Prova de que a irracionalidade dos portugueses chega mesmo a confundir a quase auto-suficiente economia de mercado foi a coincidência, no dia de ontem, do último dia do Super Bock Super Rock com o primeiro dia do Optimus Alive.
Se, à primeira vista, o cenário parece configurar um País de fartura musical, a verdade é que, se os organizadores se "organizassem", todos ganhariam mais e evitariamos o cenário que foi ver um sofisticado concerto de Mesa com o imenso Rui Reininho, uma "malha" em grande dos velhinhos Duran Duran, uma apresentação profissional de Beck e um show de cor, voz única e quase misoginia de Mika (eu avisei) - ver tudo isto, dizia - com meia dúzia de gatos-pingados; pelo menos, se pensarmos na multidão que o cartaz, que também incluía Digitalism e Tiesto, pedia...
E nem sei se foram os Gogol Bordelo ou os Rage Against the Machine (que, entre outros, tocavam em Algés, também ontem) ou a poupança para os demais dias do festival de Oeiras que tiraram público ao Parque Tejo, mas não deixa de ser lamentável que nem na cultura pop saibamos "optimizar" o que temos... Deve ser excesso de Super Bock...
4 comentários:
Caro Gonçalo, vi-te por lá. Não te cumprimentei porque não me conheces de lado nenhum, mas eu conheço bastante do teu trabalho.
Foi grande o SBSR, principalmente o grande espectáculo de Mika!
um abraço
ah! e concordo muito com o teu post. A desorganização das organizações dá em espectáculos fanásticos com pouco público... é realmente triste que nem neste tipo de eventos Portugal se coordene melhor a fim de retirar todo o proveito. Que sirva para os próximos...
Amigo
Fizeste mal em não me falar, pois sempre bebiamos um copo ;)
Fica para a próxima.
Abr.
Tavas no meio da «multidão», vi-te devido à tua altura, lol.
Para a próxima aviso!
Abr
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