sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Irra, que não há meio deste povo aprender!




"Luta renhida em Marco de Canaveses"

Já se viu que não é pela Justiça que se afastam os políticos acusados em processos criminais de concorrer, de novo, às eleições autárquicas. Também já se concluiu que tais personagens políticos não devem muito ao bom senso e, de novo e com o maior dos à-vontades, passam um pano sobre as aleivosias cometidas nos seus mandatos. E como se tudo isso já não bastasse, este povo continua a idolatrar (e a eleger!) esta espécie de autarcas que teima em reinar até mais não, com a falta de escrúpulos que lhes é costumeira e sem pingo de decência.

Isaltino Morais, Fátima Felgueiras, Avelino Ferreira Torres, Valentim Loureiro, Mesquita Machado e demais (maus) exemplos, todos eles me provocam náuseas. Esta minha aversão não é nova, já aqui havia dado sinais dela. Mas quem me deixa à beira de um ataque de nervos é mesmo o povo que os elege, os eleitores insensatos que de quatro em quatro anos dão poder a quem não os respeita, a quem deles se serve sem pudor, a quem os compra com obra de encher o olho. A sério que não consigo perceber como é que aquela gente não aprende. A célebre frase de Tocqueville cada vez faz mais sentido: «cada povo tem os governantes que merece».

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