No Zimbabwe, a ansiada transição ainda não se deu e aumentam as dúvidas quanto à possibilidade de Tsvangirai vir a chefiar o governo. Depois das eleições de Março, Mugabe lá conseguiu forçar uma segunda volta e prepara-se para forjar os resultados desta. Enquanto aguarda pelo abrir das urnas – a 27 de Junho - entretém-se a perseguir os seus opositores, a ameaçar embaixadores e a fazer preparativos para a sua vitória (leia-se: política de repressão e manipulação que culminará num possível golpe de Estado Militar, evitando a eleição do líder da Oposição). Aliás, Mugabe recomeçou ontem a sua campanha dando-se ao luxo de afirmar: “Posso assegurar-lhes que está tudo preparado para a segunda volta das eleições e que ganharemos”. (Infelizmente) Não duvidamos.
*Ilustração by Leo Martins
2 comentários:
E enquanto isto a União Europeia, o continente do poder da influência e da democracia lá vai assobiando para o lado, marcando no calendário uma nova cimeira com a presença de Mr. Robert. É triste.
Muito triste, Diogo...
Tivessem o palerma do Mugabe e o Zimbabwe petróleo ou interesse geo-estratégico e das duas uma: ou eram invadidos ou protegidos. Assim?! Pior não há para o povo: saõ todos ignorados.
Nem falemos do Darfur e de Myanmar...
Mundo estúpido este!...
Enviar um comentário