terça-feira, 22 de abril de 2008

Toca a reunir... Vamos a ver se é desta



Já calculávamos que a direcção de LFM não seria legitimada por muitos dos quadros do PSD.
E não vale a pena o discurso da vitimização "ah e tal, não trabalhava porque ninguém deixava" ou atribuir culpas a qualquer caso Câncio mal divulgado.
Um líder legitima o seu programa (qual programa?) quando se mostra competente, capaz de mobilizar, recto e credível o que parece não ter acontecido nos últimos meses.

Melhor assim, arrumar a casa ainda em tempo útil antes de 2009. Ideias concertadas preisam-se. Um líder capaz de pegar no que de melhor existe dentro dos sociais democratas também seria, sei lá, essencial.

(muito honestamente, já estava com algum receio do possível regresso das práticas de voto rápido - Valentins, política à esquerda demagógica do PS...)

É altura de agradecer também à estimada comunicação social o papel preponderante que teve para antecipar o inevitável.

1 comentário:

Dulce disse...

Tânia,

Poder-se-á dizer que Menezes se refugiou no papel de vítima, mas ninguém dúvida que ele foi verdadeira vítima de um jornalismo carnívoro, de militantes corrosivos e de todo um contexto inóspito q.b.

É também inegável que LFM falhou, hesitou e acizentou. Mas o estado do PSD é insustentável. Um partido tão estilhaçado é ingovernável, cabendo aqui recorrer à sabedoria popular: “casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão.”

Resta a esperança de que o seu sucessor - seja ele (ou ela...) quem for - seja mais poupado à maledicência, à maquinação e à humilhação. Caso contrário, não creio que seja recuperável o lugar de credibilidade e consistência outrora conquistado pelo PSD.