quarta-feira, 30 de agosto de 2006

Seringadas

Hoje discute-se a troca autorizada de seringas nas prisões portuguesas. Os ministros da Saúde, da Justiça e dos Assuntos Parlamentares tiraram o dia para decidir se devem transformar ou não os estabelecimentos prisionais em mega salas de chuto. Eu pergunto: e dedicarem-se a eliminar a droga das prisões, não?

4 comentários:

Gonçalo Capitão disse...

Desejo-te boas vindas ao "lodo"!
E, depois, felicito-te, porque entras logo, a meu ver, de forma polémica.
Discordo de ti, pois se é claro que no mundo ideal não haveria droga, prostituição, aborto e outros problemas em que as visões liberal e conservadora se confrontam, na verdade as situações existem e agravam-se, de dia para dia.
Continuo a defender uma forte aposta na prevenção e na repressão do tráfico de droga, mas, como plano de contingência, creio que a troca de seringas é uma medida positiva para reduzir riscos de contaminação, uma vez que os consumos existem.
Sugiro que leias o post do Ricardo Leite sobre a SIDA.

Rita disse...

Obrigada pelas boas-vindas :)
Reconheço o problema gravíssimo que é a SIDA mas continuo a achar que esta medida é mais uma achega ao facilitismo que grassa por aí. Não conseguimos eliminar a droga de recintos fechados e supostamente controlados por nós, distribuímos seringas para minimizar as consequências!
E ainda ninguém respondeu ao presidente do SNCGP quando levanta a questão das seringas serem usadas como armas contra os guardas prisionais...

Cochiuato disse...

Enquanto uma cambada de tontinhos pensar que é possivel acabar com coisas como a Tráfico de Droga, Prostituição, Pobreza, Corrupção, etc, etc, e continuarem a viver no mundo dos contos de fadas as mentalidades não evoluem.
Bom também é normal, porque o pessoal dos partidos é uma cambada de betinhos que não sabe bem o que é o mundo real.
Basta ver as profissões dos chulecos da nossa assembleia da republica.
Querem acabar com o tráfico de droga? impossivel... Querem evitar doenças transmissiveis através de seringas? Isso sim é possivel.

Gonçalo Capitão disse...

Só faltou enunciar um problema, além dos "chulecos" e epítetos do género: a falta de credibilidade de quem defende ideias atacando pessoas.