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Há quem diga que Wyclef Jean impulsionou várias iniciativas para angariar fundos no pós-catástrofe e isso acabou por empurrá-lo até uma candidatura. Todavia, vozes contrárias também se fazem ouvir. O actor Sean Penn, por exemplo, veio acusar o cantor de oportunismo, alegando que aquele não participou nos esforços feitos para ajudar as vítimas do terramoto e, mais grave, acusou-o de ter desviado donativos na ordem dos 300 mil euros. A questão não é de agora, já que em tempos a organização a que presidia foi acusada de corrupção e o cantor acabou por reconhecer que houve «erros», embora afirme que deles não beneficiou. A isto acresce uma duvidosa situação fiscal de Wyclef junto das autoridades haitianas. Outros relembram que o cantor, embora nascido no Haiti, não vive ali há 30 anos e tampouco fala o idioma local.
Certo é que a candidatura da celebridade ainda vai dar muito que falar. E, mais certo ainda, é que para erguer um país da miséria e mudar-lhe esse rótulo de há muito, não basta música para os ouvidos. A ver vamos no que dá a partitura. Isto é, a candidatura.
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