Com franqueza vos digo que gostei de ouvir o "Debate sobre o Estado da Nação", que ontem teve lugar no Parlamento.
Reconhecendo que José Sócrates, como é hábito, levava a lição bem estudada e continua a ser "toureiro",quando responde com arte, a novidade foi a intervenção do novo presidente do grupo parlamentar do PSD, Paulo Rangel.
Com discurso incisivo, pleno de conteúdo e ideologia e propriedade vocabular, denunciou o clima de propaganda, a "moda" de Sócrates atribuir culpas aos governos anteriores e à crise internacional que antes desvalorizara, o facilitismo na Educação e a perda da autoridade do Estado, que, a meu ver, é dos fenómenos mais preocupantes e mais paradoxais (já que o PSD acusa, ao mesmo tempo, o PS de dirigismo económico) da actualidade.
A bem da sofrida Nação, assim se prova que não basta ter "graça" a falar para fazer boa e essencial oposição ao Governo. Tivemos upgrade em relação à anterior liderança parlamentar o que, em conjunto com a liderança sóbria e rigorosa de Manuela Ferreira Leite, pode animar e equilibrar de vez o ano eleitoral de 2009.
1 comentário:
Está bem está Gonçalo.
com tanto optimismo ainda acabas a acreditar que a Briosa vai á Champions...
Eu também gostei da primeira vez de Paulo Rangel e escrevi-o no meu blog.
Mas considero que ainda está a anos-luz do brilho de Santana Lopes,do seu conhecimento dos dossiers da governação e
da forma como tirava Sócrates do "sério" e lhe ganhava os debates.Vamops com calma.
Ou será que também já te converteste aos que acham que a afirmação da oposição passa por falar pouco sobre (quase) nada ?
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