quinta-feira, 25 de março de 2010

Declarações de voto de alguns dos accionistas da Lodo, SAD


GONÇALO CAPITÃO

“Apoio Pedro Passos Coelho, como fiz na última eleição. Creio que a sua juventude, o bom uso que faz da imagem e da comunicação e, sobretudo, uma agenda nova podem trazer uma esperança a Portugal.

Claro que partilho alguns receios sussurrados… Parece-me que defende um programa de cunho um pouco liberal, mas logo penso que as receitas mais sociais-democratas somente nos têm apenas mantido à tona, o que me parece pouco ambicioso.

Temo ainda uma nova geração de apparatchiks que aí vem. No entanto, a sua hora sempre chegaria e Pedro Passos Coelho talvez consiga moderá-los.

Como dizem os teóricos, a vantagem da democracia é que podemos sempre despedir os governantes, pelo que voto com confiança num amigo.”


DIOGO NOGUEIRA GASPAR

“Não sou militante do PSD mas, se o fosse, votaria em Paulo Rangel. Foi o único que conseguiu criar uma mensagem inovadora e séria para os principais desafios do país distinguindo-se, desde logo, dos seus adversários Passos Coelho e Aguiar-Branco (de Castanheira Barros espero muito menos!).

Não conheço de nenhum quadro do PSD, propostas políticas na área da Educação, que revelem tanto entendimento como o seu, e que a assuma como o verdadeiro instrumento da mobilidade social, contra um sistema em que, como ele descreve, «ou se é doutor, ou não se é nada» (com consciência do valor da escola pública e, sobretudo, dos erros do PS nesta matéria). Assume a prioridade estratégica da agricultura, quando chama um novo D. Dinis, e propõe medias para aquele que é o sector económico mais desprezado em Portugal. Tem consciência das assimetrias regionais no desenvolvimento do território, optando por reforçar os poderes dos órgãos existentes, sem se converter à regionalização. Conhece por inteiro os problemas de uma Justiça em que tribunais e juízes, se encontram cada vez mais instrumentalizados pelo poder político e reféns de algazarras mediáticas, prometendo-lhes mais soberania, e defendendo responsabilidades do o Presidente da República.

É cauteloso quando fala do Estado, assumindo como prioridade o combate à partidarização e promiscuidade dos interesses e definindo novos modelos de regulação. Evita uma revisão liberal – ele, a quem alguns apelidam de católico progressista, sabe que o PSD nunca foi, nem estatizante, nem liberal, mas antes o Partido da sociedade. Dito isto, é de referir ainda: também Paulo Rangel é um candidato jovem e, do seu perfil, há a reter acima de tudo que já provou que é possível ser um político ganhador, sem que para isso tenha reduzido a sua vida à sobrevivência partidária, sem que para isso seja o produto de um «exército alinhado».”


DULCE ALVES

“A pouco mais de 24 horas da eleição do próximo líder do PSD devo confessar que ainda não sei sobre quem recairá o meu voto, sendo que desconfio que o meu boletim vai mesmo parar à urna tal qual chegará às minhas mãos: em branco. Tudo porque do leque de candidatos não há um que me convença que tem capacidade para rejuvenescer o partido, e digo rejuvenescer não no sentido de renovar caras, mas antes de renovar ideias e de readquirir o vigor que o partido já teve e que outrora imprimiu à sociedade portuguesa.

Pedro Passos Coelho é aquele que mais me cativa, quer pela capacidade retórica, quer pela serenidade com que sempre se apresenta, enfim, pelo embrulho, reconheço. Mas é, porventura, aquele com que menos me identifico no plano ideológico, mormente, com o modelo liberal que defende (e então no que toca à Saúde...). Acresce a isto que muito temo o fiel exército que o acompanha, polvilhado de gente que não faz falta nenhuma ao partido, cumpre dizer. Contudo, acredito que por ser aquele que recolhe maior capital de simpatia fora do partido é, naturalmente, aquele que parte em posição mais favorável para um combate eleitoral próximo.

Por seu lado, Paulo Rangel até agrada pelo conteúdo, mas deixa muito a desejar pelo invólucro. Desde os laivos de arrogância à súbita sede de poder - rompeu o compromisso "Europa" que fizera com os eleitores, arrogando-se o Messias do Partido e isso, por si só, é lamentável. Já Aguiar Branco e Castanheira Barros, embora não se possa pô-los no mesmo saco, diria que pura e simplesmente não têm perfil, por razões notórias.

Em suma, não me sinto plenamente representada por nenhuma das candidaturas, motivo que me leva a votar em branco, esperando, contudo, que o eleito um dia destes me dê motivos para arrependimento. Seria bom sinal.”


JOÃO PEDRO CRUZ

“Eleições à presidência do PSD: eu acho acima de tudo que o PSD tem 3 bons candidatos. Podia dizer já que apoio um qualquer, apenas porque é o melhor… mas estaria a ser injusto para com os outros 2. Acho mesmo que existem bons e diferentes argumentos para apoiar um dos 3.

Confesso que não foi uma decisão fácil de tomar. Tive de pensar. Pensar bem… mas para ter a certeza que iria apoiar a pessoa certa analisei 3 pontos que considero fundamentais no panorama político actual:

1) Se as eleições legislativas fossem hoje, qual dos 3 candidatos melhor disputaria uma campanha eleitoral contra José Sócrates?

2) Sem focar o espectacularidade do discurso polido, qual dos 3 candidatos tem as ideias melhor arrumadas para definir estrategicamente um novo rumo para o nosso país – principalmente em termos económicos?

3) Qual dos 3 candidatos tem a capacidade de implementar as reformas necessárias no PSD… isto é, mandar uma série de pessoas para a reforma...?

Pois bem, acho que agora já ninguém tem dúvidas que vou apoiar o Pedro Passos Coelho.

Eu até não me considero uma pessoa com o pensamento extraordinariamente liberal. Não. Mas por outro lado, também não acho que as linhas conservadoras (por vezes de forma excessiva) nos levem, como nação, pelo melhor caminho.

Acreditem que a leitura do livro do PPC ajudou qualquer coisinha na minha decisão. Afinal de contas, é de mudanças que estamos a falar…”


RICARDO CÂNDIDO

“Sou daqueles que consideram que o PSD não se soube afirmar como alternativa ao PS nos últimos anos. Mais do que votar num candidato que poderá ser afecto à concelhia X ou à Distrital Y, é imperativo que dia 26 se vote no candidato que consideremos estar em melhores condições para levar o PSD ao governo de Portugal. E aí, valendo o valem, todos os estudos de opinião têm sido claros em colocar Pedro Passos Coelho (PPC) na linha da frente.

Numa altura em que o descrédito na classe política atingiu indicadores impressionantes, penso ser imperativo o PSD dar o exemplo, promovendo uma mudança geracional que represente uma nova forma de estar e de fazer política, assente na capacidade técnica, académica e cívica dos seus actores.

As regras actuais da arena política exigem visão de futuro nas ideias, empreendedorismo nos actos, discurso pedagógico com capacidade de mobilização, juventude que demonstre garra em querer fazer.

Entre as opções disponíveis creio que PPC é quem melhor representa a alternativa que o PSD necessita e que o País anseia. Encaro as cenas dos próximos capítulos com PPC como Primeiro-Ministro. E serão seguramente bons capítulos.”


ROSA MORETO

Nas últimas eleições o meu voto foi para Manuela Ferreira Leite, pelas razões que na altura apresentei. Também nessa altura considerei que Pedro Passos Coelho seria um bom candidato para vencer as eleições seguintes, embora não conhecesse ainda muito bem as ideias que defendia. Agora chegamos a novas eleições e tudo corria bem até que de repente os candidatos se multiplicaram e vieram de novo trazer a ideia de divisão do partido. Quatro candidatos pareceu-me um exagero numa altura em que o PSD precisa é de união e mudança. Como muitos militantes e simpatizantes do PSD, penso que a disputa se faz entre Coelho e Rangel, não estando aqui a querer desvalorizar o esforço e empenho de Aguiar Branco e Castanheira Barros. Penso que duas candidaturas eram suficientes, e até Paulo Rangel entrar na corrida o meu voto tendia para Passos Coelho. Depois fiquei na dúvida e lá fui ao congresso a ver se me decidia...e vim de lá ainda mais baralhada. Da dúvida entre Coelho e Rangel passei à dúvida entre um dos dois ou voto em branco. Depois vieram as conversas com colegas de JSD, cada um a puxar a brasa à sua sardinha...e eu continuava baralhada. Depois o meu voto começou a tender mais para P. Coelho (talvez porque a Páscoa está a chegar). Ontem até o fui ouvir aqui em Aveiro e não esteve mal...mas continuo baralhada.

Ok, basta! É que estou farta de escrever e não só estou eu baralhada como devem estar os curiosos que se deram ao trabalho de ler a minha confusa opinião. Tudo isto para dizer que ainda não sei como vou votar. Acredito que tanto Paulo Rangel como Passos Coelho têm qualidades importantes para liderarem o partido, mas também têm características que não me convencem e me deixam de pé atrás. Como não conheço nenhum dos dois pessoalmente, e as palavras... leva-as o vento, a minha dúvida agora é entre dar um voto de confiança a um dos candidatos ou votar em branco. No final de contas, o que espero é que a partir de sábado a mudança que o PSD precisa realmente aconteça!


RICARDO BAPTISTA LEITE

“Considero que é fundamental unir o Partido em torno de uma liderança que possa finalmente concretizar um projecto social democrata em Portugal... Só assim sairemos do marasmo político, económico e social em que o País está mergulhado. Nestes últimos anos, Pedro Passos Coelho rodeou-se dos melhores de cada sector da sociedade, organizou uma equipa e metodologias de trabalho, e apresentou um projecto concreto para Portugal. Desde a saúde à educação, da justiça à economia, da segurança social à cultura, a sua visão é clara e revejo-me na sua estratégia. Foi aquele que apresentou atempadamente e de forma estruturada o seu plano para o país, é independente da política, é intrinsecamente um social democrata e já demonstrou que possui a capacidade de liderança necessária para agregar e unir o partido e para enfrentar os desafios que nos esperam. Eu acredito que estamos a tempo de colocar Portugal no rumo do desenvolvimento, progresso e do crescimento sustentados. O fomento da criação de riqueza e a racionalização do papel do estado na sociedade terão que ser os pilares fundamentais da estratégia política que será, arrisco-me a dizer, de salvação nacional. Por tudo isto, urge MUDAR! Por Portugal, com convicção, EU APOIO e VOTO PEDRO PASSOS COELHO!”


MANUEL RODRIGUES

"Desde 74 que Portugal não atravessa condições económicas tão adversas. É fundamental termos uma liderança no PSD que dê coesão ao partido e que seja dinâmica e sóbria, capaz de ajudar a re-credebilizar o país junto das instituições internacionais (agências de rating entre outros) e simultâneamente ajudar a criar um clima propício ao relançamento económico. Acredito que Pedro Passos Coelho tem a melhor Equipa capaz de enfrentar os grandes desafios do país e do partido!"

1 comentário:

Diogo N. Gaspar disse...
Este comentário foi removido pelo autor.