Eu sou muito curioso...se um dia se sentarem ao meu lado num avião vão enlouquer. Quem o diz é Larry King, o jornalista norte-americano que aterrou esta quarta-feira nas Conferências do Estoril '11.
Autor de 50 mil entrevistas, Larry King afirma nunca ter preparado as suas perguntas. Pelo menos desde o tempo em que, estava Larry a trabalhar num restaurante da Flórida, e entrevistava os clientes de improviso.
Graças ao estatuto de que goza, pode ignorar a epígrafe da conferência, O futuro da democracia face aos desafios globais, optando por falar sobre a sua experiência de vida. Durante uma hora partilhou com a plateia alguns momentos mais interessantes da sua carreira e do que resta de 25 anos de Larry King Live. Hoje, lamenta não estar no ar, ao assistir às contendas do mundo árabe, à catástrofe do Japão, ou ao assassinato de Bin Laden. -
Mário Crespo, o anfitrião, também falou de si e do estado das coisas por cá. Referenciou mesmo as alegadas pressões do governo sobre o seu noticiário, difundindo, em tempo de campanha, a doméstica asfixia democrática. Larry respondeu: consta-me que é difícil ser jornalista em Portugal.
Ainda assim, o jornalista a quem Arnold Shwazneger atribuiu uma efeméride (o Larry King Day, na Califórnia), disse ter sido muito bem recebido e que era um orgulho estar numa conferência destas. Declarações do senhor 50 mil entrevistas, no momento mais mediático das Conferências do Estoril '11.
1 comentário:
Excelente, Diogo;)
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