Há coisas que não me parece que aconteçam por acaso.
Dois bons exemplos disso mesmo são as vitórias de Luís Marques Mendes e de José Ribeiro e Castro, nos respectivos congressos.
Eu que até me deixei embalar pela possibilidade de anteciparmos a chegada da política mediática, faço mea culpa e reconheço que não temos na sociedade, em geral, e na classe política, em particular, lastro ético e cultural que nos permita sustentar uma forma de comunicação mais apelativa, sem que com isso percamos a noção dos valores que devem orientar a política (a título de exemplo, saliento futuras "peças de antiquário" como a honra, a abnegação, a generosidade, a honestidade, a frontalidade, e tantas outras relíquias que, de quando em vez, em grupo ou separadas, lá vão sendo pisadas por algumas das nossas vedetas). Não culpo os nomes mais sonantes, a não ser em momentos, a existirem, em que não souberam depurar as cortes.
Creio que o centro e a direita quiseram buscar refúgio em fórmulas mais clássicas, dando um passo atrás na forma, assim procurando provar que a substância não foi esquecida.
O problema de modernizar o centro e a direita passará sempre pela reserva de propriedade que a extrema-esquerda, a esquerda e muitos jornalistas julgam poder fazer do conceito de modernidade, mormente nos planos da comunicação e da cultura.
E note-se que mesmo José Sócrates, homem de esquerda, procede com cautela e, mesmo assim, é alvo de juízos do bas-fond jornalístico que o tentam ligar à impreparação.
Tenho medo é que o meu PSD nem sequer pense no assunto...
Dois bons exemplos disso mesmo são as vitórias de Luís Marques Mendes e de José Ribeiro e Castro, nos respectivos congressos.
Eu que até me deixei embalar pela possibilidade de anteciparmos a chegada da política mediática, faço mea culpa e reconheço que não temos na sociedade, em geral, e na classe política, em particular, lastro ético e cultural que nos permita sustentar uma forma de comunicação mais apelativa, sem que com isso percamos a noção dos valores que devem orientar a política (a título de exemplo, saliento futuras "peças de antiquário" como a honra, a abnegação, a generosidade, a honestidade, a frontalidade, e tantas outras relíquias que, de quando em vez, em grupo ou separadas, lá vão sendo pisadas por algumas das nossas vedetas). Não culpo os nomes mais sonantes, a não ser em momentos, a existirem, em que não souberam depurar as cortes.
Creio que o centro e a direita quiseram buscar refúgio em fórmulas mais clássicas, dando um passo atrás na forma, assim procurando provar que a substância não foi esquecida.
O problema de modernizar o centro e a direita passará sempre pela reserva de propriedade que a extrema-esquerda, a esquerda e muitos jornalistas julgam poder fazer do conceito de modernidade, mormente nos planos da comunicação e da cultura.
E note-se que mesmo José Sócrates, homem de esquerda, procede com cautela e, mesmo assim, é alvo de juízos do bas-fond jornalístico que o tentam ligar à impreparação.
Tenho medo é que o meu PSD nem sequer pense no assunto...
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