A medida de encerrar escolas do 1º ciclo que tenham menos de 10 alunos, pese embora os inconvenientes da deslocação e da perda de uma referência para muitas terras, é, há que dizer, uma ideia acertada, já que permite a socialização adequada dos alunos (no futuro, a sua cidadania será mais consistente), melhores estruturas de apoio social (por exemplo, cantinas) e mais acesso, designadamente, à prática desportiva.
De igual modo, a extensão do horário escolar nas idades mais jovens não só permite o acesso a actividades complementares (como a música, mas não apenas) que, hoje em dia, só gente de fortuna pode proporcionar a título particular, mas que tão boas consequências têm no desenvolvimento da personalidade, mas também uma medida quase invisível, embora estudada, de incentivo ao crescimento da natalidade, já que, compatibilizando os horários escolares com os dos pais do século XXI (percebo alguma resistência dos educadores e docentes, mas há que arranjar meio de aplicar esta decisão), deixarão de ser o ritmo de vida e carreira a operar como medidas de contracepção.
O que também não ficaria mal é, quando se faz notícia ou se fala sobre o assunto, reconhecer que foi com David Justino que as medidas agora, aparentemente, mais consensuais começaram a abrir caminho. Não é decisivo, mas é Just(in)o...
Sem comentários:
Enviar um comentário