O terramoto de Lisboa - o de há quinze dias - parece não ter tido a valia de acordar o PSD para a realidade que enfrenta e que pode, inclusive, colocar em causa a razão da sua existência enquanto partido politico dito de centro direita e alternativa de governo para o país. De facto, perante o claro sinal dado pelo eleitorado, no sentido da premente necessidade de renovação da vida politico partidária, o partido permanece na sua postura politica anacrónica. Ao invés de abrir-se a ideias, propostas e protagonistas novos, fecha-se sobre si mesmo e tira da já velha e habitual cartola os mesmos coelhos. Por um lado Marques Mendes que, organizando um plebiscito à sua medida, pretende tão somente gerir o tempo que falta para alcançar a miragem de 2009 e por outro lado Luís Filipe Menezes que de novo nada tem - reflicta-se como, ou apoiando ou em ruptura com as lideranças, conforme lhe dava jeito, tem estado presente desde há longos anos na vida do PSD - e que, certamente inspirado por Pedro, três vezes nega a candidatura que há meses que prepara e que todos mais que adivinhavam. O 'aparelho' - no que significa de negativo - voltou a fechar a porta da renovação e através dos truques do costume, sejam os prazos de pagamento de quotas, seja a data das eleições, reservou para o "circuito da carne assada" a decisão sobre o futuro do partido. Ficou, assim, adiada a oportunidade de o PSD liderar o movimento de renovação que o eleitorado exige afastada que foi a possibilidade de existir a escolha de uma opção alternativa às duas referidas candidaturas. Que o rei vai nu já se sabe. Porém, preferem mante-lo, acompanhando o inexorável caminho rumo ao abismo até ao fim, a arriscar uma alternativa que pode para eles simbolizar o fim dos privilégios de tantos anos. Orfãos? Não estamos... temos é a esperança adiada...
"Bingo" no espanto e "Jackpot" no facto de a surpresa advir do teu "noviciado" político! :)))
E, para já, mais não digo, pois ainda estou enojado com a falta de ética de um dos seguidores do C.C. (que é alheio ao parasitismo de alguma gente), que, no ano passado, fez da mais baixa política no blog do Luís Cirilo.
Só te digo mais uma coisa: no PSD, infelizmente, sobrevive-se!
Não sei se e por não ser já tão novo assim mas a mim não me surpreende... E parece-me coerente, da parte de Carlos Coelho, manter e reforçar o seu apoio a Marques Mendes.
Isto dito por mim, que apoiei Mendes em Pombal e que votei nele nas últimas directas mas que não estou disposto a renovar o "voto de confiança" porque considero que Mendes esbanjou oportunidades.
Mas percebo que quem foi sempre mais convicto no seu apoio se mantenha com ele, nesta altura.
3 comentários:
O terramoto de Lisboa - o de há quinze dias - parece não ter tido a valia de acordar o PSD para a realidade que enfrenta e que pode, inclusive, colocar em causa a razão da sua existência enquanto partido politico dito de centro direita e alternativa de governo para o país.
De facto, perante o claro sinal dado pelo eleitorado, no sentido da premente necessidade de renovação da vida politico partidária, o partido permanece na sua postura politica anacrónica. Ao invés de abrir-se a ideias, propostas e protagonistas novos, fecha-se sobre si mesmo e tira da já velha e habitual cartola os mesmos coelhos. Por um lado Marques Mendes que, organizando um plebiscito à sua medida, pretende tão somente gerir o tempo que falta para alcançar a miragem de 2009 e por outro lado Luís Filipe Menezes que de novo nada tem - reflicta-se como, ou apoiando ou em ruptura com as lideranças, conforme lhe dava jeito, tem estado presente desde há longos anos na vida do PSD - e que, certamente inspirado por Pedro, três vezes nega a candidatura que há meses que prepara e que todos mais que adivinhavam.
O 'aparelho' - no que significa de negativo - voltou a fechar a porta da renovação e através dos truques do costume, sejam os prazos de pagamento de quotas, seja a data das eleições, reservou para o "circuito da carne assada" a decisão sobre o futuro do partido.
Ficou, assim, adiada a oportunidade de o PSD liderar o movimento de renovação que o eleitorado exige afastada que foi a possibilidade de existir a escolha de uma opção alternativa às duas referidas candidaturas.
Que o rei vai nu já se sabe. Porém, preferem mante-lo, acompanhando o inexorável caminho rumo ao abismo até ao fim, a arriscar uma alternativa que pode para eles simbolizar o fim dos privilégios de tantos anos.
Orfãos? Não estamos... temos é a esperança adiada...
Dulce:
"Bingo" no espanto e "Jackpot" no facto de a surpresa advir do teu "noviciado" político! :)))
E, para já, mais não digo, pois ainda estou enojado com a falta de ética de um dos seguidores do C.C. (que é alheio ao parasitismo de alguma gente), que, no ano passado, fez da mais baixa política no blog do Luís Cirilo.
Só te digo mais uma coisa: no PSD, infelizmente, sobrevive-se!
Não sei se e por não ser já tão novo assim mas a mim não me surpreende... E parece-me coerente, da parte de Carlos Coelho, manter e reforçar o seu apoio a Marques Mendes.
Isto dito por mim, que apoiei Mendes em Pombal e que votei nele nas últimas directas mas que não estou disposto a renovar o "voto de confiança" porque considero que Mendes esbanjou oportunidades.
Mas percebo que quem foi sempre mais convicto no seu apoio se mantenha com ele, nesta altura.
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