Hoje recebi um e-mail publicitário de uma empresa que me fez lembrar duas coisas. A primeira uma máxima da "Estratégia” que afirma que por detrás de uma ameaça há sempre uma oportunidade latente. Outra, uma frase muito batida nos últimos tempos - "Portugal é um Estado de Direito com uma ditadura fiscal".
Comecemos pela ditadura fiscal. Todos sabemos que o Estado paga mal e cobra bem. A denominada "Alta Fiscalidade" asfixia as empresas, os profissionais liberais e independentes. Destrói tesourarias, retira competitividade e abala a auto-estima empreendedora. Ao invés, o Estado não dá o mesmo poder aos seus credores, quando este é o maior devedor. E pode vir legislação impor pagamentos a 60 dias a contar da data da factura que são muito poucos os organismos públicos com liquidez e eficiência interna para fazer face a este novo imperativo legal (Vide Código dos Contratos Públicos).
Não deverá o Estado questionar-se sobre a fronteira entre o que justamente poderá exigir aos seus contribuintes e o que estes, genuinamente, não podem pagar?
Só que este atrofio fiscal tem custos elevadíssimos e para quem questiona a máxima da "Estratégia" que acima citei, o tal e-mail do qual fui destinatário é bastante elucidativo.
O remetente, a Executive Auto Services (passe a publicidade) é uma empresa que se dedica à "Mediação de Automóveis Topo de Gama", que inclusive já teve honras televisivas na RTP1, "presta um serviço personalizado a particulares, empresas e a stands que queiram poupar milhares de euros ao importar automóveis e motos, topo de gama, directamente do maior e mais competitivo mercado europeu (Alemanha) ".
Passando ao lado da vasta gama de serviços prestada pela empresa, um dos aliciantes de tal operação é o facto de o IVA ser pago no país de origem (Alemanha), que é mais baixo que em Portugal. Ou seja, em terra de cegos quem tem olho é rei, e um verdadeiro estratega é aquele que se posiciona ao lado da oportunidade, seja esta em Portugal ou na Conchinchina.
Comecemos pela ditadura fiscal. Todos sabemos que o Estado paga mal e cobra bem. A denominada "Alta Fiscalidade" asfixia as empresas, os profissionais liberais e independentes. Destrói tesourarias, retira competitividade e abala a auto-estima empreendedora. Ao invés, o Estado não dá o mesmo poder aos seus credores, quando este é o maior devedor. E pode vir legislação impor pagamentos a 60 dias a contar da data da factura que são muito poucos os organismos públicos com liquidez e eficiência interna para fazer face a este novo imperativo legal (Vide Código dos Contratos Públicos).
Não deverá o Estado questionar-se sobre a fronteira entre o que justamente poderá exigir aos seus contribuintes e o que estes, genuinamente, não podem pagar?
Só que este atrofio fiscal tem custos elevadíssimos e para quem questiona a máxima da "Estratégia" que acima citei, o tal e-mail do qual fui destinatário é bastante elucidativo.
O remetente, a Executive Auto Services (passe a publicidade) é uma empresa que se dedica à "Mediação de Automóveis Topo de Gama", que inclusive já teve honras televisivas na RTP1, "presta um serviço personalizado a particulares, empresas e a stands que queiram poupar milhares de euros ao importar automóveis e motos, topo de gama, directamente do maior e mais competitivo mercado europeu (Alemanha) ".
Passando ao lado da vasta gama de serviços prestada pela empresa, um dos aliciantes de tal operação é o facto de o IVA ser pago no país de origem (Alemanha), que é mais baixo que em Portugal. Ou seja, em terra de cegos quem tem olho é rei, e um verdadeiro estratega é aquele que se posiciona ao lado da oportunidade, seja esta em Portugal ou na Conchinchina.
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