Segundo dados do Banco de Portugal, o endividamento das famílias portuguesas atingiu, em 2004, 117% do rendimento disponível!...
Para um social-democrata (reformista, para corrigirmos o tiro) é inaceitável que o Estado, já que o preconizo enquanto regulador, continue sem fazer uma pedagogia eficaz.
Acresce que, defendendo a economia de mercado, não sou adepto do liberalismo infrene, pelo que me consterna o facto de se criarem autênticos direitos de propriedade sobre sujeitos.
Os padrões de consumo modernos são aliciantes, mas induzem-se as pessoas a comprar tudo (mesmo o que não precisamos), com uma obsolescência de curto prazo (o telemóvel é antiquado no próximo mês, o computador e o carro passam de moda, e já nem o frigorífico é para a vida...).
Volto à casa de partida: ou nos precatamos ou acabamos por dar razão ao Karl Marx. Credo!...
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