Há uns tempos li aqui que por terras de nuestros hermanos havia sido consagrado um novo direito, no mínimo sui generis: o direito a cabular. Isso mesmo, os estudantes apanhados em flagrante com a mão na cábula ou até mesmo a olhar para o exame do vizinho não podem ser reprovados ou expulsos pelo professor, devendo a situação ser posteriormente submetida a uma comissão composta por alunos e docentes que decidirá, então, se houve ou não copianço.
Quem não teve direito a uma comissão avaliadora nesses termos, tendo sido fortemente criticada por ter recorrido a auxiliares de memória foi Sarah Palin, a governadora do Alasca que não pára de nos surpreender (imagine-se se tivesse chegado à vice-presidência dos EUA!!). Desta feita, numa Convenção do Tea Party em Nashville, Palin recorreu às palmas das mãos nas quais havia delineado o seu discurso, qualquer coisa entre «Impostos» (Tax), «Energia» (Energy) e, isto sim é genial, «levantar o ânimo aos americanos» (lift american Spirits). Pelo meio ainda havia uma alusão a «cortes orçamentais» (budget cuts), embora rasurada.
Dá vontade de rir, não só pela asneira básica da Sr.ª Palin (uns post-it amarelos colados no púlpito passariam mais despercebidos), mas sobretudo porque é sabido que governadora muito troçou da dependência de Obama dos telepontos. Uma espécie de "feitiço que se virou contra o feiticeiro" e que deveria servir de lição a Palin.
O que já não dá assim tanta vontade de rir é pensar que esta mulher pode um dia chegar à presidência. A julgar pelo seu discurso, que recolheu muitas salvas de palmas de pé e arrancou vários "Run Sarah Run" em uníssono, não falta quem a apoie nesse sentido...
Sem comentários:
Enviar um comentário