Já conhece o sinuoso mundo da música há dez anos, mas o devido reconhecimento parece que só chegou em finais de 2006.
Ocupou o primeiro lugar dos top's de venda nacionais durante um largo período, foi destronado pelo "Rei Tony" e pelos quatro moçoilos da novela interminável do quarto canal (4Taste), mas voltou ao número um nos últimos dias.
"Acústico", gravado no Teatro Académico Gil Vicente, na sua cidade natal, Coimbra, já arrecadou a sétima platina.
Hoje não há ninguém que não saiba cantar de trás para a frente hinos como "Foi feitiço" e isso ficou provado na noite de sábado e na de ontem, nos esgotados Coliseus (Porto e Lisboa, respectivamente), onde o cantor concretizou o seu sonho.
Fenómeno estranho, este que ocorreu com André Sardet.
Dez anos a viver para a música, alguns êxitos inolvidáveis ("O azul do céu" e o "Frágil" de Jorge Palma na sua serena voz) e muitos dias amargos depois, o cantor é brindado com este êxito tardio. Diz o ditado popular que "antes tarde, que nunca".
Mas o percurso humilde e de extrema dedicação que foi o de André Sardet poderia ter tido um «final» menos "platinado". O cantor confessou que chegou a pensar em desistir, mas resistiu a este complicado mundo da música portuguesa, agravado pela falta de ajuda de uma rádio cada vez mais sectorizada e competitiva.
Feitiço ou não, num país onde os fenómenos musicais estão restritos a carinhas larocas e vozes de duvidosa qualidade - gente lançada quase que "a pontapé" da ficção para a realidade - André Sardet veio dar um novo alento à boa música portuguesa. E que venham mais dez!
Fenómeno estranho, este que ocorreu com André Sardet.
Dez anos a viver para a música, alguns êxitos inolvidáveis ("O azul do céu" e o "Frágil" de Jorge Palma na sua serena voz) e muitos dias amargos depois, o cantor é brindado com este êxito tardio. Diz o ditado popular que "antes tarde, que nunca".
Mas o percurso humilde e de extrema dedicação que foi o de André Sardet poderia ter tido um «final» menos "platinado". O cantor confessou que chegou a pensar em desistir, mas resistiu a este complicado mundo da música portuguesa, agravado pela falta de ajuda de uma rádio cada vez mais sectorizada e competitiva.
Feitiço ou não, num país onde os fenómenos musicais estão restritos a carinhas larocas e vozes de duvidosa qualidade - gente lançada quase que "a pontapé" da ficção para a realidade - André Sardet veio dar um novo alento à boa música portuguesa. E que venham mais dez!
3 comentários:
Cara Dulce
Estou inteiramente de acordo.
Também para mim o André Sardet foi uma enorme revelação.
Assisti,em Novembro quase por acaso,ao espectaculo dele no Multiusos de Guimarães.
Onde fez uma excelente actuação (vestindo a gloriosa camisola do Vitória...esta é para o Gonçalo !)e foi logo uma revelação.
Entretanto comprei o cd,ouvi e voltei a ouvir,e em Dezembro quando assisti a novo espectaculo,desta vez em Albufeira,já o fiz na qualidade de verdadeiro fã.
Tem você toda a razão,venham mais dez !
Ora bem, liga-se um tipo a (nao ha respeitinho pela gramatica portuguesa nos comptutadores daqui...) net em Bishkek, Quirguizia, para ver como se anda a portar a miudagem do Lodo, e eis que vejo a nossa correspondente em Sevilha a elogiar o musico de Coimbra que ousou vestir a camisola do Vitoria de Guimaraes num concerto (a ofensa suprema para a Briosa, recordo)!!!
Ora bem, num pais com reminiscencias grandes do marxismo-leninismo, nao posso deixar de protestar ideologicamente, apesar da inegavel qualidade do rapaz!...
Dulce (vulgo, Bella): quando te vir, aperto-te o papo!
Luis: depois falamos :)
De Bishkek para o Lodo, com imagem de um quirguize qualquer, Goncalo Capitao (ler correctamente, pf).
Ate breve!
Eu ainda pensei em relembrar no post essa picardia blogosférica que teve lugar aqui no 'lodo' a propósito de André Sardet e as suas preferências clubísticas... mas logo pus de parte essa ideia.
Afinal, não me valeu de muito ;)
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