"O PSD, que bateu no fundo (Rui Rio dixit), exige uma intervenção de emergência. É preciso salvá-lo, dizem. Pois bem: Luís Filipe Menezes facilitou a tarefa aos putativos salvadores, demitindo-se. (...) Para já, é consolador ver como tantos “salvadores” potenciais, na hora da verdade, assobiam para o lado e esperam que seja o vizinho ou a vizinha a avançar. Isto diz tudo sobre tais “notáveis”: quando a luta aquece, ei-los ausentes em parte incerta. É isto um partido. E nunca a expressão “partido” teve aqui tanto cabimento como agora."
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"O P"SD" demonstra ser um albergue espanhol onde os ódios pessoais se sobrepõem às rivalidades políticas, internas ou mesmo externas. Santana, como "líder", não teve um momento de sossego: desde o primeiro instante a oposição interna mobilizou-se para lhe fazer a cama. O mesmo sucedeu com Mendes e Menezes. Alguém imagina que o próximo " líder", seja quem for, deixará por milagre de sofrer a contestação dos "companheiros" e passará a ser encarado com a veneração que os cardeais dispensam ao Papa recém-eleito em conclave? É óbvio que não."
Pedro Correia, jornalista, aqui
2 comentários:
Dos que querem avançar, só avançam agora os que sabem não ter a mínima hipótese para avançar depois. Os que têm, empurram os outros, como o Santana Lopes, que nunca seria apoiado por ninguém se o PSD tivesse alguma chance para 2009.Como já tem a imagem tão desgastada, pode dar a cara nas causas perdidas. Já os "notáveis", como em todos os partidos, só vão a jogo se for pela certa. Politiquices !!!!!
Haja esperança! Ou em último caso, um "saneamento".
De qualquer maneira, há que saber blindar o líder dos ataques de companheiros menos propensos à unidade por uma causa comum. Há que identificar e argumentar sem medo contra os terroristas políticos. Tudo isto parece imensamente trágico, catastófico, ou então muito peixe a vender a meia luz...
Enfim, nada que um bom governo sombra não resolva. Quem está para prestar um bom serviço à instituição, está. Quem não está, estivesse... Tem faltado aos líderes precisamente o que os diferencia dos seguidores: dar o primeiro passo em direcção ao futuro e mobilizar a estrutura no mesmo sentido. Que se danem os notáveis (quantos D. Sebastião temos no PSD??) Agora é pegar e andar prá frente. O tempo urge e o PS não está para brincadeiras. A bem dizer, nem os portugueses estão.
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