A propósito da despropositada intervenção de um eurodeputado polaco sobre os méritos de Salazar e Franco (se fosse um balanço histórico objectivo ainda podiamos pensar no caso; mas não era...), Fausto Correia (que tenho em boa conta), do PS, proferiu comentários bem interessantes, que o DN de hoje reproduz:
"Para o deputado socialista, ouvir intervenções como as de Marian Giertych é 'um preço que a democracia tem de pagar': 'ouvir as asneiras que alguns eleitos pela democracia atentam contra a democracia.' "
Concordo! Porém, voltamos a uma questão lateral, mas simbólica, da nossa Constituição: por que se proíbem partidos fascistas? Se está certo, não acham que uma ou duas das associações que se têm manifestado encaixam na descrição? E por que é que só se proíbe a extrema direita e não a extrema esquerda, em bloco ou individualmente?...
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