O nosso Ministro da Saúde tem uma tarefa árdua nas mãos: Salvar o Sistema Nacional de Saúde (SNS).
Pessoalmente considero que é um dos maiores conhecedores da realidade e dos problemas do SNS. É teimoso? É. Cometeu erros? Muitos. Mas quem é Ministro, ou melhor, quem toma decisões está destinado a errar aqui e ali. O importante é o balanço final… Apesar de faltar muito até ao final do presente mandato deste Governo, até ao momento a actuação do Ministro tem sido globalmente positiva (francamente mais positiva que no tempo do outro Eng… sim, o Gut… Gut… Guterres. Até custa dizer o nome e já estou com urticária!).
Dito isto, permitam que eu analise uma proposta que se encontra actualmente em discussão. Pretende o actual Ministro que determinados serviços assistenciais de saúde totalmente gratuitos para o utente passem a ser abrangidas pelas políticas de taxas moderadoras.
Na prática, o doente irá passar a pagar uma taxa moderadora em caso de internamento em enfermaria ou cirurgia em ambulatório.
Se por um lado as taxas devem servir para ajudar a colmatar o enorme défice financeiro que afecta a área da saúde, por outro lado tem tido um papel dissuasor da vinda de cidadãos ao Serviço de Urgência quando realmente não se trata de uma urgência médica… Será que ser internado ou ser submetido a uma intervenção cirúrgica é uma opção? Ou não será antes uma necessidade e, conquanto, um dever do SNS prestar este serviço ao doente? Será justo querer diminuir o valor na coluna das despesas à custa do doente que não tem outra opção senão entregar-se ao SNS?
Não tomo uma posição definitiva sobre esta matéria pois ainda não foram divulgadas os pormenores da proposta de lei, baseando-me apenas no que tem sido publicado pela comunicação social. Serve este post apenas como alerta… certamente que mais haverá a dizer sobre este tema. Até lá, opinem! Inté!
Pessoalmente considero que é um dos maiores conhecedores da realidade e dos problemas do SNS. É teimoso? É. Cometeu erros? Muitos. Mas quem é Ministro, ou melhor, quem toma decisões está destinado a errar aqui e ali. O importante é o balanço final… Apesar de faltar muito até ao final do presente mandato deste Governo, até ao momento a actuação do Ministro tem sido globalmente positiva (francamente mais positiva que no tempo do outro Eng… sim, o Gut… Gut… Guterres. Até custa dizer o nome e já estou com urticária!).
Dito isto, permitam que eu analise uma proposta que se encontra actualmente em discussão. Pretende o actual Ministro que determinados serviços assistenciais de saúde totalmente gratuitos para o utente passem a ser abrangidas pelas políticas de taxas moderadoras.
Na prática, o doente irá passar a pagar uma taxa moderadora em caso de internamento em enfermaria ou cirurgia em ambulatório.
Se por um lado as taxas devem servir para ajudar a colmatar o enorme défice financeiro que afecta a área da saúde, por outro lado tem tido um papel dissuasor da vinda de cidadãos ao Serviço de Urgência quando realmente não se trata de uma urgência médica… Será que ser internado ou ser submetido a uma intervenção cirúrgica é uma opção? Ou não será antes uma necessidade e, conquanto, um dever do SNS prestar este serviço ao doente? Será justo querer diminuir o valor na coluna das despesas à custa do doente que não tem outra opção senão entregar-se ao SNS?
Não tomo uma posição definitiva sobre esta matéria pois ainda não foram divulgadas os pormenores da proposta de lei, baseando-me apenas no que tem sido publicado pela comunicação social. Serve este post apenas como alerta… certamente que mais haverá a dizer sobre este tema. Até lá, opinem! Inté!
3 comentários:
Quanto às dúvidas sobre as taxas moderadoras, assino por baixo, mesmo no que diz respeito ao "wait and see".
No que concerne à apreciação do trabalho do prof. Correia de Campos, penso que te fica bem, mas tem cuidado, porque no nosso partido atitudes de Estado são confundidas com colaboracionismo, excepto se forem pactos presidenciais!...
Assim se pensa em grande, entre nós.
Mais um exemplo do socialismo puro e duro...
Grande Conselheiro :))) A minha promessa a ser aqui cumprida :p
Falar sobre este tema ctg é falar em desvantagem pois deves conhecer muito melhor a realidade do SNS. Vou atrever-me mesmo assim. O ministro da saúde é, de todos, o que me deixa, sinceramente, mais preocupada. Eu certamente que não terei a tua visão profissional mas tenho a social e essa, parece-me não estar a ser conseguida porque, para mim, e actualmente cada vez mais, o pobre é que precisa mesmo do SNS e com aumentos no básico do que é o Estado previdência, parece-me haver uma ruptura com o que queremos, no final das contas, da nossa nação. Mas isto, já sabes, é só uma opinião ;p
bjinhos
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