segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Ainda há lugar para patriotismo no "global play"


Regozijo-me com notícias assim:

Efacec lança bases nos EUA

O maior grupo electromecânico português investe 80 milhões de euros na Georgia, onde irá construir a sua base industrial nos Estados Unidos.

A Efacec assinou esta segunda-feira um contrato com as autoridades da Georgia, EUA, para construir uma fábrica de transformadores de grande potência, num investimento que ascende a 80 milhões de dólares.

Na cerimónia de assinatura do contrato, o Governador da Georgia, Sonny Perdue, disse estar "orgulhoso" pela escolha do "grupo global português", convicto de que "o projecto tecnológico" luso vai criar emprego (cerca de 600 postos de trabalho até 2015) e contribuir para o desenvolvimento económico da região.

O Secretário de Estado da Indústria e Inovação, Castro Guerra, considera que a consolidação da base industrial americana da Efacec "é um momento histórico" por mostrar que as empresas portuguesas "também têm capacidade de investir com sucesso e competir no mercado global".
"De país exportador de mão-de-obra e importador de capital, Portugal está a tornar-se um país importador de mão-de-obra e exportador de capital. Isso é um sintoma de que a realidade portuguesa está a mudar. É um sinal de maturidade económica", referiu o secretário de Estado, convicto de que outras unidades lusas, designadamente na área das energias renováveis, vão seguir a Efacec nos EUA. in Expresso Online

1 comentário:

Gonçalo Capitão disse...

Alias, engana-se quem descarta os Estados no jogo global...

Subescrevo o optimismo. Por vezes, depreciamo-nos demais.