segunda-feira, 8 de agosto de 2005

Descoberta da pólvora

Ouvi o Presidente da Câmara do Fundão chamar a atenção, com rara sobriedade dadas as circunstâncias dramáticas, para três pontos, em que me parece carregado de razão:
  1. A moldura penal para o "fogo posto" tem de ser agravada.
  2. Não podem saír em liberdade os acusados por este crime.
  3. Se o resto não resulta, há que dar competências às autarquias para a limpeza coerciva das matas.

De facto, por que é que isto se não faz? Será assim tão inusitado o que Manuel Frexes, com frontalidade, propõe?

Prefiro não acreditar na tese dos "interesses".

4 comentários:

Anónimo disse...

1- O problema não está na moldura penal. A moldura penal é proporcionalmente adequada. Serve o fim de prevenção, no entanto, reconheço que aumentar a moldura penal seria psicológicamente útil pois mostraria um aumento do nível de censurabilidade destas condutas o que poderia afastar desta conduta os potenciais criminosos. O que realmente falta são meios de vigilância, de investigação criminal e de combate preventivo aos fogos.
Eu acredito

Anónimo disse...

olha apesar de teres retirado o post deixa-me dizer pois ainda me lembro do que escreveste em último lugar.

Pensei que irias dizer "cubismo". Disseste clubismo e isso não me parece que haja, pois o adepto é leal à sua equipa...sempre.
Cubismo há imenso, não fora esta a arte de tornar recto o que é torto...
Sou também atento ao teu percurso (como de muitos outros militantes) e parece-me que se tivesse que te pôr alguma arte nas mãos, seria o impressionismo.
Um abraço deste teu companheiro de partido teu conhecido, aqui anónimo.

Gonçalo Capitão disse...

Excluí porque estávamos esclarecidos, mas tens o original à tua disposição.

Em termos artísticos, eu diria que prefiro impressionismo a dadaísmo, que abunda no PSD.

Quanto a ti, com esse olhar vigilante e essa mão dura sobre a diferença estílistica, que tal uma incursão no materialismo russo do século XX?

Nos fogos... Não serve a prevenção e a ressocialização é dúbia, em tempos de novos media.

Um abraço com fair-play e assinatura.

Anónimo disse...

Russo...nada que é Russo me cabe, muito menos o materialismo histórico.
Talvez o Autoretracto de DALI fosse algo a pensar. Mas isso já seria muita psicologia para uma conversa electrónica.
És realmente um impressionista, nem que seja pela altura (mas não precisas da altura para quem te conhece- tv os deputados da tua ex-comissão não queiram falar sobre isso eu sei), a tua imagem fica na memória.
Um abraço amigo (vá nada de intimidades - colega) de um jovem social democrata a quem dói o coração por olhar para o passado e ver o presente...
Ass: "João do Arco" queimado pela Santa Inquisição