agente policial, ainda que em inferioridade numérica, "acertar o passo" a alguém, o dr. Louçã e os amigos serão os primeiros a menorizar e baixar o moral da forçaz envolvida, independentemente da circunstância concreta. É o hábito...
Independentemente da cor da pele, um dia que se queira fazer algo sem política táctica, importa atacar os problemas sociais que dão corpo a culturas de rejeição, em muitos bairros problemáticos.
Por fim, a filosofia que enforma o código penal, apesar de nobre e fundamentada, parece-me algo impotente para fazer face aos problemas de hoje. A ressocialização deve ser acarinhada, mas a punição exemplar, numa altura em que os comportamentos criminais são adoptados em grande medida por imitação de condutas mediatizadas, também é um imperativo.
Qualquer cidadão - de qualquer nacionalidade (incluindo a nossa) ou raça - deve saber que se puser em causa a nossa liberdade verá a sua clara e fortemente limitada.
As consequências adivinham-se...
Em primeiro lugar, pelo pecador pagará o justo; ou seja, os fenómenos de racismo podem recrudescer.
Depois, pode haver a tentação oportunista por parte de alguns políticos de colocar pressão para medidas imediatas do Ministério da Administração Interna, quando as medidas imediatas são aquelas com as quais, aposto, qualquer oposição jamais quererá solidarizar-se.
Por fim, se algum agente policial, ainda que em inferioridade numérica, "acertar o passo" a alguém, o dr. Louçã e os amigos serão os primeiros a menorizar e baixar o moral da forçaz envolvida, independentemente da circunstância concreta. É o hábito...
Independentemente da cor da pele, um dia que se queira fazer algo sem política táctica, importa atacar os problemas sociais que dão corpo a culturas de rejeição, em muitos bairros problemáticos.
Por fim, a filosofia que enforma o código penal, apesar de nobre e fundamentada, parece-me algo impotente para fazer face aos problemas de hoje. A ressocialização deve ser acarinhada, mas a punição exemplar, numa altura em que os comportamentos criminais são adoptados em grande medida por imitação de condutas mediatizadas, também é um imperativo.
Qualquer cidadão - de qualquer nacionalidade (incluindo a nossa) ou raça - deve saber que se puser em causa a nossa liberdade verá a sua clara e fortemente limitada.
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