terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Flash Mobs

É verdadeiramente surpreendente a capacidade de mobilização das pessoas para... a estupidez. Guerras de almofadas, meras coreografias ou até mesmo circular no metro sem calças - como sucedeu no Metro de Lisboa no passado dia 10, com 130 pessoas a roçar o traseiro nos demais passageiros. O móbil pode ser qualquer um, até o casamento entre homossexuais,desde que se dê nas vistas e que se capte a atenção daquela comunicação social que não vê notícia em mais nada.

As manifestações relâmpago até devem ter tido piada quando surgiram nos EUA há meia dúzia de anos, mas neste último ano voltaram a estar na moda de tal forma que agora até já causam náuseas. A meu ver, pura perda de tempo. E claro, uma patológica necessidade de dar nas vistas. Já no caso das empresas, diria censurável. Sobretudo quando estão em causa empresas em falência técnica ou empresas que negam prémios às trabalhadoras grávidas. Refiro-me à TAP (e à ANA), que nos dias 24 e 30 de Dezembro organizaram dois flash mob's na Portela, contratando bailarinos para tornar menos entediante o check-in dos passageiros. Notável. As coisas em que as pessoas se empenham!

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